António Borges no seu melhor
António Borges o
incompetente que foi despedido pelo FMI, mas interessou ao outro incompetente
que é, Pedro Passos Coelho, vem em defesa deste último nas suas políticas de
destruição do país, alegar que Portugal já tem “a economia equilibrada”. Não
sei onde, porque o desemprego continua a subir, assim como a dívida pública
portuguesa. As falências aumentam a um ritmo assustador. Este senhor deve viver
num país diferente do meu, ou melhor Pedro Passos Coelho, paga-lhe com o
dinheiro de todos os portugueses, tanto, que dá para este incompetente dizer
barbaridades todos os dias. Para ele tudo corre sobre esferas, desliza
perfeitamente bem, mas não é assim para o resto da população, que sofrem com o
aumento de impostos, cortes de salários, etc., etc.
Hoje saíram notícias a dizer
que a RTP já não vai ser privatizada, nem concessionada, mas este senhor
incompetente, continua a dizer que sim, que a privatização “vai avançar”, no
sentido de passar “a gestão para o sector privado”. Aqui existe um interesse ou
compromisso com alguém que vai encaixar direitinhos os 200 milhões de taxas de
audiovisual, que todos pagam na conta da energia.
Ainda ontem foi noticiado
que Portugal tem a terceira maior dívida relativa ao PIB da zona Euro e vem
este senhor dizer que estamos longe da falência.
Se o BCE, não tivesse tomado
as medidas que tomou no final do verão, ontem tínhamos ido aos “mercados”, mas
ninguém pegava na dívida, além disso, esta jogada foi bem-feita por parte de
Vítor Gaspar, porque se esperasse mais tempo, não conseguia colocar dívida
pública nos ditos “mercados”.
Quando saírem os dados do
primeiro trimestre e se verificar que continuamos a não conseguir fazer
aumentar as receitas, devido ao monumental aumento de impostos, porque a
retracção nas compras é maior que no passado ano, aí, os mercados reagem de
outra forma. Também existe a possibilidade, que é o esperado por toda a gente, inclusive
o próprio Governo, do chumbo do Tribunal Constitucional de algum artigo do OE
de 2013. Se for o que respeita à taxa de confisco aos pensionistas e
reformados, estamos a falar de qualquer coisa como 2.000 milhões de euros, pelo
que não sei onde é o que Governo vai “sacar” mais dinheiro, para tapar esse
buraco.
Além de tudo o que disse
atrás, ainda existe outra coisa preocupante para o país, que é as amortizações
da nossa dívida para os próximos anos, que é brutal e como não temos
crescimento na economia, então, vamos ter de renegociar esses pagamentos por
maiores prazos e mais diluídos. Para 2021 temos outro pico, no pagamento de
dívida pública, ou seja, nos próximos 7 anos temos de pagar qualquer coisa como
2/3 do nosso PIB. Sem crescimento económico, não vamos conseguir pagar coisa nenhuma,
daí que não percebo, onde pode existir tanta felicidade, por ter corrido bem a
ida aos mercados.
Primeiro, não existiu nenhum
mérito do Governo para que esse fim fosse atingido.
Segundo, se o senhor Mario
Draghi, não dissesse em Setembro que, fosse como fosse, o euro era para
continuar e que faria tudo para salvar a moeda. Ora, o resultado é que os juros
começaram a descer, para todos os países que estavam sob pressão dos mercados,
e Portugal não foi excepção, também beneficiou dessa descida das taxas de
juros.
Apesar de tudo ter corrido
bem, no nosso regresso aos mercados, Portugal não deixou de ter a classificação
de lixo pela Standard & Poors. Isso demonstra que não existe a confiança
que o Governo quer deixar passar para os portugueses.
Os portugueses que estão
informados, que lêem os jornais, que estão atentos ao que se passa no mundo,
ficam a saber, que este êxito da ida aos mercados, nada tem a ver com a
política deste Governo, que continua a ser péssima.
O nosso mal, é que no
Palácio de Belém, temos uma múmia, em vez de um Presidente, até faz lembra a
seguinte anedota:
Nada melhor para terminar esta
reflexão!
António
Borges diz que economia está equilibrada e não é preciso mais austeridade[1]
PÚBLICO 24/01/2013 - 16:17
O consultor para as
privatizações do Governo diz que a privatização da RTP vai avançar e que o país
tem de cortar despesa.
O economista e consultor
para as privatizações do Governo António Borges afirmou nesta quinta-feira que
Portugal já tem “a economia equilibrada” e que não precisa de mais medidas de
austeridade. Porém, António Borges aponta para a necessidade de se reduzir o
défice do Estado através de um corte na despesa.
“Os nossos compromissos,
neste momento, são compromissos quase exclusivamente com a Europa. Nós já temos
a economia equilibrada. Em muitos sentidos, já não precisávamos de mais
austeridade nenhuma”.
Ao clarificar esta
afirmação, António Borges avançou que Portugal não precisa, de facto, de mais
austeridade: “[Austeridade] no sentido macroeconómico claro que não, porque já
não temos défice externo”.
“É necessário cortar o
défice público, é uma coisa totalmente diferente”. E, para conseguir a redução
do défice público, o país não precisa de mais austeridade, mas sim de
crescimento, defendeu o consultor do Governo para as privatizações.
“O essencial para evitar a
bancarrota já desapareceu”, disse ainda o economista à Renascença.
RTP
vai avançar
António Borges está
confiante em relação aos avanços da privatização da RTP. O PÚBLICO avança nesta
quinta-feira que a reestruturação do canal público está em cima da mesa, depois
de Portas e Passos Coelho terem afastado, para já, um modelo de concessão ou
privatização da RTP.
Mas António Borges afirmou
nesta quinta-feira que a privatização da RTP “vai avançar” no sentido de
“passar a gestão para o sector privado”. Este modelo, disse o consultor do
Governo à Rádio Renascença, inclui todos os serviços da RTP, designadamente os
dois canais e a rádio.
Questionado sobre se via
problemas no envolvimento de alguns investidores no processo de privatização da
RTP, o consultor do Governo para as privatizações defende que existem “vários
interessados na RTP”, alguns dos quais portugueses e “pessoas por quem qualquer
pessoa teria o maior respeito”.
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