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A mostrar mensagens de abril, 2013

O cangalheiro de Portugal

Vítor Gaspar não deixa de ser o cangalheiro da economia portuguesa e o mais interessante nesta coisa da coesão, é que ao mesmo tempo em que Vítor Gaspar está no Parlamento na Comissão de Finanças, a dizer que vai aumentar a austeridade para 4700 milhões de euros, o Ministro da Economia Álvaro dos Santos Pereira está na sala ao lado a falar de crescimento económico, para o mesmo período. Se isto não fosse trágico, até seria para rir, um Ministro a contradizer o outro e depois o Primeiro-ministro diz que existe uma forte coesão na coligação e no Governo. Realmente, todos nos apercebemos que existe tudo menos coesão e pedirem que os portugueses aceitem tudo isto de bom agrado, é pedir demais. A cobardia deste Governo no anúncio das medidas de austeridade é mais que evidente, pois amanhã é o 1.º de Maio, dia do trabalhador e não seria muito conveniente para o Governo, que devido ao anúncio de despedimentos de funcionários públicos, cortes nas pensões e aumento da idade da reforma, foss...

Vítor Gaspar quer ser cordeiro com pele de lobo

Vítor Gaspar continua igual a ele próprio, ou seja, quer continuar a empobrecer os portugueses e a roubar o povo de tudo o que conquistaram ao longos dos últimos 39 anos. Sendo ele amigo do senhor Schäubler nazi convicto, Gaspar não deixa de ser outro igual em termos ideológicos, pois são farinha do mesmo saco. Já toda a gente viu e escreveu que esta política não faz com que os países do Sul da Europa saiam desta crise, que em grande parte não foi provocada pelos respectivos países do Sul. A Europa não assume as desigualdades que existe no seu seio, nem quer que haja a dita solidariedade entre os países mais ricos (os do Norte da Europa) para com os mais pobres (a periferia e países do Sul da Europa). Portugal tem um grande problema, é que existem ministros na composição do Governo, que fazem parte ou fizeram, dos quadros de bancos como o Goldman Sachs e Vítor Gaspar do próprio BCE. Assim sendo, que a mentalidade de castigar quem gastou muito para encher os cofres desses mesmos ban...

O PIN da Bandeira Nacional e o cravo vermelho

Gostaria de saber o verdadeiro significado dos membros do Governo, andarem, com um PIN da Bandeira Nacional na lapela do casaco. Será que isso quer dizer que são mais portugueses que os restantes cidadãos? Ou será que pretendem dizer e mostrar aos portugueses o seu patriotismo, que são defensores da democracia, da dignidade dos portugueses e que lutam em prol de melhores condições de vida para os seus concidadãos, será isso? Não me parece. A impressão que tenho, é que são uns vendidos e que o PIN da Bandeira Nacional, que é o mais alto símbolo da Nação, está a ser desrespeitado por estes políticos que tudo fazem para a destruição do país e da sua gente. Uma coisa é certa, quando entraram para o Governo, encontraram Portugal melhor, que aquilo que vão deixar no momento da sua saída, disso não tenho dúvida nenhuma. Ontem, nas comemorações do aniversário da revolução dos cravos, alguns membros do Governo e do PSD, passaram a usar juntamente com o PIN da Bandeira Nacional, um cra...

Como é que se tapa um buraco de 3 mil milhões de euros?

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Parece impossível que num país que está sob resgate há dois anos, haja quem provoque danos nas empresas públicas, que interferem com a vida colectiva das pessoas. Esta questão das (swaps), nome muito pomposo para garantir à banca o rendimento acima da média, nos financiamentos efectuados nas empresas públicas, tais como REFER, METRO DO PORTO, METRO DE LISBOA, CP, STCP, que agora estão com uma cratera de mais 3 mil milhões de euros. Pergunto, ser gestor de uma empresa pública só dá benefícios? E quando esses gestores que ganham muito dinheiro mensalmente, mais cartão de crédito dourado, mais viatura de alta cilindrada para uso total, etc, etc, não têm de ser responsabilizados judicialmente pela sua gestão danosa? Quem paga os prejuízos causados ao erário público pela opção de garantir à banca determinada taxa de juro? É preciso urgentemente, arranjar uma cadeia, onde se prendam estes indivíduos que são todos excelentes gestores, porque não é o dinheiro deles que está em jogo e...

