Mais uma nomeação de um ex-SIS


A pouca vergonha das nomeações continua, desta vez de um ex-SIS, que esteve envolvido no escândalo das Secretas!
O primeiro-ministro na altura disse que não tinha nada a ver com o assunto do SIS e que o governo era alheio ao escândalo, mas na verdade foi mais uma mentira deste senhor que não sabe fazer outra coisa senão mentir aos portugueses.
Deixou passar uns meses e eis que faz uma nomeação do responsável pelos SMS, do SIS, para o gabinete da Presidência do Concelho de Ministros.
Portanto, tanto Miguel Relvas como Pedro Passos Coelho, não só estavam coniventes com o assunto das escutas ilegais, como conhecedores profundos do assunto. Dois mentirosos compulsivos, que são aliados nas barbaridades deste governo. Escândalo atrás de escândalo, temos estes dois senhores que nos governam a desfazer Portugal e o povo a deixar passar como se nada esteja acontecer.
"Nunca se vai apurar a realidade desta história, mas que alguma coisa aconteceu, aconteceu. É algo demasiado grave", sustentou o vice-presidente da Ongoing Media e ex-director-geral da TVI."Um ministro tão experimentado não devia estar a sujeitar-se a esta exposição, a este escrutínio e à dúvida que está a gerar. Devia ser ele a arrumar o assunto".
Moniz considerou ainda que Relvas "não tem sido um bom ministro, teria sido um bom secretário-geral do PSD". À saída do programa, o vice-presidente da Ongoing Media não quis fazer mais declarações sobre o caso.
Esta declaração foi publicada no Diário de Notícias do dia 23 de Maio de 2012.
Este artigo demonstra que realmente esta corja de mentirosos, já se devia ter demitido. Não merecem um mínimo de credibilidade, não melhoraram as condições no país até pelo contrário estamos pior que há um ano atrás. O Défice aumenta para “desvios colossais”, o ministro das Finanças justifica muito mal o assunto, ou seja, nem sequer justifica, apenas constata que não vai conseguir atingir o défice este ano.
Para quem andou constantemente a dizer que a culpa era do Sócrates, agora que promete que em 2013 é o ano de arranque da economia, já tinha dito que era no segundo semestre de 2012, só acredita quem é estúpido!
Este governo quis sempre fazer as coisas para além do memorando da troika, o resultado está aí, pioramos a nossa situação, estamos a destruir a capacidade produtiva do país e mais tarde terá de haver alguém que recupere deste disparate de governação.
O ministro das Finanças Vítor Gaspar, não só é um falhanço político, como também é um falhanço tecnicamente, pois não foi capaz de prever que com o aumento da carga fiscal iria colocar o país em recessão económica, como veio acontecer. Andou em contra ciclo de todas as opiniões dos economistas que previam o desastre. Não lhes deu ouvidos e achou que um problema que é internacional, ou seja, é um problema da Europa, quis transformá-lo num problema exclusivamente português e nomeadamente do governo anterior, quando tudo isto começou com o Crash do Madoff e da Lehman Brothers.
Agora temos o verdadeiro “desvio colossal” e este foi arranjado por este governo, não pode responsabilizar ninguém, porque foram muito para além daquilo que lhes foi pedido no memorando da troika. Só é pena que sejam sempre os mesmos a pagar pelos erros dos nossos governantes e que nada lhes aconteça pela irresponsabilidade de terem sido responsáveis pela quantidade de pessoas que se encontram no desemprego e pela falência de muitas pequenas e médias empresas.
Portugal serviu como cobaia de uma política que falhou completamente e a troika tem a sua quota parte neste falhanço, porque também foram incompetentes nas avaliações que foram feitas ao longo do ano, dando cobertura ao fracasso, apelidando-o de Portugal estar no bom caminho. O bom caminho para estes senhores é a destruição de um país com oito séculos de história, quando o problema é uma questão de política europeia. A primeira coisa a fazer, seria reconhecerem que a sua política está errada.
Na próxima semana temos mais uma visita da troika e com toda a certeza que vai dar nota positiva à avaliação, mas possivelmente vai dar mais tempo e marimbar-se para o “desvio colossal” das contas públicas deste ano e do próximo, porque se não o fizer, então não sei como é que as coisas se resolvem, possivelmente teremos de ir todos para a rua andar à “batatada” com a polícia, deve ter sido por isso que receberam coletes à prova de bala na passada semana.
O melhor será aguardar pelo fim da visita da troika e depois ouvir o resultado dessa mesma visita.

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS E MINISTÉRIO DAS FINANÇAS
Gabinetes do Primeiro-Ministro e do Ministro de Estado e das Finanças
Despacho n.º 11283/2012
Nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 50.º da Lei n.º 9/2007, de 19 de fevereiro, o colaborador do Serviço de Informações de Segurança João Manuel da Silva Luís preencheu os pressupostos de aquisição de vínculo definitivo ao Estado.
Por despacho do Secretário -Geral do Sistema de Informações da República Portuguesa de 11 de outubro de 2011, João Manuel da Silva Luís foi exonerado, a seu pedido, do exercício de funções como técnico -adjunto de informações, nível 4, do mapa de pessoal do Serviço de Informações de Segurança, com efeitos a partir de 5 de novembro de 2011.
Nos termos do n.º 4 do artigo 50.º da Lei n.º 9/2007, de 19 de fevereiro, o trabalhador tem direito a ser integrado no mapa de pessoal da Secretaria -Geral da Presidência do Conselho de Ministros, em posição remuneratória equivalente àquela em que estava colocado.
De acordo com o disposto no n.º 6 do artigo 71.º da Lei n.º 9/2007, de 19 de fevereiro, no mapa II anexo ao Decreto -Lei n.º 245/95, de 14 de setembro, e na alínea d) do n.º 1 do artigo 97.º da Lei n.º 12 -A/2008, de 28 de fevereiro, a transição deve fazer -se para a categoria de assistente técnico da carreira geral de assistente técnico, e na posição remuneratória imediatamente criada de montante pecuniário correspondente à remuneração base auferida, de acordo com os n.os 1 e 2 do artigo 104.º da Lei n.º 12 -A/2008, de 27 de fevereiro.
Considerando o exposto, e nos termos das disposições conjugadas dos n.os 5 e 6 do artigo 50.º da Lei n.º 9/2007, de 19 de fevereiro, do n.º 1 do artigo 15.º da Lei n.º 30/84, de 5 de setembro, na redação dada pela Lei Orgânica n.º 4/2004, de 6 de novembro, e do n.º 3 do artigo 6.º da Lei Orgânica do XIX Governo Constitucional, aprovada pelo Decreto -Lei n.º 86 -A/2011, de 12 de julho, com Declaração de Retificação n.º 29/2011, de 31 de agosto de 2011, publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 169, de 2 de setembro de 2011, determina -se a criação de um posto de trabalho no mapa de pessoal da Secretaria--Geral da Presidência do Conselho de Ministros, a extinguir quando vagar, na categoria de assistente técnico da carreira geral de assistente técnico, em posição remuneratória automaticamente criada de montante pecuniário correspondente à remuneração base auferida, e com efeitos reportados à data de cessação de funções, ou seja, a partir de 5 de novembro de 2011.
31 de julho de 2012. — O Primeiro -Ministro, Pedro Passos Coelho. — Pelo Ministro de Estado e das Finanças, Maria Luís Casanova Morgado Dias de Albuquerque, Secretária de Estado do Tesouro e das Finanças, em substituição.
Diário da República 2.ª Série de 21 de Agosto de 2012

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