Governo autista


Porque é que nestas coisas, o Governo, é surdo, cego e mudo.
O FMI, já avisou que Portugal está a entrar numa espiral recessiva, mas o ministro das Finanças e o primeiro-ministro, não conseguem ver isso. A CE, também já avisou que o aumento de imposto da forma como Portugal está a fazer, não provoca crescimento económico, pelo que a recessão agrava-se.
A OCDE, vem agora dizer que Portugal não deve cortar demasiado nas prestações social, mas os ditos governantes continuam, surdos, cegos e mudos. Para eles, apenas interessa empobrecer os portugueses, como se de uma vingança se tratasse.
Pode ser que haja muitas coisas erradas no nosso país, concordo que há, tais como várias forças de segurança, que eleva o número de efectivos e que faz com que a despesas da Administração Interna seja de 2.066 milhões de euros por ano. Ainda falta contabilizar aqui as forças de segurança da Polícia Municipal. A defesa Nacional, que poderia colaborar com a segurança, também gasta 2.086 mil milhões de euros. A justiça que não funciona, gasta 1.160 milhões de euros por ano. A esta última verba, teremos de acrescentar para o Supremo Tribunal de Justiça 9 milhões, Tribunal Constitucional 4,8 milhões, Supremo Tribunal Administrativo 5,6milhões e Tribunal de Contas 16,1 milhões. Portanto, para toda a Justiça estamos a falar de qualquer coisa como 1.200 milhões de euros.
Aqui estão algumas das rúbricas onde o Governo pode começar a fazer a sua “refundação”, também pode juntar as empresas públicas, que deve dar para cortar muito dinheiro. Já que está a vender em “saldo” que aproveite e venda a CP, a Carris, os STCP, o Metro de Lisboa, o Sul do Tejo e o do Porto, se possível as autarquias com os respectivos autarcas e a Assembleia da República com os deputados. Esta última, por mim vende-se por 1€, com os encargos totais para os compradores!

Portugal não deve cortar demasiado nas prestações sociais, defende a OCDE
LUSA 12/12/2012 - 10:05
Fonte: Jornal Público
O objectivo é suavizar o impacto da recessão mesmo que aumente a despesa pública, recomenda a organização.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) defende que Portugal não deve cortar demasiado nas prestações sociais e transferências sociais para as famílias de forma a suavizar o impacto da recessão, mesmo que aumente a despesa pública.
“A mensagem é que não se corte demasiado ao nível das prestações e transferências sociais para as famílias, de forma a suavizar o impacto da envolvente macroeconómica, que é negativa neste momento, mesmo que isso acarrete um peso acrescido sobre o orçamento pelo lado da despesa”, afirmou João Tovar Jalles, economista na OCDE responsável por Portugal, à Lusa.
A OCDE defende que o esforço de contenção e a austeridade que o Governo está a levar a cabo no âmbito da actual crise e do programa de ajustamento acordado com o Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu – a troika – deve ser calculado para que não se penalize e corte demasiado nestas prestações.

João Tovar Jalles explica que a OCDE vê a necessidade dos chamados estabilizadores automáticos, que são mecanismos que suavizam o efeito de grandes variações do ciclo económico, como é o caso dos subsídios de desemprego e outras prestações sociais em caso de recessão, poderem actuar de forma mais flexível e livre.
Neste sentido, “um estrito e rígido cumprimento dos targets nominais do défice poderá não ser a estratégia mais desejável”, apesar destes terem sido revistos na quinta revisão da troika, permitindo mais um ano para alcançar um défice abaixo dos 3%, consideram.
Risco de espiral recessiva
A OCDE está preocupada com o impacto da austeridade necessária para cumprir as metas e que este possa arrastar a economia portuguesa numa espiral recessiva, que por sua vez poderia levar a um agravamento do estado económico, financeiro e orçamental.
Sobre as previsões da organização divulgadas a 27 de Novembro – a OCDE estimou uma contracção do Produto Interno Bruto na ordem dos 1,8% –, o economista explicou que a organização espera uma deterioração mais acentuada no consumo privado.
“Tanto as famílias como as empresas adiam, nestes períodos, decisões de compra de bens duradouros e investimentos em maquinaria ou processos produtivos devido à incerteza da conjuntura macroeconómica – trata-se de um comportamento natural de aversão ao risco por parte do agente económico, que age de acordo com as expectativas assentes na informação que tem hoje ao seu dispor”, diz.
Face aos mais recentes números, João Tovar Jalles explica que a única actualização que a OCDE faria nas suas previsões diz respeito ao mercado de trabalho. Os últimos números da taxa de desemprego divulgados pelo INE colocam esta taxa nos 16,3%, enquanto Governo e OCDE têm previsões de 15,5%.
“Nesta rubrica estamos assim desactualizados, como deverá estar o Governo, porque o desemprego tem tido uma evolução negativa mais acelerada que o esperado”, explicou.

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