Política de austeridade atingiu o limite

Depois de dois anos de austeridade violenta em alguns países do Sul da Europa, Durão Barroso, vem por fim, dizer alguma coisa de útil aos seus parceiros do poder da Comunidade Europeia. Segundo Durão Barroso, a austeridade “atingiu os seus limites”, julgo que é um pouco tarde para o Presidente da Comissão Europeia venha dizer isso, mas como diz o ditado, mais vale tarde que nunca. Durão Barroso considerou, em Bruxelas, que as políticas de austeridade não tiveram aceitação social, conduzindo a tensões na Europa. E “uma política que é apenas vista como austeridade é claro que não é sustentável”, alertou, segundo o semanário . [i]   Verificar ao fim de dois anos consecutivos de aumentos brutais de impostos, da destruição da nossa massa empresarial, das centenas de milhares de postos de trabalho destruídos, enfim, da destruição da frágil economia portuguesa, que é insustentável com esta política, apenas vista com austeridade, acho que é um pouco tarde, porque muitas pessoas já...

O resultado da austeridade

O desespero de quem não tem trabalho e não consegue o sustento da família leva as pessoas ao desespero. É impressionante o número de suicídios só durante o primeiro trimestre do ano. As duas zonas onde se perdeu mais emprego, são exactamente os locais onde houve mais suicídios, que totalizam 163 das 235 pessoas que cometerem o suicídio durante o primeiro trimestre. Quando se ouve os membros do Governo nomeadamente o Primeiro-ministro e o Ministro de Estado e das Finanças a falar em cortes do Estado social, nem sequer estão a pensar no desespero que provocam às pessoas de parcos recursos e com as medidas adoptadas, atiram para o suicídio mais umas quantas pessoas. Esta falta de sensibilidade que existe entre esta ideologia seguida por estes governantes e a dos partidos de esquerda, faz toda a diferença e no fim de tudo isto, pergunta e para quê? Que resultados foram obtidos com esta política? Diminuiu-se o défice público? Passamos a dever menos aos nossos credores internacionais? ...

Substituição de austeridade, por outra austeridade e fica tudo na mesma

A Conferência de Imprensa do Governo desta manhã, pouco ou nada nos disse, isto porquê? Primeiro: parece que o Governo está completamente à deriva, ou seja, todos empurram de uns para os outros as respostas, porque ninguém tem certeza de nada. Segundo: pela primeira vez se fala em taxar as PPPs, mas opta-se pela negociação. Correcto, peca por tardia essa medida. Há muito que economistas deste país deram esse palpite ao Governo, mas este fez sempre ouvidos moucos para tais opiniões. Terceiro: não se falou em cortes nas rendas excessivas da energia, que continuam demasiado elevadas. (Abebe Salassie afirmou-o na sua última entrevista) Quarto: nada do que foi apresentado provoca crescimento na economia, até pelo contrário mais recessão, ou seja a devolução do subsídio de Natal, será para acerto de retenção na fonte de IRS, pelo que os funcionários públicos, pensionistas e reformados, pouco ou nada irão receber no final de Novembro, referente ao subsídio de Natal. Quinto: em rel...

Governo cada vez mais só.

António José Seguro, anunciou há minutos atrás, que continua a divergência entre Governo e o PS, na forma de sair da crise, ou seja, não existe entendimento entre a maioria e o principal partido da oposição. Assim sendo, acho que o Primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, vai aproveitar na mesma esta oportunidade, para dizer que o PS é o responsável pelo segundo pedido de resgate à troika. Se eventualmente, o PS, tivesse optado pela ajuda ao Governo, ficaria na mesma colado ao pedido que vai ter de ser feito, porque a vitimização do Governo: primeiro com o Tribunal Constitucional e agora com o PS, por não aceitar o diálogo no corte de 4.700 milhões de euros, este valor está sempre a crescer. Hoje de manhã no Fórum da TSF, 73% dos portugueses que deram a sua opinião nesse fórum, pretendem a rotura com a troika e que a dívida seja renegociada, que é exactamente o que este Governo não quer. Pelos vistos, António José Seguro, tem mesmo razão em não ter ajudado o Governo nas suas preten...

