Neste país os vigaristas ficam sempre impunes
Nas antigas SCUT, quem não
paga a portagem, o Governo põe as Finanças a fazer a cobrança coerciva, mas
quando se trata do roubo, que foi feito através do BPN, que todos temos de pagar,
se o dinheiro não entrar, aí, não se faz nada. Não existe cobrança coerciva,
não existe penhoras aos bens desses “caloteiros vigaristas”, como se tratasse
duma dívida de uns escassos cêntimos. No entanto, são mais 2,3 mil milhões de
euros, a somar ao que já lá faltava.
Estas coisas fazem com que
um cidadão fique a pensar, que o crime compensa, que não vale a pena cumprir
com as nossas obrigações, sejam fiscais ou outras de cariz financeiro.
Estamos num país, em que o
Estado só tem forças com os pobres, com os “fracos”, tais como pensionistas e
funcionários públicos.
Um destes dias, o Governo
acorda e tem uma revolta completa à porta, depois quero ver como é que reage.
Aliás, o primeiro-ministro disse ontem, aos deficientes das Forças Armadas, que
os portugueses devem-se comportar, como se estivéssemos em guerra. Claro que
essa metáfora, foi no sentido de lutarmos para cumprir com as regras que nos
são impostas por estes abutres que nos governam. Mas pode ser que de um momento
para o outro, a metáfora do primeiro-ministro, se torne numa realidade e que
todos nós lutemos pela democracia, pelos direitos adquiridos, ao longo de 38
anos de democracia e que não é um primeiro-ministro fascista ou com ideais
fascistas, que vai destruir este país sem ter o que merece.
Nunca vi ninguém a governar
este país, com tanto medo de andar na rua, ter de andar com gorilas para os
proteger, andar nas cidades completamente em transgressão ao código da estrada,
sempre com velocidades excessivas, é que não vá o diabo tecê-las. E mais vale
prevenir que remediar!
Clientes
do BPN deixam de pagar dívidas
Só no universo de clientes
do BPN com empréstimos superiores a meio milhão de euros, já há três mil
milhões de dívidas em incumprimento total.
Micael Pereira
(www.expresso.pt)
8:15 Sábado, 22 de dezembro
de 2012
A degradação dos ativos
tóxicos do BPN que estão nas mãos do Estado não para de se acentuar. As
implicações que isso poderá ter no défice das contas públicas de 2012 ainda não
são conhecidas.
Fontes ligadas às sociedades
veículo, criadas pelo Ministério das Finanças para absorver nos últimos dois
anos um total de 5,5 mil milhões de euros em créditos malparados do banco de
José Oliveira Costa, garantem que "a situação é crítica" e o número
de contratos de empréstimo com hipóteses de virem a ser recuperados é cada vez
menor.
Segundo informações internas
das sociedades veículo, a que o Expresso teve acesso, já há mais de 500
clientes com dívidas superiores a meio milhão de euros em incumprimento total.
Ou seja, clientes que já deviam ter liquidado tudo o que devem e que, pelo
contrário, deixaram pura e simplesmente de pagar qualquer prestação. Estão em
causa três mil milhões de euros.
Ler mais:
http://expresso.sapo.pt/clientes-do-bpn-deixam-de-pagar-dividas=f775561#ixzz2FowS1rIi
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