Maria Luís e incompatibilidades

Parece que esta coisa de ter políticos que poderão ser corruptos ou que ponham os seus interesses acima dos interesses públicos, não é coisa para acabar tão cedo. Depois temos aquela “gente” que só ataca os outros de levarem o país para a bancarrota, que são despesistas etc., etc..
Pois,  Maria Luís Albuquerque, a mulher dos swaps, que contratou alguns mas diz que não, que mentiu na comissão de inquéritos do caso swaps, como ficou provado, mas que não se demitiu. Agora, também diz que não existe incompatibilidade em exercer o seu mandato de deputada e ser administradora da Arrow Global.
Não é eticamente aceitável que a ex-Ministra de Estado e das Finanças, que esteve envolvida no caso BANIF até aos ossos, tendo a Arrow Global comprado créditos ao BANIF no tempo da senhora Ministra, ir agora trabalhar para essa empresa.
Quer voltar a trabalhar fora do Parlamento, abandona o cargo de deputada. Não fica ligada aos assuntos do Estado e a trabalhar para uma empresa, que poderá voltar a comprar activos da banca nacional, devido a informações privilegiadas da senhora deputada Maria Luís Albuquerque.
Esta situação não é um caso exclusivo de Maria Luís Albuquerque, há outros deputados com os mesmos privilégios na Assembleia da República. Deputados, que são sócios de determinados escritórios de advogados e que, depois, são escolhidos para fazer assessoria em empresas públicas. É um mal que continua, devido à Comissão de Ética não funcionar com isenção e imparcialidade.

Caos como o de Maria Luís Albuquerque não vão deixar de aparecer novamente, porque a promiscuidade entre a política e as empresas é muito grande.

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