Maria Luís Albuquerque apanhada a mentir, por causa dos swaps
Mais uma vez se verifica que
os nossos políticos têm muito pouco de honestidade intelectual. São mentirosos
todos os dias, mesmo nos inquéritos da Assembleia da República, só com o
intuito de manterem o tacho por mais tempo. Estou a falar de Maria Luís
Albuquerque, que hoje voltou a ser falada na Comissão de Inquérito aos swaps,
pelo Almerindo Marques, antigo presidente das Estradas de Portugal (EP).
Almerindo Marques declarou
que Maria Luís Albuquerque enquanto técnica do Instituto da Gestão do Crédito
Público (IGCP), deu um parecer favorável a um swap da EP[i].
Entretanto convém lembrar o
que foi dito pela ministra na Comissão de Inquérito.
Com estas declarações e com
a prova acima mostrada, podemos dizer que esta senhora não passa de uma grande
mentirosa e que não devia ocupar o cargo de Ministra de Estado e das Finanças.
Quem mente desta forma não
pode ter credibilidade, não tem o direito de aparecer na televisão e no
Parlamento e dizer coisas que não sabemos se são mentiras ou se estão mal
fundamentadas. Quem mente uma vez, mente sempre que for necessário para salvar
o “coiro”.
Posteriormente,
a 30 de Julho, já como ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque insistiu:
"Estive afastada desse tema em concreto durante os anos em que estive no
IGCP, porque enquanto estive no IGCP não era minha responsabilidade tratar de
temas relacionados com swaps, nem do IGCP, nem de empresas públicas, mas apenas
os temas relacionados com o financiamento. No entanto, ouvia, de vez em quando,
conversas entre os colegas que se dedicavam a essa matéria sobre uma ou outra
transação - muito poucas - que lá apareciam para pedido de parecer"[ii].
Conforme o parágrafo acima
de uma transcrição das afirmações da ministra na Comissão de Inquérito aos
swaps, fica claro que não foi falta de memória, porque está bem pormenorizado,
que nada tinha a ver com swaps, mas que ouvia comentário de colegas.
São mentirosos desta estirpe
que nos governam, já chegava ter um Primeiro-ministro mentiroso, um vice-Primeiro-ministro,
que apresentou a sua demissão que era irrevogável, mas com uma promoçãozita passou
a revogável, um Relvas que não deixou saudades a ninguém e que agora temos um
Hélder Rosalino, que também pode emigrar de preferência para a Sibéria, para
lhe refrescar a memória, que os reformados e pensionistas deram muito a este
país, durante a sua vida activa de trabalho, muito mais que ele.
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