Mais cortes para os pensionistas e reformados
O Governo não tem emenda e
sempre que o Tribunal Constitucional chumba uma Lei, estes ditadores voltam à
carga sobre os pensionistas e reformados. Até parece que esta classe de
pessoas, não descontaram para receberem
na velhice o que andaram a semear durante muitos e muitos anos, ao contrário de
muitas pessoas ligadas à política, que fizeram descontos durante pouco tempo,
como por exemplo:
Assunção Esteves, Presidente
da Assembleia da República, reformou-se aos 42 anos de idade, porque estava muito
cansada. A sua pensão é de 2.800,00 euros.
Miguel Relvas, destacado
pelo Governo para o Brasil, talvez a passar férias devido às suas vigarices de
quando era deputado, que tinha umas quantas moradas, para auferir ajudas de
custo e das suas viagens fantasma, com o fito de "sacar" mais uns
cobres à Assembleia da República. Reformou-se aos 51 anos de idade, quando
fazia parte deste Governo vergonhoso.
Macário Correia, outro
destacado político do PSD, que se
reformou aos 55 anos de idade e pediu a subvenção vitalícia ao Parlamento.
Como estes existem muitos mais em condições idênticas. No entanto, o
Governo, apenas e só vê como possíveis contribuintes os reformados e
pensionistas que andaram uma vida inteira a descontar para a Segurança Social.
Espero que o Tribunal Constitucional lhes mostre que o caminho não é
este, que já chega de roubos aos reformados e pensionistas. Agora que se virem
para quem está a ganhar com toda esta situação, que são as grandes empresas e
os bancos.
Estes governantes de meia
tigela, também gostam muito de falar na sustentabilidade da Segurança Social,
esquecendo-se que foram os diversos governos, que para taparem os seus buracos
orçamentais, foram buscar fundos de pensões, à banca e aos
seguros e todas essas pessoas passaram a receber a sua pensão pela
Segurança Social, sem que tenham descontado
1 cêntimo para essa instituição. Estão em causa milhares de milhões de euros de
fundos de pensões. Portanto, o Governo que devolva esse dinheiro à Segurança
Social, para que esta possa pagar as
reformas desses funcionários da banca e dos seguros.
Esta cambada de energúmenos
está pura e simplesmente a tentar salvar as suas reformas, sacrificando todos
aqueles que se estão a reformar agora e os que já se reformaram há tempos
atrás.
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