A mentira passou a ser a arma argumentativa dos políticos

Parece que virou moda os políticos neste país, mentirem descaradamente. Agora é a vez de Assunção Esteves, Presidente da Assembleia da República. Esta senhora esquece-se que existe a televisão, que não deixa deturpar o que foi dito no Parlamento.
Isto a propósito da sua resposta à carta aberta do STAL (Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional).
"Teremos de considerar as regras de acesso às galerias", disse, merecendo aplausos por parte das bancadas da maioria PSD/CDS-PP, antes de citar a escritora e ensaísta francesa Simone de Beauvoir: "não podemos permitir que os nossos carrascos nos criem maus costumes"[i].
Portanto com as frases acima citadas, pretendeu Portanto com as frases acima citadas, pretendeu a Presidente (reformada) da Assembleia da República, insinuar que o povo é o carrasco da classe política, que são os deputados que lá estavam.
Já tínhamos assistido às mentiras de Pedro Passos Coelho, que na campanha eleitoral, disse que não ia cortar subsídios de Natal, que não ia despedir funcionários públicos, etc., etc.
Pois prometer não quer dizer cumprir, mas foi com essas promessas que ganhou as eleições, se tivesse entrado para a campanha eleitoral com o que passou a fazer, após a sua eleição, hoje, ainda estaria na oposição.
Portanto o primeiro mentiroso foi o Primeiro-ministro, depois veio o esquecido Miguel Relvas, com o caso da jornalista do Público. Mentiu à comissão de Inquérito na Assembleia da República, mentir à ERC, enfim, outro mentiroso.
Mais tarde apareceu a Secretária de Estado das Finanças Maria Luís Albuquerque, que também resolveu mentir na Comissão de Inquérito da Assembleia da República, sobre o caso dos swaps. Portanto começa a ser uma forma de estar da classe política.


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