Novo ano, novos aumentos do custo de vida
Para este Governo, não
existe tréguas contra os cidadãos deste país!
Tudo aumenta:
Os impostos vão ter em 2013
um aumento “colossal”, a energia sobe 2,8% por “imposição” da ERSE, que são
pessoas nomeadas ou escolhidas pelo Governo.
O gás vai aumentar 2,5%
em2013, não sei por ordem de quem, até parece que está barato, uma bilha de gás
em Espanha custa metade do preço do que em Portugal, porque será?
Agora está divulgado que as
portagens nas ex-SECUT vão aumentar, neste caso, até deveria descer o valor das
portagens, a fim de tentarem que houvesse mais movimento nessas auto-estradas.
Um estudo do Observatório
das PPP, da Universidade Católica, diz que o Estado devia comprar os contractos
das sete antigas SECUT, gastaria com isso cerca de 3.000 milhões de euros e
poupava ao ano 400 milhões de euros em juros. Para que isso fosse possível, o
Estado teria de se endividar em mais esse valor, mas valia a pena, porque
conseguia poupar muito dinheiro ao ano. Depois, devia baixar o preço das portagens
para metade, a fim de rentabilizar as mesmas, com aumento de tráfego, que neste
momento foge pelas EN. Não é preciso ser “um brilhante economista” para saber
que se o preço for convidativo, acabará por ser aceite por todos. Actualmente, uma
grande parte do tráfego faz-se pelas estradas nacionais, precisamente para
fugir ao pagamento das portagens, que cada vez estão mais caras. Todas as novas
auto-estradas estão praticamente sem trânsito, devido ao preço das portagens
das mesmas, se as puserem 50% mais baratas, terão com toda a certeza um
movimento satisfatório nessas auto-estradas. Só que, interessa dizer que o
investimento foi mau, por isso, continua-se a subir o preço das mesmas, porque
os concessionários receberão as compensações através dos nossos impostos.
Mas não cá no burgo, faz-se
sempre tudo ao contrário, aumenta-se tudo e depois as receitas caem para
valores que não estavam previstos.
As rendas das casas vão
subir, as tarifas das comunicações vão aumentar 3%, enfim tudo sobe, menos os
salários que continuam a baixar por opção deste Governo.
Depois vem o Pedro com
falinhas mansas dizer que o Natal devia ser melhor, mas que infelizmente para
alguns, foi mau, etc, etc…
A contrapor com este
discurso, vem o primeiro-ministro “fascista” impor as suas medidas de
austeridade hitlerianas e continua agravar a situação económica dos
portugueses.
Até parece que são duas
pessoas diferentes… se calhar são, pois no primeiro caso juntou a Laura, sua
mulher, possivelmente a tentar chegar aos corações dos mais fracos ou dos mais
ternurentos. Só que neste momento, as coisas já não vão lá com ternuras, mas
sim com dinheiro nos bolsos, para fazer face á vida, para ajudar os filhos que
estão no desemprego, ou com empregos precários, na eminência de emigrar.
Também já estamos habituados
a que este primeiro-ministro, junte a família nos actos pessoais e vice-versa.
Portanto, 2013 que já seria
muito mau, devido ao aumento “brutal” de impostos, será ainda pior, porque tudo
vai aumentar. E este Governo, que pretende exclusivamente o empobrecimento do
país, para fazer bem ao ego da senhora Merkel,
vai continuar a fazer os mesmos disparates até cair de podre. Deve ser mais
três ou quatro meses, mas nessa altura, também devia cair o Presidente da
República, que jurou defender a Constituição e continua a não o fazer. Como
tal, o cargo que está a exercer, merece muito mais respeito que aquele que os
portugueses têm por Cavaco Silva.
Aumento
nas portagens, energia e telecomunicações ultrapassa inflação em 2013
FÉLIX RIBEIRO 28/12/2012 -
11:27
Subida nos preços para 2013
vai ultrapassar os 0,9% estimados de inflação nas portagens das ex-SECUT,
energia, telecomunicações, tabaco e álcool. Preços do leite e pão devem
manter-se.
Preços nas tarifas dos
operadores móveis vão subir 3% em 2013
CLÁUDIA ANDRADE
Mesmo com as estimativas a
apontarem para a menor taxa de inflação dos últimos dois anos, os preços nas
tarifas da electricidade e gás, nas portagens das ex-SECUT, nas
telecomunicações e no tabaco e álcool vão aumentar mais do que os 0,9% estimados
de inflação para 2013.
O valor de subida média dos
preços para 2013 é substancialmente inferior aos números apontados para 2011 e
2012. Para este ano, o Banco de Portugal estima que a taxa de inflação termine
nos 2,8%, sendo que para 2011 a subida de preços terá sido de 3,5%.
