Vítor Gaspar quer ser cordeiro com pele de lobo


Vítor Gaspar continua igual a ele próprio, ou seja, quer continuar a empobrecer os portugueses e a roubar o povo de tudo o que conquistaram ao longos dos últimos 39 anos. Sendo ele amigo do senhor Schäubler nazi convicto, Gaspar não deixa de ser outro igual em termos ideológicos, pois são farinha do mesmo saco. Já toda a gente viu e escreveu que esta política não faz com que os países do Sul da Europa saiam desta crise, que em grande parte não foi provocada pelos respectivos países do Sul. A Europa não assume as desigualdades que existe no seu seio, nem quer que haja a dita solidariedade entre os países mais ricos (os do Norte da Europa) para com os mais pobres (a periferia e países do Sul da Europa).
Portugal tem um grande problema, é que existem ministros na composição do Governo, que fazem parte ou fizeram, dos quadros de bancos como o Goldman Sachs e Vítor Gaspar do próprio BCE. Assim sendo, que a mentalidade de castigar quem gastou muito para encher os cofres desses mesmos bancos, os executores da política em Portugal, ainda não estão satisfeitos com tudo o que têm destruído até à presente data. Destruição de empresas, logo de postos de trabalho, retirar o poder de compra aos cidadãos, num país que a sua economia vive quase exclusivamente do mercado interno, as exportações não servem para o sustento do país, porque não temos indústria suficiente, nem sequer somos competitivos nas nossas exportações. Quando aparece recentemente, números que indicam aumento das exportações em relação às importações, isso deve-se exactamente pela quebra do poder de compra dos portugueses, pois quem não tem dinheiro não tem vícios, ou seja, se os portugueses estão mais pobres, deixam de comprar produtos que se importam, tais como computadores, automóveis, telemóveis, etc., etc…
Apesar de Vítor Gaspar dizer que concorda com as palavras de Durão Barroso, quando este disse e no dia seguinte repetiu, que nos países do Norte dizem que os povos do Sul, são preguiçosos e que não trabalham e que isso não corresponde à verdade e que é preciso haver mais solidariedade para com os povos do Sul, e, que a austeridade tem um limite e que já se ultrapassou esse limite, vejo com uma certa mágoa, que Vítor Gaspar não passa de um mentiroso compulsivo e um carrasco que sente prazer no poder que tem nas mãos para fazer sofrer os portugueses.
Tudo isto a prepósito do passado Conselho de Ministros de sexta-feira, que pelos vistos ninguém se entendeu. Pelo menos o Semanário Expresso noticiou[i], na sua edição on-line. Pelos vistos, na próxima terça-feira, vamos ter a continuidade desse Conselho de Ministros, possivelmente de mais uma 9 horas seguidas, quando seria muito fácil de resolver o corte do Tribunal Constitucional, isto é, a casmurrice do Governo, pois pelo segundo ano consecutivo, fez um Orçamento de Estado inconstitucional. O que o Governo tem de fazer, é cobrar à GALLILEI, SGPS, SA, o dinheiro que estes devem à Parvalorem e com isso fica resolvido o buraco dos 1300 milhões de euros e ainda sobram duas dezenas e meia de milhões de euros, para mais uma pequena derrapagem deste OE.
O problema é que este Governo só vê um sítio onde fazer cortes, que é nos rendimentos dos portugueses. Não corta onde devia, tais como:
Presidência da República 16 milhões de euros de orçamento é demasiado para quem nada faz, senão dividir os portugueses e que nem sequer sabe ser Presidente de todos os portugueses. Este valor é muito superior ao Orçamento do Rei de Espanha e da Rainha de Inglaterra, pergunto: porquê?
Assembleia da República, mais de 100 milhões de euros no seu orçamento. Já é tempo de acabarem com as subvenções dos políticos que a Assembleia paga mensalmente, além que deviam baixar o número de deputados para o mínimo. Se o país tem de poupar, e quanto a isso não tenho dúvidas, devem os cortes começar por cima alguma vez, porque sempre que Vítor Gaspar fala em cortes, é sempre no Estado social, mas nunca onde tem de ser, essa é a diferença. A classe política continua a gozar de privilégios, que mais ninguém tem, a crise não passou pelos seus vencimentos e regalias, que continua tudo na mesma, como se nada fosse. Portanto, se este Governo está por um fio, espero que ele rebente no próximo Conselho de Ministros, pelo menos mudava a política, para ver se conseguíamos sair deste marasmo e desta agonia.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Viva a petinga e os jaquinzinhos

Cavaco e agricultura, após o X Governo Constitucional

A dança das cadeiras