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Segundo o Governo Portugal está no bom caminho, mas as previsões económicas da Comissão Europeia, dizem exactamente o contrário.
1.    Primeiro, vai aumentar o desemprego, para valores muito acima dos previstos pelo Governo, que até já foram ultrapassados em Dezembro passado. Antes de ter começado o ano para quando foram feitas as previsões de 16,4% de desemprego. Pela previsão da CE, o desemprego em Portugal deverá ultrapassar os 17%. Coisa de pouca monta. Os números previstos pela CE, dão como provável os 17,3%, ou seja 0,9% sobre os valores previstos pelo Governo em Novembro passado.
2.    Quanto ao défice público, a CE prevê que o mesmo chegue aos 4,9%, uma derrapagem de 0,4% em relação às previsões do Governo. Também não tem importância nenhuma. Mas para 2014, também haverá aumento do défice, em relação às previsões do Governo. Portanto continua tudo na mesma, ou seja, este Governo não acerta uma e sempre que surgem novos dados, é para pior e não o contrário.
3.    A recessão, essa vai continuar a aumentar, portanto, vamos continuar a empobrecer, o país a ter mais dificuldades, excepto para os do costume, que é a classe política, que tem sempre garantido à custa do zé-povinho, os seus salários chorudos mensalmente. (Que diga António Borges, que viu o seu contracto renovado com a Parpublica, por 25.000 euros por mês)
4.    A dívida pública, também continua a crescer, mas ao contrário de outros governos, que fizeram aumentar a dívida pública devido a investimentos e criação de emprego, este Governo faz aumentar a dívida pública, empobrecendo os portugueses, pelo que é completamente diferente daquilo que aconteceu até à entrada em funções deste Governo. A percentagem do endividamento português para 2013, é agora previsto de 123,9% do PIB, em vez dos 123,5% e para 2014, a previsão aumenta para 124,7%, em vez dos mesmos 123,5%.
Estas previsões arrasam por completo todas as previsões do Governo, e demonstra que continuamos a ter incompetentes à frente dos nossos destinos, pelo que a demissão do Governo seria uma ajuda muito grande a todos os portugueses. O problema é que não temos Presidente da República, ou seja, ele existe, mas é como se não houvesse, porque nada faz, para inverter o rumo da situação do país, quando ele é o garante da democracia e do Estado de direito.

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