A demagogia do primeiro-ministro


Este senhor não merece o cargo que ocupa.
Acredito que haja algumas habilidades na questão das reformas, nomeadamente por parte de políticos e outras classes sociais semelhantes. Mas todos aqueles que trabalharam 40 ou mais anos a fazer os seus descontos de acordo com as regras que sempre houve na Segurança Social, esses, têm direito às reformas que auferem. No entanto, haverá, porventura, algumas pessoas que descontaram uma dezena de anos, e acabam por ter uma reforma elevada, porque os descontos que efectuaram, foram exclusivamente desses anos. A isso chama-se fraude. Daí que a Segurança Social deve estar atenta a esses casos e quando são solicitadas essas reformas, devem entrar com um coeficiente referente ao n.º de anos de desconto.
Julgo que a Lei diz que tem direito à reforma, quem tem desconto de 40 anos ou 65 anos de idade, os primeiros terão penalizações se não tiverem pelo menos 62 anos de idade.
Na classe política, reformam-se com 9 anos de descontos a Assunção Esteves (Presidente da Assembleia da República), aos 42 anos de idade. Estava muito cansada. Se trabalhasse de sol a sol na lavoura, ainda continuava a trabalhar, aliás tem um bom corpo para isso, (não me parece nada cansada e neste momento, tem mais dez anos).
O grande problema deste país, é que temos um incompetente a governar-nos e todos sofremos com a mania que este senhor tem de colocar a sua ideologia política na sua governação.
Não se pode esquecer, que houve um contrato entre as pessoas e o Estado e não vejo da parte dele a mesma firmeza com as PPP, ou com as rendas da energia. Aí estamos a falar dos futuros patrões deste senhor, que como outros políticos, acabam por ir parar a essas empresas beneficiárias das PPP. (exemplos flagrantes: Ferreira do Amaral e Jorge Coelho, entre outros)
Podem pedir um contributo especial a quem ganhar de reforma mais de 4 ou 5 mil euros mês, mas não a quem ganha mais de 1.400 euros mensais. O que está errado é que para este primeiro-ministro e para o ministro das Finanças e todos os “boys” que os estão assessorar, 1.400 euros é uma fortuna que tem de ser combatida, quando deviam por o limite nos 5.000 euros e a partir daí, haveria a dita taxa de solidariedade. Até porque como disse acima é de duvidosa legalidade algumas dessas reformas ou pensões.
O que o primeiro-ministro disse hoje no Hotel que foi inaugurar a Penela, foi pura demagogia, mas deste primeiro-ministro não é de esperar outra coisa, além de demagogo é mentiroso compulsivo. Basta ver o programa do Governo para ganhar as eleições e o que fez a seguir. (Podes voltar Sócrates, porque tens muito que aprender com este primeiro-ministro, para seres uma pessoa asquerosa e mesquinha)

"Queixam-se de lhes estarmos a pedir um esforço muito grande", disse  Passos Coelho em Penela, considerando que esses reformados e pensionistas  "descontaram para ter reformas, mas não para terem aquelas reformas".
Tais pensões elevadas, segundo o primeiro-ministro, "não correspondem  ao valor dos descontos que essas pessoas fizeram" ao longo da sua carreira  contributiva.
"Por isso lhes estamos a pedir um contributo especial, não é para ofender  a Constituição", sublinhou.
Na sua edição de sábado, citando fonte do Palácio de Belém, o semanário  Expresso noticiou que o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, vai  promulgar nesta fase o OE, remetendo o diploma ao Tribunal Constitucional  para fiscalização sucessiva, por ter dúvidas, designadamente, sobre a constitucionalidade  da tributação das pensões dos reformados.
"Hoje, há algumas pessoas que se queixam do esforço que lhes estamos  a pedir para que possam ajudar o país a ultrapassar a situação em que ficou",  disse Passos Coelho, no final de uma visita ao Duecitânia Design Hotel,  na Ponte do Espinhal, uma unidade hoteleira de quatro estrelas que começou  a funcionar em novembro, tirando partido da transformação de uma antiga  fábrica de papel.
O primeiro-ministro disse que "há pessoas que estão reformadas e que  têm reformas que são pagas por aqueles que estão hoje a trabalhar", que  "nunca terão" reformas desse nível.
Os jovens que agora começam a trabalhar "vão ter pensões e reformas  de acordo com toda a sua carreira contributiva", frisou, sem nunca se referir  diretamente ao eventual pedido de fiscalização sucessiva do OE a efetuar  pelo Presidente da República junto do Tribunal Constitucional.
Os reformados do Estado "têm hoje pensões e reformas bem mais elevadas"  do que aqueles que trabalharam no setor privado, o que constitui "uma injustiça  imensa", na opinião do primeiro-ministro. 
"Sobretudo quando estamos em crise, devemos ser particularmente justos",  defendeu, concluindo que "os tempos de grande dificuldade" poderão ser "uma  oportunidade boa para aprender com o passado".


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