Nem a desejar felicitações de bom ano, o primeiro-ministro consegue deixar de ser negativo
Por muito que se minta, o
dever de qualquer governante será sempre de dar uma palavra de esperança aos
seus concidadãos, mas depois de saber com toda a certeza que o ano que acabamos
de iniciar vai ser demasiado doloroso para muitas famílias, penso que no
mínimo, o primeiro-ministro, acompanhado da sua mulher Laura, devia pedir
desculpa aos portugueses pelos danos que lhes têm causado e pelos que vai
causar neste ano de “aumento Brutal de impostos”.
Tentar contradizer o Presidente
da República, não dá resultado nenhum, ou seja, só serve para empatar aqueles
que são “carneirinhos” que dê para o que der, votam sempre no PSD, mesmo que
isso, lhes tire o pão de todos os dias.
"Aproveito
esta oportunidade para, por vosso intermédio, desejar a todos, a todos mesmo,
mesmo àqueles que gostam pouco do Governo, que tenham um ano à altura de todas
as suas expectativas".
Esta frase diz tudo, o
Governo sabe perfeitamente que o seu índice de popularidade é nulo ou pior
negativo, e acaba por desejar “um ano à altura das expectativas”. Pois é, as
expectativas dos portugueses para 2013, são muito baixas, pois todos os
indicadores, todos os economistas credenciados, dão previsões muito más para a
economia portuguesa. E isso porquê? Porque temos um Governo incompetente, que
deveria já ter renegociado a dívida, pedindo mais tempo e menos juros. Não é a
mesma coisa que dizer que queremos mais dinheiro, não, só pretendemos mais
tempo para conseguir ajustar a nossa economia e o nosso défice aos valores
prepostos mais tarde. Tal como está a fazer a Espanha!
Julgo, que isso é do mais
elementar raciocínio lógico, e que um Governo devia ter nos seus assessores e
conselheiros pessoas competentes para o aconselhar a tal medida. Mas não, temos
como conselheiros de Passos Coelho, incompetentes como António Borges,
despedido do FMI, por incompetência, e Manuel Dias Loureiro, burlão do BPN,
isto diz tudo!
È fácil estar na oposição e
apontar o dedo e dizer que fazia isto e aquilo se fosse o primeiro-ministro,
mas quando ocupa o cargo, faz pior que o primeiro-ministro anterior. Por incompetência,
por ignorância? Não, por ideologia mesmo!
Há muitos meses atrás
escrevi, que este primeiro-ministro ia ficar na história de Portugal, como o
pior primeiro-ministro de sempre, mas não, vai ser o Governo completo, ou seja,
o XIX Governo Constitucional, vai ser o pior Governo de todo o sempre.
O primeiro-ministro
rodeou-se de pessoas no Governo e com conselheiros, que não lembra ao diabo,
tais como Miguel Relvas, António Borges e Dias Loureiro. Isto além de criar
empregos aos “boys”, em quantidade, que daria para pagar muitas reformas dos
pensionistas. Se o primeiro-ministro pretendia ser impopular, com estes “amigos”
ao lado dele, conseguiu na perfeição.
Passos Coelho diz que estamos
a "vislumbrar a saída de um período difícil"
O
primeiro-ministro Pedro Passos Coelho desejou este domingo que os portugueses
em dificuldades consigam ver "a luz ao fundo do túnel" este ano e
percebam que Portugal não está num "ciclo vicioso", mas a
"vislumbrar a saída de um período difícil".
Pedro
Passos Coelho deixou esta mensagem ao país depois de ouvir dois grupos
folclóricos cantarem as Janeiras, nos jardins da residência oficial de São
Bento, em Lisboa, contestando assim a ideia de que a economia portuguesa está
numa "espiral recessiva" defendida pelo presidente da República,
Cavaco Silva, na sua mensagem de Ano Novo.
"Aproveito
esta oportunidade para, por vosso intermédio, desejar a todos, a todos mesmo,
mesmo àqueles que gostam pouco do Governo, que tenham um ano à altura de todas
as suas expectativas", começou por afirmar o primeiro-ministro.
Pedro
Passos Coelho, que estava acompanhado pela sua mulher, Laura, deixou votos
especiais para os desempregados, para os idosos e para aqueles que estão
dependentes de outros.
Depois,
dirigiu-se a todos os portugueses que vivem dificuldades, dizendo-lhes:
"Que consigam vislumbrar ao longo deste ano aquilo que se chama a luz ao
fundo do túnel, quer dizer, o motivo de esperança para perceberem que nós não
estamos a iniciar um ciclo vicioso de que não conseguimos sair, mas apenas a
vislumbrar a saída de um período difícil que estamos a completar, porque outra
forma não há senão passar por ele e resolver os problemas".
Na
sua mensagem de ano novo, o presidente da República defendeu um ponto de vista
diferente, afirmando que a economia portuguesa está numa "espiral
recessiva, em que a redução drástica da procura leva ao encerramento de
empresas e ao agravamento do desemprego", que é urgente travar.
Aos
mais idosos, Passos Coelho desejou "que consigam ter das organizações
não-governamentais, com quem o Governo tem tido um relacionamento muito
próximo, a ajuda e o conforto que muitas vezes não têm do Estado ou da família
que desapareceu".
Aos
desempregados, que "possam ter a oportunidade de ter alguma formação e com
isso valorizarem a sua experiência e poderem agarrar outras oportunidades de
trabalho".
Aos
que dependem de outros, "por deficiência que tenham, por algum azar
maior", expressou o desejo de que "encontrem na família alargada do
país a ajuda de que precisam".
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