Será que alguma vez, será preso?
Qualquer cidadão que não
fosse político, já estaria na prisão há muito tempo!
O que revolta neste país, é
a impunidade dos políticos para os crimes que cometem. Este senhor, depois de tantos
recursos, devia ter de paga umas dezenas largas de milhares de euros, pelo
abuso de usar recursos atrás de recursos. Sei que utiliza o que lhe está disponível
na lei, que possivelmente estará mal feita, ou melhor, feita à medida de
corruptos políticos, que quando são deputados e advogados ao mesmo tempo, fazem
leis para utilizarem mais tarde.
Quem de direito, devia acabar
com esta pouca vergonha de deixar haver recursos atrás de recursos, com o
intuito dilatório no tempo, de forma que o prevaricador não seja detido e pague
pelos crimes cometidos.
Esta revolta que me vai na
alma, sobre a falta de justiça para com os políticos deste país, que são
corruptos e ladrões, que enriquecem à custa dos cidadãos, que votam neles democraticamente
e com seriedade em pessoas que deveriam ser honestas e zelar pelos interesses
de todos os cidadãos e isso não se verifica.
Apesar do Isaltino Morais
ter tido mais dois recursos rejeitados pelo TRL, continua a exercer o seu cargo
de Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, assim como continua a ir dormir a
casa, quando devia estar na cadeia. Foi condenado e todos os recursos foram
rejeitados, mas na verdade é que isso não faz com que este senhor vá para a
cadeia. Continua a gozar do cimo do pedestal, como se nada tivesse acontecido,
apesar de já ter sido provado que foi corrupto.
Os cidadãos, já têm de
aguentar as incompetências dos políticos que nos governam mal, para isso, ainda
se pode aceitar e ter alguma compreensão, mas com casos de corrupção, aí, já
estamos a falar de outra coisa, com não tem nada a ver com cidadania e ética,
que deve ser o factor predominante na cabeça de um político. Os cidadãos, não
votam para eleger ladrões, corruptos e políticos desonestos, até pelo
contrário, todos votamos, supostamente, em pessoas honestas. Quando surge um
caso destes, a lei devia ser exemplarmente aplicada, principalmente na classe
política.
Cada vez, se vê mais casos
de Presidentes de Câmara, que recorrem e não cumprem as decisões dos tribunais
em relação à perda de mandatos. Neste momento, que me lembre, já temos três
casos de sentenças de políticos que perdera o mandato, mas que não cumpriram a
ordem judicial, sendo eles:
Valentim Loureiro, Macário
Correia e Isaltino Morais, pelo menos estes senhores, já deviam estar fora do “tacho”,
mas continuam a rapar a gamela, sem que sejam exemplarmente punidos por
incumprimento da ordem judicial.
Relação
rejeita dois recursos de Isaltino
Presidente da Câmara
Municipal de Oeiras recebeu resposta negativa do Tribunal da Relação de Lisboa
a propósito de dois recursos relacionados com crimes de fraude fiscal.
16:45 Terça feira, 29 de
janeiro de 2013
O Tribunal da Relação de
Lisboa (TRL) rejeitou dois recursos interpostos pelo presidente da Câmara
Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, relacionados com os crimes de fraude
fiscal que lhe são atribuídos, disse à agência Lusa fonte do TRL.
Segundo adiantou esta fonte,
Isaltino Morais começou por apresentar, em primeira instância, um recurso no
qual dizia que nunca tinha sido notificado pelas Finanças, pelos crimes fiscais
que lhe eram imputados, tendo as Finanças respondido que o autarca tinha
quantias por liquidar, mas que impugnara judicialmente a tributação, e pedira
ao Tribunal de Oeiras que suspendesse o processo-crime, enquanto o Tribunal
Administrativo não decidisse a questão.
O tribunal de primeira
instância recusou suspender o processo-crime, tendo Isaltino Morais recorrido
da decisão para a Relação de Lisboa, que rejeitou agora o pedido.
Segundo a fonte, além de
impugnar a tributação reclamada pelas Finanças, Isaltino Morais pedira ainda
que o Tribunal de Oeiras considerasse prescrito o procedimento criminal por
tais crimes fiscais, mas a juíza de primeira instância recusou o pedido, o que
motivou um outro recurso do autarca para a Relação de Lisboa, que também neste
caso rejeitou a pretensão da defesa do arguido.
Supremo
negou anulação da pena de prisão
Em 2009, Isaltino Morais foi
considerado culpado de quatro crimes (fraude fiscal, abuso de poder, corrupção
passiva para ato ilícito e branqueamento de capitais) pelo tribunal de primeira
instância, que o condenou, por isso, a sete anos de prisão efetiva, com perda
de mandato. O autarca ficou ainda sujeito ao pagamento de 463 mil euros ao
Estado.
Isaltino Morais recorreu do
veredicto para o Tribunal da Relação de Lisboa, que reduziu a pena para dois
anos de prisão efetiva, retirando a perda de mandato e reduzindo a multa para
cerca de 197 mil euros.
A defesa de Isaltino
recorreu então para o Supremo Tribunal de Justiça, que rejeitou o pedido de
anulação da pena de dois anos de prisão, tendo o autarca intentado, sem êxito,
um outro recurso para o Tribunal Constitucional.
A apresentação de sucessivos
recursos tem impedido que a condenação transite em julgado.
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Fonte:http://expresso.sapo.pt/relacao-rejeita-dois-recursos-de-isaltino=f783129#ixzz2JPcRaEKf
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