Fecham lojas, aumenta o desemprego

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José Luís Arnaut do PSD e barrosista convicto, defendeu hoje no Jornal das Nove da SIC Notícias, que, as pequenas e médias lojas que estão a fechar no país, nada têm a ver com a actual política. As lojas fecham, porque o aumento de impostos, provocou uma recessão, que já não se via há décadas. As falências são em catadupas, mas estes senhores da política que viraram a comentadores televisivos semanais, dizem apenas e só, aquilo que lhes interessa dizer em termos de cativar adeptos para uma campanha eleitoral, que possa vir dentro de algum tempo. Portugal vive quase exclusivamente do mercado interno, a troika não percebeu essa situação, o Governo, pelos vistos, também não, pelo que o encerramento de pequenas e médias empresas, foram mais que muitas, isso, originou o aumento desmesurado do desemprego, inscritos nos Centros de Emprego e Formação Profissional, já está num milhão, mas existem mais 500 que não estão registados, por não terem qualquer vantagem nesse registo. No caso dos d...

A missão de Vítor Gaspar

Se algum tivesse tido alguma dúvida das ideias de Vítor Gaspar em relação aos portugueses, hoje, ficava a saber que este senhor é mais troikista que a própria troika e que tudo o que estamos a passar, foi encomendado pelo senhor Schäubler e que Vítor Gaspar está cá exclusivamente para fazer cumprir esse castigo. Quem não acredita que veja o vídeo da televisão irlandesa. Depois de este vídeo passar, o que este senhor devia fazer era demitir-se, ou então passar a ser perseguido de toda a forma e feitio pelo povo.

Ter ou não ter legitimidade para continuar a governar

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Ter ou não ter legitimidade para continuar a governar, depende da vontade popular, isto em democracia. Caso o Governo não aceite a vontade popular, quer dizer que estamos numa ditadura: parece-me obvio que o que se passa em Portugal é mais ou menos uma situação de ditadura institucional, ou seja, o Governo foi eleito por eleições democráticas, no ano de 2011, em que o Partido Social Democrata (PSD) teve 38,65% dos votos expressos, mais 11,70 do Centro Democrático Social (CDS), contra 28,06% do Partidos Socialista (PS) e 7,91% do Partido Comunista (PC) e ainda, 5,17% do Bloco de Esquerda (BE). Estes resultados dão uma legitimidade de governação, mas tudo o que o Governo tem feito, alterou substancialmente a base de apoio, ou seja, se hoje houvesse um acto eleitoral, o PSD em conjunto com o CDS, não conseguiam ultrapassar o PS. E o PS mais PCP e BE, conseguiam obter uma maioria de 56%, ou seja inverte-se completamente os resultados eleitorais de 2011, o que pode ser confirmado pelo grá...

Já nem no PSD acreditam neste Primeiro-ministro

Quanto mais leio, mais refino as minhas ideias acerca das declarações do Primeiro-ministro, em relação ao chumbo do Tribunal Constitucional (TC), a parte de Orçamento de Estado (OE). Na altura escrevi quase de imediato o que me ia na alma em relação às declarações do Primeiro-ministro. Hoje, depois de ter lido muitas opiniões, ter ouvido na televisão outras, nomeadamente de Pacheco Pereira (Quadratura do circulo), fico com a ideia que até fui muito benevolente na minha opinião. Vítor Gaspar, não deixa de ser um economista muito incompetente, isto está completamente claro. Não é por acaso, que todas as suas previsões correram mal, ou seja, não acertou uma. Podem dizer que a economia não é uma ciência exacta, mas quanto mais previsões ele faz, menos acerta. Portanto, a isto, chama-se incompetência. Depois vem a vitimização pela decisão do TC, quando no fundo a culpa é pura e simplesmente do Governo por ter efectuado um OE inconstitucional, pela segunda vez consecutiva. Manuela ...

Troika trás na bagagem segundo resgate.

É interessante que este Governo já não consegue esconder o que lhe vai na alma. Como diz o povo “ não há fumo sem fogo”, isto para referir que já se ouve o Governo falar em segundo resgate há algum tempo atrás, mas como forma de pergunta ao PS. A decisão do Tribunal Constitucional (TC), não foi mais que um pretexto de lançar abertamente para a opinião pública, a ideia que será necessário um segundo resgate devido às medidas adoptadas pelo TC. Quem ouve o Primeiro-ministro falar, se não estiver informado, e hoje em dia, só não se informa quem não quer, até pode pensar que o TC foi injusto. Isso não é verdade. O TC existe para fazer cumprir a Constituição e as medidas chumbadas pelo TC, seriam em qualquer país democrático, logo, quer dizer que o Governo é que fez um Orçamento de Estado (OE) errado, aliás, foi bem criticado por isso, através de opiniões de constitucionalistas e de vários economistas. O interessante de toda esta situação, é que agora, algumas das pessoas que opinaram c...

