Aumentos de impostos em 2013
Todos os dias existem
versões novas para a crise:
Um dia estamos no bom
caminho, o crescimento económico arranca em 2013, mas as contas públicas dizem
o contrário.
v
O
desemprego sobe para números assustadores.
v
As
falências de pequenas e médias empresas multiplicam-se.
v
A
recessão aumenta a cada trimestre que passa.
v
As
receitas de impostos baixa todos os meses, se não temos emprego, não se
conseguem receitas com impostos.
v
As
petrolíferas aproveitam o aumento do crude, para combater a perda de vendas de
combustíveis, aumentando o preço todas as semanas. Se não aumenta o preço do
crude, é o euro que desvaloriza face ao dólar. No entanto, quando o dólar
desvalorizava face ao euro e a paridade chegou a estar a 1,5% o euro mais caro
que o dólar, mas nem por isso o preço dos combustíveis baixaram na mesma proporção,
aliás subiam de preço.
v
Os
ordenados desvalorizam com o aumento de horas de trabalho, cortes de feriados e
dias de férias.
Enfim uma quantidade
de coisas, que deslocam sempre o prato da balança para o mesmo lado, ou seja,
beneficiando sempre os mais poderosos, os ricos, aqueles que realmente têm
culpa desta crise que começou em 2008, devido à falência da Lehman Brothers, que sempre beneficiou o
capitalismo.
Agora está em cima da
mesa a possibilidade de mais um aumento de impostos para 2013, que será o corte
do 13.º mês a todos os portugueses, mas que não chega para substituir o corte
que estava previsto para o setor público e pensionistas. Portanto, poderemos
ainda ter mais um corte parcial no 14.º mês. Se assim for, então teremos um
aumento da recessão, porque deixa de haver dinheiro para despesas supérfluas,
que hoje já não são muitas, mas quem trabalha, ainda não deu conta da
verdadeira crise que estamos a passar. As pessoas que não têm rendimentos, os
desempregados, esses já sentem na pele a crise desde o dia em que perderam o
emprego.
Espero que no anúncio
que o primeiro-ministro fizer sobre estas medidas, os portugueses saibam
responder com uma greve geral, mas mesmo geral. Temos de deixar de ser tão
bonzinhos e pacíficos, como temos sido até hoje. Temos o caso da Islândia,
mandaram os políticos para as ortigas e aí sim uniram-se e resolveram os seus
problemas em pouco tempo. Nós vamos continuar a sofrer as agruras das más
políticas, que têm sido implementadas ao longo dos últimos 20 ou 25 anos ou
mais.
O problema não é do
Sócrates ou do Passos Coelho, é do sistema!
Enquanto houver
políticos corruptos, deputados que foram eleitos para o Parlamento e que não
estão lá a fazer coisa nenhuma, então continuaremos a estar mal. O Parlamento
se tiver metade dos deputados, funciona exatamente da mesma forma que hoje, com
uma vantagem, deixamos de ter uma despesa gigantesca com os deputados.
Enquanto houver
portugueses de primeira, (classe política) e portugueses de segunda, (restante
população) que dentro destes existe grandes diferenças nos benefícios fiscais,
pois aqui estão os poderosos do capital que se dizem assalariados (Américo
Amorim) e os realmente assalariados que não fogem a impostos e pagam tudo o que
o Estado lhes determina. Depois temos os pedintes, que vão aumentando com o
tempo, pois o rendimento dos portugueses começa a baixar consideravelmente,
pelo que o número de pobres aumenta diariamente.
Com o aumento de
impostos para 2013, conforme está anunciado pelo DN, a situação vai piorar para
a maioria dos portugueses, pois tanto aqueles que vivem do rendimento do seu
trabalho por conta de outrem, como os pequenos e médios comerciantes, que
investiram as suas parcas economias num negócio que poderia ser o sustento da
família, vão sofrer um grande revés. Os primeiros vão ter menos rendimento ao
fim do ano, logo, terão menos possibilidade de gastar como até agora. Os
segundos, vão vender menos por falta de dinheiro dos primeiros e entramos num
ciclo vicioso, provocando mais recessão, logo, menos impostos e mais sacrifícios.
Nada diferente, desde a entrada deste governo, aliás já na ponta final do
anterior governo, esta situação estava na ordem do dia, PEC, atrás de PEC.
O CDS/PP, diz que não
existe mais espaço para aumento de impostos, o PS está na expectativa de ver o
OE de 2013 e nós portugueses, somos peões de brega dos partidos políticos.
13º mês para ninguém em 2013
Hoje 17.08.2012 Fonte
DN
Em 2013 todos os portugueses,
sejam ou não funcionários públicos, terão um corte significativo no 13º mês. É
a opção de Passos Coelho perante o problema criado pelo chumbo do TC.
O semanário
"Sol" escreve que Vítor Gaspar não deu ainda nenhum sinal aos
ministérios sobre como tenciona resolver o "desvio" nas contas de
2012, tão pouco como conseguirá compensar no próximo ano a reposição dos
subsídios cortados aos funcionários públicos e pensionistas, no valor de cerca
de 2 mil milhões de euros. Mas, como ficou implícito no discurso de Passos
Coelho na festa do Pontal, esta semana, será inevitável, pelo menos em 2013, um
novo aumento de impostos, para respeitar a "equidade" exigida pelo
Tribunal Constitucional. Que passará por uma sobretaxa sobre o 13º mês de todos
os portugueses, tanto do sector público como do privado.
Passos Coelho
prometeu dar a cara pela solução - que admitiu ser "difícil", devendo
fazê-lo ao apresentar o OE para 2013. E falou, no singular, de "uma
medida" só, avolumando o receio no interior do Governo de que seja
impossível apenas um corte dentro do Estado que ajude a consolidar as contas
sem impor novos sacrifícios e sem prejudicar a desejada retoma da economia.
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