Um "boneco" no Palácio de Belém


Mais uma vez vamos ter uma decisão do Presidente da República, que não está em consonância com o cargo que ocupa.
Este senhor aquando da sua tomada de posse, jurou defender e ser o garante da Constituição da República Portuguesa. Não o faz! Porquê?
Para ter um Presidente da República como este, era preferível não ter nenhum. Este senhor, foi o único elemento do Estado, que foi eleito por sufrágio universal, pelo que é o verdadeiro representante do povo português. No entanto, deixa muito a desejar, pois sabe que o OE de 2013, está ferido de inconstitucionalidades, mas nada faz para parar essa situação. O que ele vai fazer, não era necessário fazê-lo, já outros elementos com funções no Estado, ou seja alguns dos deputados que votaram contra este OE, iam pedir a fiscalização sucessiva do dito OE. Para isso não precisamos de ter um “boneco” em Belém, ou é Presidente na plenitude das suas funções, ou demite-se.
Esta situação só vem trazer mais lenha para a fogueira, pois se até agora uma grande maioria dos portugueses estão descrentes das instituições políticas, agora passarão a ser mais os que não acreditam que alguma vez a actual classe política sirva para alguma coisa, senão para destruir um Estado com cerca de 900 anos de existência.
Está a ser preciso fazer em Portugal o que os islandeses fizeram na Islândia, mandar todos os políticos para a cadeia e tomarem conta do poder.
Se estivéssemos nos Estados Unidas da América, a Constituição que tem de ser cumprida e que é dada a oportunidade aos cidadãos de defenderem a sua Constituição nem que seja pela força das armas, daí que qualquer cidadão pode adquirir armas. (uma nova todos os meses)
A Constituição americana têm 300 anos, sofreu algumas emendas, (24 Artigos, em 300 anos) mas continua em vigor e é para respeitar. Em Portugal, temos uma Constituição com 38 anos, já teve algumas revisões, (sete, em 38 anos) mas temos um Governo que a desrespeita ano após ano e um Presidente da República, que não é o garante da mesma conforme jurou na sua tomada de posse. Então, que fazer?
Possivelmente deveria passar por, ninguém votar nas próximas eleições autárquicas. Dessa forma, demonstrava-se aos políticos, que realmente ninguém confia neles. Ao mesmo tempo devia ser criado um movimento cívico, à margem dos partidos políticos, em que agregasse realmente independentes dos partidos, e existem muitos felizmente, que tivessem um pouquinho de patriotismo, que é o que falta aos actuais políticos.
Portugueses querem Orçamento no Tribunal Constitucional
Sondagem mostra que a maioria defende o envio do documento para fiscalização.
16:25 Sexta feira, 14 de dezembro de 2012
 Fonte: Semanário Expresso                                          
O estudo da Eurosondagem para o Expresso e a SIC do mês de dezembro coloca aos inquiridos várias questões sobre o tema do Orçamento do Estado para 2013. E as respostas são claras. Em primeiro lugar, a maioria clara entende que Cavaco Silva deve mandar o Orçamento para fiscalização pelos juízes do Palácio Ratton.

Depois, caso Cavaco opte por promulgar o documento, uma maioria ainda mais flagrante entende que os deputados devem pedir a fiscalização sucessiva do documento. Em relação ao memorando da troika, a maioria dos inquiridos entende que Portugal devia fazer força negocial para conseguir as mesmas condições que as obtidas pela Grécia.



Ficha técnica
Estudo de opinião efetuado pela Eurosondagem, S.A. para o Expresso e SIC, de 5 a 11 de dezembro de 2012. Entrevistas telefónicas, realizadas por entrevistadores selecionados e supervisionados. O universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando em lares com telefone da rede fixa. A amostra foi estratificada por região (Norte - 20,3%; A.M. do Porto - 14,5%; Centro - 30,0%; A.M. de Lisboa - 25,5%; Sul - 9,7%), num total de 1034 entrevistas validadas. Foram efetuadas 1264 tentativas de entrevistas e, destas, 230 (18,2%) não aceitaram colaborar neste estudo de opinião. Foram validadas 1034 entrevistas, correspondendo a 81,8% das tentativas realizadas. A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e o entrevistado, em cada agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo. Desta forma aleatória resultou, em termos de sexo (Feminino - 51,9%; Masculino - 48,1%) e, no que concerne à faixa etária (dos 18 aos 30 anos - 16,3%; dos 31 aos 59 - 52,5%; com 60 anos ou mais - 31,2%). O erro máximo da amostra é de 3,05%, para um grau de probabilidade de 95,0%. Um exemplar deste estudo de opinião está depositado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/portugueses-querem-orcamento-no-tribunal-constitucional=f773992#ixzz2F71ofA2A

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