Mensagens

A mostrar mensagens de julho, 2017

Falta esclarecer muita coisa no caso de Tancos.

Sou um leigo nestas coisas militares, mas desde do início que digo que esta história está mal contada. No entanto, fui Furriel Miliciano entre os anos de 1972 e 1974. Nesse período, passei pela guerra colonial na Guiné-Bissau. Penso que isso dá-me algum conhecimento de como funcionam as coisas no Exército, arma da qual fiz parte. As rondas são estabelecidas com tempo, não pode haver alterações, nem de horários nem das próprias rondas em si. Daí que não dá para perceber o que se passou em Tancos, com a suspensão de rondas durante 20 horas. É por isso que a história está mal contada! E se não é para acertar stocks de material de guerra utilizado em instrução sem autorização superior, então, poderemos estar perante a venda ilegal de armas por parte de alguém dentro da unidade. É necessário que as entidades militares e civis procurem esclarecer rapidamente o que se passou. A questão dos buracos na rede, não passa de uma brincadeira para tentar despistar as autoridades militares ...

Assalto aos paióis de Tancos

É no mínimo ridículo o que aconteceu em Tancos! Então os locais do país que deviam estar mais seguros, estão ao abandono? Como é que é possível que paióis militares, com diverso material de guerra esteja apenas protegidos com rondas militares de quando, em quando? E mais grave ainda, é o caso dessas patrulhas não levarem balas nos carregadores das G3, segundo um oficial superior do exército. E mais, esse oficial disse que ainda bem que não estão com carregadores de bala real, porque se matassem alguém, ainda seriam acusados de uso inadequado de meios. Será que os militares não têm de proteger as suas unidades, com todos os meios que têm ao dispor? Será que algum juiz manda um militar para a cadeia, porque no exercício do seu dever de defender o quartel ou outra unidade militar, acaba por matar o invasor? E numa situação dessas, porque é que o militar tem de ser julgado? As autoridades militares deste país, não têm desculpa para este acto. Se não existe soldados suficie...