Mais previsões erradas



As previsões do Governo, valem o que valem, são sempre ultrapassadas pela crise.
Tudo o que o Governo faz, é com o intuito de destruir postos de trabalho, a fim de baixar o valor da mão-de-obra. Portanto, não é de admirar que as estimativas do Governo para 2012, em relação ao desemprego fosse uma taxa de 15,5%, que afinal ficou em 16,5%. Apenas errou por 1%, o que quer dizer uns milhares de postos de trabalho, umas quantas empresas que faliram e muito dinheiro que não entram nos cofres do Estado em impostos e muita TSU, que também deixou de entrar na Segurança Social, assim como as contribuições desses trabalhadores que ficaram sem emprego. Além disso, é mais despesa para o OE, porque há mais dinheiro de subsídios de desemprego para atribuir.
As previsões para o desemprego em 2013, eram de 16,4%, o que já foi ultrapassado em Dezembro passado, mesmo antes de o ano começar. Quer isto dizer, que quando chegarmos ao final do ano, com este “brutal aumento de impostos”, devemos ter uma taxa de desemprego a rondar os 20%, não devo andar muito longe da verdade com esta projecção.
Só não entendo, é que o primeiro-ministro continue a dizer que está tudo a correr conforme o planeado e dentro das previsões. Tudo, falha, mas está dentro das previsões.
Quanto mais destruir a economia, mais desemprego vai haver, não é preciso tirar o canudo como o Relvas para chegar a esta verdade.
Infelizmente para todos aqueles que perdem o emprego e que acabam por optar pelo suicídio e que depois alguns governantes dizem que a culpa é do álcool e querem taxar este com mais impostos. Até podem por um imposto de 1.000%, que os suicídios vão continuar. Muita gente faz isso, por não ver a tal luz ao fundo do túnel, que este Governo diz que já se vislumbra. Se for como o túnel do Marão, tem uma entrada, mas não existe saída.
Taxa de desemprego em Portugal sobe para recorde de 16,5% em dezembro
A taxa de desemprego em Portugal situou-se nos 16,5% em dezembro de 2012, ligeiramente acima do valor observado no mês anterior (16,3%) e superior aos 14,6% registados um ano antes, segundo dados divulgados, esta quinta-feira, pelo Eurostat.
Centro de Emprego
Segundo dados do gabinete oficial de estatísticas da União Europeia (UE), a taxa de desemprego (corrigida de variações sazonais) na zona euro manteve-se nos 11,7% em dezembro e na UE permaneceu também estável nos 10,7%, o que acontece pelo terceiro mês consecutivo em ambos os casos.
Entre os Estados-membros, Portugal continua a ter a terceira taxa de desemprego mais elevada, apenas atrás da Grécia (26,8%, valor referente a outubro) e da Espanha (26,1%), enquanto Áustria (4,3%), Alemanha e Luxemburgo (5,3% cada) apresentam as taxas mais baixas.
Na comparação homóloga, as maiores subidas na taxa de desemprego verificaram-se na Grécia (19,7% para 26,8% entre outubro de 2011 e outubro de 2012), no Chipre (de 9,7% para 14,7% entre dezembro de 2011 de dezembro de 2012), na Espanha (de 23,2% para 26,1, no mesmo período) e em Portugal (de 14,6% para 16,5%).
Os principais recuos registaram-se na Estónia (de 12,1% para 9,9% entre dezembro de 2011 e dezembro de 2012), na Letónia (de 15,7% para 14,1% entre os terceiros trimestres de 2011 e de 2012) e na Lituânia (de 13,7% para 12,3%, entre dezembro de 2011 e de 2012).
No mesmo período, a taxa de desemprego subiu de 10,7% para 11,7% na zona euro, e de 10% para 10,7% na UE a 27.
Entre os jovens (com menos de 25 anos), Portugal registou uma taxa de desemprego de 38,3 em dezembro, ligeiramente inferior aos 38,7% em novembro de 2012, mantendo a tendência de ligeiro recuo, dado que em outubro era de 39%, mas acima dos 35,1% verificados em novembro de 2011.
Na zona euro, a taxa de desemprego juvenil manteve-se nos 24% de novembro para dezembro, e subiu em relação aos 21,7% observados um ano antes.
Na UE, o desemprego entre os jovens estabilizou nos 23,4%, na comparação mensal, e aumentou na homóloga, face aos 22,2% verificados em dezembro de 2011.
De acordo com as estimativas do Eurostat, gabinete oficial de estatísticas da União, em dezembro de 2012, existiam 25,926 milhões de pessoas desempregadas na União a 27, das quais 18,715 milhões na zona euro.
O Eurostat calcula mensalmente uma taxa harmonizada de desemprego para todos os países da UE. Esta taxa utiliza uma metodologia comum a todos os 27 para permitir comparações. Os resultados do Eurostat não são necessariamente iguais aos obtidos pelo Instituto Nacional de Estatística.

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