Ainda não sabem a decisão do TC, e já pretendem ir mais longe


Estes continuam a colocar o carro à frente dos bois, (que são eles) ainda não sabem o resultado das medidas das taxas de solidariedade nos pensionistas e reformados pelo TC, e já querem colocar o corte em definitivo.
As espectativas dos cidadãos, que andaram a vida inteira a descontar para a Segurança Social, para chegarem à idade da reforma e aparece um Governo neoliberal, (quero dizer, neofascista) que corta nas reformas, arrumando com os contractos que existiam com os pensionistas e reformados. Não os vejo a ter a mesma determinação, com outros sectores da sociedade, tais como as PPP, que continuam a beneficiar de impunidade nos lucros excessivos, que estão a obter, pela forma como foi negociado as ditas PPP.
Com os pensionistas e reformados, é muito mais fácil quebrar o contracto, pois com estes, o Governo não corre o risco de ver correr alguma acção judicial, para inverter a situação.
Com as rendas excessivas da energia, também ainda não foi devidamente explicado onde se verificaram os cortes, alegados pelo ministro da Economia. Para uns, é só benefícios, para quem paga os seus impostos, é sempre a roubar e a confiscar.
Só é preciso que o TC, mande realmente estes governantes, nomeadamente o ministro Gaspar, (utilizando as palavras do ex-secretário de Estado da Cultura, “que vá tomar no cu”) e pode estender os votos de José Viegas ao primeiro-ministro.

Governo estuda corte permanente de pensões
Corte permanente das pensões é uma das medidas que será apresentada à troika na próxima avaliação, marcada para final deste mês.
O Ministério das Finanças está a estudar a hipótese de tornar definitivos os cortes aplicados este ano às pensões de reforma. O projeto, no entanto, só avançará se o Tribunal Constitucional avalizar a Contribuição Extraordinária de Solidariedade, que permitiu a redução das reformas acima dos 1350 euros.
É uma das medidas ainda em estudo para redução permanente da despesa do Estado e que será apresentada à troika na próxima avaliação, marcada para final deste mês. No entanto, as dúvidas constitucionais sobre a proposta de redução real das reformas  - nomeadamente a possibilidade do TC considerar que ela viola o princípio da confiança dos reformados  - trava as intenções do Governo. Fontes governamentais garantiram ao Expresso que, porém, a "proposta continua em estudo e em cima da mesa".
Mais avançadas estão as propostas de cortes de 4 mil milhões de euros na despesa do Estado. O Governo quer lançar um programa alargado de rescisões de contratos para funcionários públicos de mais baixas qualificações - e que representam cerca de 36% do total - que será financiado através do recurso ao fundo de pensões do Banco de Portugal. Outras fontes de financiamento deste projeto de emagrecimento da Administração do Estado serão os fundos comunitários de formação e empreendedorismo, assim como receitas extraordinárias provenientes de novas privatizações.

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