Viva a petinga e os jaquinzinhos
Pergunto, não compete ao
Governo fazer fiscalização no mar, para que não seja pescado peixe abaixo do tamanho
legal?
Se é, porque é que não se
faz essa fiscalização?
Porque se compraram
submarinos em vez de mandar fabricar barcos nos Estaleiros de Viana do Castelo,
para esse fim!
Pedir aos portugueses para
fazerem boicote à compra de peixe miúdo, como “petinga” e “Jaquinzinhos”, é a
mesma coisa que perguntar ao cego se não quer ver. Pois, não deve haver
portugueses, que não se deliciem com tamanha iguaria, “petinha” e jaquinzinhos”
todos os portugueses adoram.
Deixemos a questão da
degustação de lado.
O secretário de Estado, pede
aos portugueses para deixarem de consumir peixes de tamanho ilegal. Não compete
à Marinha a fiscalização no mar dessas normas legais?
Para que é que temos Marinha?
Para brincar às guerras, como quando aconteceu o golpe de Estado na
Guiné-Bissau?
A compra dos submarinos,
deve estar a dar muitas dores de cabeça ao Paulo Portas, que deve ser
confrontado diariamente com os custos de manutenção desses dois “barquinhos”.
Em contrapartida, para Portugal, fazem falta navios patrulha oceânicos, que
estavam encomendados aos Estaleiros de Viana do Castelo e a sua encomenda foi
anulada. Essa encomenda daria trabalho aos trabalhadores do Estaleiro para
diversos anos, mas como se gastou dinheiro em “supositórios de Paulo Portas”,
que não servem para nada, deixamos de fabricar 10 navios patrulha oceânicos e
ainda sobravam 300 milhões de euros.
É devido a decisões desta
natureza, que Portugal está de “tanga”, mas dentro do aparelho de Estado,
ninguém está preocupado com ética e com valores de cidadania, pelo que o
exemplo tem sempre de vir de cima e não pedir a quem tem de obedecer a ordens e
às leis, que não comprem isto ou aquilo, que denunciem este ou aquele acto
ilícito. Se o próprio Governo, não acredita na ética política e faz nomeações
de governantes que não devia, não tem moralidade, para exigir aos portugueses
ou aconselhar estes a não fazer isto ou aquilo.
Com isto, termino, a dizer
que não deixo de comprar e comer “petinga e jaquinzinhos”, que adoro e não
deixo deitar fora, após a sua pesca ilegal, porque já que foram pescados e
postos à venda, o melhor é comer hoje, porque amanhã, não sei se terei dinheiro
para os comprar, porque com governantes destes, o melhor é aproveitar as coisas
enquanto não nos roubam mais.
PS. Já me esquecia, o polvo
pequeno das rochas é uma delícia e também como sempre que posso e o arranjo!
Governo
quer peixes abaixo da dimensão mínima fora do prato
LUSA e PÚBLICO 06/02/2013 -
11:06
Secretário de Estado do Mar
diz que estão a ser preparadas campanhas de promoção de espécies sustentáveis,
com um apelo para que os portugueses não comprem peixes de tamanho ilegal.
O Governo vai apelar aos
portugueses para que não comprem peixe abaixo das dimensões mínimas legais.
O secretário de Estado do Mar,
Manuel Pinto de Abreu, disse à agência Lusa que estão a ser preparadas
campanhas para incentivar o consumo de algumas espécies, mas também para
alertar para a importância de poupar os juvenis, de modo a permitir a
sustentabilidade da pesca.
“Estamos a preparar-nos para
fazer campanhas não só de promoção de outras espécies, que estão a ser
identificadas, mas também de sensibilização para medidas de preservação dos
‘stocks’, como por exemplo, a não aquisição de espécies abaixo das dimensões
mínimas”, disse Manuel Pinto de Abreu à agência Lusa.
A pesca de juvenis,
principalmente em espécies com problemas, “é um meio muito eficaz de levar a
danos irreversíveis na sustentabilidade das pescarias”, salienta o secretário
de Estado. “Essas práticas devem ser feitas dentro dos limites consentidos”,
completa.
Os tamanhos ou pesos mínimos
permitidos para cada espécie de peixe, molusco ou crustáceo estão definidos por
um regulamento europeu. Por exemplo, as sardinhas devem ter pelo menos 10
centímetros (cm), os carapaus 15 cm, a lula 10 cm e o polvo 750 gramas.
Mas para algumas espécies –
como a sardinha, o biqueirão, o arenque, os carapaus e a cavala – é permitido a
captura de uma quantidade limitada de
peixes abaixo do tamanho legal, normalmente até 10% da quantidade total
pescada.
“Normalmente, há muita
vontade de que essa quantidade seja acrescida”, diz o secretário de Estado,
referindo que o ‘jaquinzinho’ e os polvos pequenos “têm um valor comercial
elevado”.
O governante lembrou que tem
vindo a decorrer a promoção de outras espécies, como aconteceu com a cavala,
cujo consumo aumentou cerca de 30%, passando a ser o peixe mais capturado nas
águas portuguesas.
A pesca sustentável é o
objectivo de uma série de alterações propostas na reforma da Política Comum de
Pescas (PCP), votada em Junho do ano passado pelos Estados-membros da União
Europeia, e que o Parlamento Europeu está hoje a analisar. Entre as principais
novidades está a proibição de descartar peixes em alto mar e a introdução de um
sistema de concessões comercializáveis de pesca.
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