Tudo serve para sacar dinheiro


Introdução das antigas portagens da Maia está para o Porto, como as portagens de Alverca estão para Lisboa. Se deve ser reactivada as portagens da Maia, também devem ser reactivadas as portagens em Sacavém.
A Maia é um dormitório da cidade do Porto, assim como o mais importante polo industrial do Norte. Na Maia, foi construída uma cidade de empresas que laboram diariamente, e daí sai para o mercado interno e para o estrangeiro muita mercadoria todos os dias.
Quando o poder central está a querer reactivar as antigas portagens da Maia, está a destruir a economia do país. Mas isso, não é o que preocupa este Governo Nazi, tem de destruir tudo o que deu conforto aos portugueses, durante os últimos 39 anos.
Esta catraiada que tomou conta do poder, que não sabem nada da vida, que não sabem o que é fazer sacrifícios, que tiveram tudo o que quiseram ao longo da vida, porque lhes foi tudo facilitado, estão agora a pretender destruir tudo o que foi conquistado ao longo dos últimos 39 anos, após o 25 de Abril de 1974.
Este Governo está a precisar de um levantamento geral da população e de todos os trabalhadores deste país. É preciso começar uma greve geral, ou greves parcelares por sectores de forma a parar o país completamente para por estes senhores na rua.
Noutro país qualquer, os camionistas já tinham paralisado o país. Aqui, não sei porque é que têm medo, porque nada fazem. Só se ganha uma guerra, quando se vai para a batalha com o espirito de invencibilidade, ou seja, lutar até ao fim, até que chegue a vitória.
É preciso ver, que foi construído o complexo da LIPOR 2 num local, em que o único acesso para lá chegar, tem de ser pela A41, que foi portajada aquando da introdução de portagens nas Scut do Norte litoral. Com isso, a Câmara Municipal da Maia gasta em portagens para descarregar o lixo urbano, anualmente cerca de 100 a 150 mil euros em portagens[1].
A Câmara da Maia foi a pioneira na construção de uma zona industrial, muito bem organizada e que com o correr dos anos foi aumentando o espaço de construção de grandes armazéns. Hoje está com o complexo industrial repleto de pavilhões, que funcionam, por isso, a ameaça dos industriais de fugirem para a Galiza. É assim que este Governo trata o crescimento, escorraçando os investidores e produtores para o país vizinho.


[1] http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=3009327

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