As verdades são duras de ouvir


Ser deputado do PSD, não quer dizer que se tenha de aceitar as palavras do líder, como verdadeiras e omnipotentes. Passos Coelho não passa de um mentiroso, sem escrúpulos nenhuns, o seu passado diz tudo, promessas não cumpridas, a fim de chegar ao poder. Governar-se com Fundo Estruturais, através da empresa que criou, para dar formações de pessoas, para trabalharem em aeródromos, que nunca tiveram essa formações, mas o dinheiro foi para os bolsos do senhor Passos Coelho. A empresa em causa é a Tecnoforma!
Passos Coelho não passa dum fascista, amargurado com a Revolução de Abril!
No seu discurso para o interior do partido que faz de quando, em quando, tenta atirar novos contra velhos da sociedade portuguesa, empregados contra desempregados, e assim sucessivamente. Quem não sabe governar, quem não está preparado para chefiar um Governo, quem nunca foi capaz de arranjar um trabalho que não fosse à custa de amizades, (Miguel Relvas) devia seguir os conselhos que ele próprio dá aos mais novos, emigrar.
As verdades custam sempre a ouvir, daí que o PSD, critique um homem que tem um passado, que no mínimo é honroso como cidadão. Homem digno, respeitável, conselheiro de Estado, líder de uma Região Autónoma, como o foi durante muito e muitos anos, dando votos ao PSD e maioria na governação da Região Autónoma dos Açores, não devia estar a ser maltratado, por um individuo com cara de bêbado (deve ter prestado estas declarações depois do almoço), que é vice-presidente do PSD.

Fotografia © Carlos Manuel Martins/Global Imagens
Entre Mota Amaral e Passos Coelho, a diferença de caracter e personalidade é gigantesca, a favor de Mota Amaral!

PSD critica declarações de Mota Amaral
O vice-presidente do PSD Pedro Pinto disse, esta sexta-feira, que o deputado social-democrata Mota Amaral não esteve à altura "do seu passado e das suas responsabilidades" ao alertar para o "alastramento de uma verdadeira catástrofe" em Portugal.
Mota Amaral teve "palavras pseudo-simpáticas", mas que apenas serviram "para dificultar a necessidade de esperança que o país precisa", disse à agência Lusa Pedro Pinto, vice-presidente social-democrata e também deputado pelo partido.
"[Mota Amaral] fez uma declaração que não está ao nível do seu passado e das suas responsabilidades", apontou Pedro Pinto, referindo-se ao alerta desta sexta-feira do deputado açoreano para o "alastramento de uma verdadeira catástrofe" em Portugal face à "crescente indignação" dos cidadãos, que "não veem nem finalidade, nem fim, para os cortes de benefícios".
"A situação geral do país em vez de melhorar, como o Governo promete e todos desejaríamos, tem vindo a degradar-se e basta ter os olhos abertos para comprovar o alastramento de uma verdadeira catástrofe", afirmou Mota Amaral, num artigo de opinião intitulado "Orçamento de Estado (OE) 2013 -- a prova de fogo", publicado hoje no jornal Correio dos Açores.
Pedro Pinto diz que Mota Amaral pensa que se pode "adiar a crise por mais tempo sem atacar a fundo" os problemas do país, mas adverte que "os portugueses são sábios e não querem mais mentiras" sobre a realidade do país.
O antigo presidente da Assembleia da República Mota Amaral considerou que o "enorme aumento de impostos" determinado para 2013 vai "reduzir contribuintes à insolvência, fazer falir muitas empresas e aumentar o desemprego", acrescentando que a entrada em aplicação das leis que facilitam o despedimento e despejos "só pode piorar a fratura social".
"Parece-me ter sido um erro a voluntariosa opção por ir além da 'troika', quando a mais elementar prudência -- que, como ensinam os clássicos, é a principal virtude requerida aos governantes -- aconselhava a ater-se ao conteúdo programático do memorando de entendimento, alegrando assim a base parlamentar e social de apoio ao cumprimento do mesmo", escreveu Mota Amaral.
O deputado social-democrata açoriano referiu que alertou "em tempo e no lugar devido" para o "custo reputacional" que o executivo sofreria ao adotar uma medida expressamente negada durante a campanha eleitoral, nomeadamente redução a metade do subsídio de Natal dos funcionários públicos e pensionistas em 2011, agravada com a retirada total dos mesmo e do subsídio de férias em 2012.
"Julgo que foi mal avaliado o risco de descredibilização do Governo com situações dessas e outras e o impacto da mesma na necessária mobilização da sociedade portuguesa para as reformas necessárias, ditadas pela nossa participação no euro e pela nossa inserção na economia global", referiu Mota Amaral, acrescentando que "a persistente apresentação de previsões erradas e constantes anúncios de recuos de novos gravames arrastam no mesmo sentido".

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