Como fica a credibilidade dos políticos?

A credibilidade da política neste país não consegue crescer. Temos um Governo, que já fez três Orçamentos de Estado (OE), mas nenhum  deles passou incólume no Tribunal Constitucional (TC). Pedro Passos Coelho não consegue fazer um OE que de acordo com a Constituição da República. Será assim tão difícil cumprir a Lei fundamental do país? Para este Governo sim.
No entanto, deveríamos ter no Presidente da República (PR) o garante do cumprimento da Constituição, mas isso não acontece, porque tem de ser sempre os partidos da oposição a pedir a fiscalização sucessiva do OE, porque o PR não o faz. Quer isto dizer, que este senhor que ocupa o Palácio de Belém já devia ter pedido a sua demissão, porque não cumpre o juramento que fez no acto de posse. Por outro  lado, a incompetência destes governantes, só têm prejudicado o país e os portugueses. Tomam medidas avulso, umas atrás de outras, sempre de forma a prejudicar o crescimento económico, isto porque, depois do chumbo do TC, acabam por aumentar impostos. Fazendo com que a economia se retraia e como tal, não aparecem as receitas que tanto esperavam, logo, sendo necessárias mais medidas de austeridade. Estamos sempre na situação de uma pescadinha de rabo na boca.
Este Governo, apesar de perder eleições de uma forma muito clara, com números que fazia qualquer líder por o lugar à disposição de quem de direito, este não o faz, acha que tem toda a legitimidade de continuar a governar mal e contra a Constituição da República. É precisamente por isso, que a abstenção neste país ultrapassa os 60%, porque a credibilidade de quem nos governa é muito má e não parece que vá melhorar.
Se todos os governos que tivemos desde a última revisão Constitucional, fizessem OE que não passassem no crivo do TC, então sim, haveria um problema com a Constituição da República, mas não é o caso, só este Governo é que tem esse problema, mas ao mesmo tempo tem um cúmplice no Palácio de Belém, o que é muito mau para a democracia e para a credibilidade da política.
O caricato de tudo isto, é que temos de ter um TC, que além de julgar, tem de tomar algumas medidas políticas para não prejudicar demais o Governo, ou seja, as inconstitucionalidades cometidas, deveriam ter sido com retroactividade a Janeiro, mas como estamos praticamente a meio do ano e isso iria por as contas públicas num caos. Então, os juízes do TC, acharam por bem não fazer essa retroactividade e só fazer  efeito a partir de agora. Isto porquê?
É muito simples, porque este Governo é vingativo e quando são afrontados pela LEI, a seguir fazem pior aos mesmos do costume. Aumentam brutalmente os impostos de forma a que aqueles que estavam a ser prejudicados, continuem a sê-lo, numa proporção ainda maior.
Se numa situação destas, o ideal seria ir buscar dinheiro aqueles que ainda não foram atingidos por esta crise, tais como Parcerias Publico Privadas, as rendas excessivas da energia, voltar a por em vigor o Imposto Sucessório, ir buscar receitas às grandes fortunas que continuam a crescer nesta crise. Mas não, é mais simples ir buscar dinheiro aos pensionistas, desempregados, doentes e funcionários públicos.

Estes políticos não prestam mesmo!

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