O aprendiz de ditador

Faz tempo, que perdi o respeito pelo Primeiro-ministro, pelo Gasparzinho e pelo Presidente da República. O primeiro, não passa de um aprendiz de ditador, daí, tratá-lo muitas vezes por nazi, o segundo está na mesma linha de Passos Coelho, possivelmente, até será o orientador ou mentor, quanto ao terceiro, é a múmia, que já tem dificuldade mental, de pensar e de agir (já tem aquele cérebro tão enrugado e empedernido, que a sua faculdade mental, ficou muito atrofiada). Apenas serve para fazer degustações! Tudo isto, a prepósito de o Primeiro-ministro, pretender atirar para cima do Tribunal Constitucional, com as culpas da reprovação de 4 artigos do OE de 2013, que foram considerados constitucionais. Ora bem, quem fez este OE, foi o Governo, o TC é o garante da Constituição da República, já que o Presidente da República optou pela parte mais fácil, que foi, empurrar para o TC, a decisão política que lhe pertencia por direito, em defesa da constituição e pela qual jurou defender, aquan...

A pressão sobre o TC, acabou por ter algum resultado

A Vice-presidente Parlamentar do PSD Teresa Coelho, acaba de dizer em directo da Assembleia da República, que, o TC está a empurrar o Governo a aumentar novamente os impostos. Será que esta senhora sabe o que está a dizer? Mais impostos, implica mais falências, mais desemprego, logo, mais despesa pública. É caso para perguntar, onde é que estes deputados do PSD, andaram a estudar e procurara saber o que é que estudaram. O Relvas, todos nós sabemos, que tirou a sua licenciatura sem andar na universidade, mas dos restantes deputados do PSD, que se saiba, todos estudaram e as suas habilitações não foram “compradas”, através de tráfico de influências. Não acredito que o Governo não estivesse à espera do chumbo do TC, pelo menos dos artigos em causa. Pessoalmente, até estava a contar com mais uma inconstitucionalidade, que era mais ou menos unânime, que era o artigo sobre a taxa de solidariedade das pensões e reformas. Portanto, o Governo até teve sorte neste sentido, porque podia aumen...

A legitimidade de governar...

Cavaco Silva relembrou o "chumbo" da moção de censura na quarta-feira, caracterizou-a como um ato de confiança da Assembleia da República no Governo e, por isso, "o Governo tem toda a legitimidade" para continuar. Fonte: http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=3148388 Estas palavras de Cavaco Silva, até poderiam ser consensuais, se o Presidente em vez de pedir a fiscalização sucessiva do OE de 2013, tivesse pedido a fiscalização preventiva. Não é por nada, é que nem o pai morre, nem a gente almoça. A Justiça em Portugal é o que é, demora, demora, demora, como se os juízes fossem pessoas demasiado ocupadas. Qualquer caso, que deveria demorar um tempo relativamente curto, demora anos a ser resolvido, vejamos o caso “Casa Pia”, o caso dos “submarinos”, o caso “Freeport”, o caso “Portucale”, o mais escandaloso de todos, o caso “BPN”: todos demoram tempo de tal forma, que a partir de determinada altura, não vejo nos juízes capacidades de condenar seja ...

Para quê existirem tribunais, se as decisões destes não são para cumprir

Não há dúvida que este Governo se está marimbando para as Leis do país, mais nem sequer quer saber das decisões dos tribunais. Isto vem a propósito de o vice-presidente do PSD dizer o seguinte: "Parece-me que a grande dúvida não é saber o que pensa o PSD ou o que pensa o Governo da decisão do Tribunal Constitucional, é saber o que pensam aqueles que suscitaram a questão e se têm neste momento noção das alternativas para superar um eventual problema relacionado com alguma linha orçamental". Para Moreira da Silva, tanto o Presidente da República, como os partidos da oposição, que pediram ao TC a fiscalização sucessiva do OE de 2013, não o deveriam ter feito, a não ser que tivessem uma alternativa. Pois a questão deve-se por ao contrário, ou seja, o Governo não devia pelo segundo ano consecutivo apresentar OE com inconstitucionalidades e ao fazê-lo, deveria ser punido por Lei por desrespeito ao Tribunal. Depois existe outra situação a considerar, ou seja, o TC apenas tem a...