A factura da electricidade
sobe 2,8% e a conta do gás aumenta 2,5% em 2013 para a maioria dos
consumidores. Os aumentos prendem-se com o processo de liberalização do mercado
e aplicam-se a quem não tenha ainda trocado para o operador privado. O aumento
das tarifas será ainda revisto trimestralmente ao longo do processo de
liberalização do sector, que deve terminar em 2015 com todos os actuais 5,6 milhões
de consumidores do sector regulado no mercado privado.
Segundo a análise divulgada
nesta sexta-feira pela agência Lusa, o aumento nas portagens das ex-SECUT
ultrapassa também os 0,9% de inflação, mas representa um aumento inferior aos
4,3% registados em 2012. Em Novembro, o Instituto Nacional de Estatística (INE)
avançava que os preços das portagens nestas auto-estradas iriam aumentar 2,03%.
O cálculo, afirma a Lusa, é feito com base na variação dos preços do ano
anterior, excluído o preço da habitação, razão pela qual a subida de preços
ultrapassa a taxa de inflação de 2013.
Os três operadores de
telecomunicações avançaram já um aumento de 3% nos tarifários em 2013,
contrariando a tendência registada de redução do tráfego de comunicações em
2012. Em sentido contrário encontram-se as tarifas do telefone fixo, que vão
baixar 23,3% por minuto no horário normal a partir de 1 de Janeiro, para os
0,024 euros.
O aumento nos impostos sobre
o consumo de tabaco e bebidas alcoólicas que consta no Orçamento do Estado para
2013 arrasta também consigo um aumento generalizado no preço destes produtos.
Segundo as simulações avançadas pelo PÚBLICO, o tabaco de enrolar deve sofrer
um aumento médio de 19%, enquanto que a subida nos preços do tabaco de pacote
se deve ficar pelos 10%. As bebidas alcoólicas devem sofrer um aumento médio de
1,3%, por força de um aumento de 7,5% do imposto sobre bebidas espirituosas.
Rendas aumentam no máximo
3,4%
Não havendo um valor fixo
para o aumento nos preços das rendas, os inquilinos com contratos de
arrendamento posteriores a 1990 têm um tecto máximo de aumento de 3,4% em 2013.
No caso dos imóveis com contratos anteriores à década de 90, a actualização de
preços será negociada com o senhorio ou calculada de acordo com o valor fiscal
do imóvel.
Em Setembro, o INE anunciou
que a taxa de referência para a actualização dos preços das rendas seria de
3,36%. Este valor, escreve nesta sexta-feira a Lusa, baseia-se no aumento dos
preços dos últimos 12 meses, que, à data, era superior ao esperado para 2013.
Preços do leite e pão
mantêm-se, café pode encarecer
As associações do sector dos
lacticínios e panificadores alertam para uma subida generalizada nos custos de
produção mas afirmam que os preços dos produtos se devem manter para 2013,
avança nesta sexta-feira a agência Lusa.
De acordo com Pedro
Pimentel, presidente da Associação nacional dos Industriais de Lacticínios, a
indústria enfrenta uma “forte tendência inflacionista da matéria-prima” e tem
registado um aumento na procura de produtos de gama mais baixa. Assim, disse
Pedro Pimentel à Lusa, os preços devem “aumentar muito moderadamente ou mesmo
estabilizar”.
Já Francisco Silva, presidente
da Associação do Comércio e Indústria da Panificação, diz que tudo aponta para
que os preços se mantenham iguais aos de 2011. “O objectivo é manter os preços
para não aumentar os riscos de pobreza e não perder clientes”, disse Francisco
Silva à Lusa, que defende que o aumento médio de 70% na matéria-prima se
traduziu apenas numa variação dos preços de “apenas 6 a 7%”.
Um combate semelhante
acontece na AHRESP, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de
Portugal. Mário Pereira Gonçalves, presidente da associação, admitiu à Lusa que
podem existir “actualizações” nos preços do café, que custa em média 60
cêntimos. Em todo o caso, afirma Mário Perira Gonçalves, as subidas não devem
ser significativas e, por força da vontade em manter os clientes, os
empresários podem decidir também não aumentar os preços.
Observatório
das PPP defende que Estado compre contratos das ex-Scut
Maria João Babo
Além de reduzir pagamentos,
solução injectaria liquidez nos bancos e na economia.
A compra por parte do Estado
dos contratos das antigas sete Scut é a solução apontada pelo Observatório das
PPP da Universidade Católica para fazer face aos encargos públicos assumidos
com estes projectos. Ricardo Reis, que integra a equipa de trabalho do
Observatório, explicou ao Negócios que a aquisição destes activos, no âmbito de
uma negociação com empresas e bancos, seria feita a um preço igual ao valor
actual das responsabilidades futuras do Estado, prescindindo os privados da
remuneração accionista.Como estimou o Observatório das PPP, o valor actual dos
pagamentos contratados com as concessionárias, descontado das taxas de
rentabilidade accionista – entre os 10% e os 16% consoante os contratos –, são
da ordem dos 3,5 a 5 mil milhões de euros. No âmbito da solução proposta, o
Estado pagaria às sete concessionárias esses 3,5 mil milhões, inteiramente
financiados através de dívida pública, a uma taxa de juro de 5% a 6%. O Estado
ficaria, assim, a pagar entre 300 e 400 milhões de euros por ano, com esta
operação, em vez de pagar 800 milhões de encargos anuais às concessionárias,
como actualmente faz. Desses 300 a 400 milhões de euros de encargos, o
Observatório estima que só os cerca de 100 milhões de euros referentes a juros
tivessem impacto no défice. O restante diria respeito a amortização de capital
e encargos com operação e manutenção das infra-estruturas adquiridas pelo
Estado. Seria, assim, possível poupar por ano até 400 milhões de euros, sendo o
impacto no défice uma redução ainda maior, na ordem dos 600 milhões por ano.Num
artigo a publicar ainda este ano no "Journal on Budgeting" da OCDE,
os professores Ricardo Reis e Joaquim Sarmento sublinham que a crise financeira
"criou uma oportunidade de arbitragem única que encontra uma solução para
o problema que as PPP rodoviárias criam sobre o orçamento do Estado".
Oportunidade de arbitragem que resulta, no caso das ex-Scut, da troca da taxa
de retorno do sector privado (16%) pela taxa de juro da dívida pública (6%).
Com essa troca haveria, estimam, uma poupança de cerca de 50% dos pagamentos
futuros, ou seja, na ordem dos 3,7 mil milhões de euros. Ao mesmo tempo o Governo
faria entrar dinheiro nos bancos e na economia, já que esta operação iria
permitir a antecipação dos pagamentos à banca por parte das concessionárias. A
falta de liquidez e a necessidade de desalavancagem, quer das empresas quer dos
bancos comerciais envolvidos nestes projectos, são razões, entendem os autores,
para que aceitem negociar esta solução.Dívida mais transparenteNo entanto,
Ricardo Reis e Joaquim Sarmentos avisam que esta operação tem algumas
desvantagens, principalmente para o sector público. É que segundo apontam, além
de obrigar o Governo a negociar primeiro com a troika para assegurar os fundos
exigidos pela operação, a solução proposta aumenta a dívida pública directa em
dois pontos percentuais. Um aumento que, sustenta Ricardo Reis ao Negócios, é
inferior ao da assumpção da totalidade dos pagamentos destes contratos pelo
Estado, que elevaria a dívida pública em 9 pontos percentuais. O responsável
recusa assim que esta solução aumentasse a dívida, antes a tornaria mais
transparente. É que se à dívida pública se somar o valor actual dos pagamentos
que o Estado terá de fazer durante a vida dos contratos, descontados à taxa de
6%, acresciam mais 9 pontos percentuais. Ou seja, "a dívida pública não
fica nos 122% do PIB, que o Eurostat actualmente reconhece, mas em 131%, se não
mantivermos estas PPP fora do perímetro de consolidação da dívida
pública", explica, acrescentando que "se o Estado comprasse estes
activos, o aumento seria de apenas 2 a 3 pontos percentuais do PIB, para 125%".Se
no caso das ex-Scut, os dois autores propõem a aquisição da totalidade dos
projectos, no caso das novas subconcessões recomendam ao Governo apenas a
compra do capital. Desta forma, os pagamentos após 2014 seriam reduzidos, ao
mesmo tempo que aliviaria as empresas de projectos que já não conseguem
financiar no mercado. Já os bancos continuariam a emprestar o dinheiro, agora
garantido pelo sector público, com menos risco. Esta solução, referem, geraria
poupanças para o sector público de 3,3 mil milhões. Vantagens e desvantagens da solução proposta
Para o Estado
Para o sector público, a
principal vantagem está na redução dos encargos nos próximos 30 anos. As
desvantagens são o aumento da dívida pública directa em dois pontos percentuais
e a necessidade de obter o acordo da troika.
Para os privados
Às concessionárias e aos
bancos financiadores, esta proposta permitiria a sua desalavancagem. A
desvantagem é que prescindiriam de contratos muito rentáveis.
Mudanças exigidas
A aquisição da totalidade
dos projectos iria obrigar a mudanças operacionais no sector público para
acomodar a gestão destas estradas. A solução passaria ou por entregá-las à
Estradas de Portugal ou voltar a concessioná-las, mas em termos mais favoráveis
para o Estado.
Data:2012/12/25
Comentários
Enviar um comentário