Elogios a Vítor Gaspar
Vítor Gaspar é considerado
um ministro impressionante, por quem?
Pela Alemanha, de quem ele
está ao serviço, assim como do FMI, pelo BCE, pela troika e ficamos por aí.
A quem ele não consegue de
forma nenhuma impressionar, é aos portugueses!
Vítor Gaspar tem uma ideia
firme na cabeça, destruir a economia de Portugal, está vendido aos alemães e
com isso só pretende que Portugal pague muitos juros, para que a Banca Alemã
meta muito dinheiro ao bolso.
Vítor Gaspar é um homem que
odeia Portugal, não sei porquê, mas talvez por ter havido o 25 de Abril de 1974…
“Vida profissional
Vítor
Gaspar licenciou-se em Economia pela Faculdade de Ciências Humanas da
Universidade Católica Portuguesa em 1982, e obteve um Doutoramento em Economia
pela Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa em 1988.[1]
Foi
membro suplente do Comité Monetário Europeu de 1989 e 1998 e representante
pessoal do Ministro das Finanças na IGC que conduziu ao Tratado de
Maastricht,[2] foi chefe do comité entre 1994 e 1998 e membro do Gabinete de
Consultores Políticos da Comissão Europeia de 2005 a 2006. Em Janeiro de 2007,
passou a chefiar o departamento.
Em
Portugal, foi conselheiro especial do Banco de Portugal e director-geral da
área de investigação do Banco Central Europeu de Setembro de 1998 até Dezembro
de 2004. Também foi Director de Investigação e Estatísticas do Departamento do
Banco de Portugal e Director de Estudos Económicos do Ministério das
Finanças.[3]
Gaspar
também é escritor e publicou vários livros e artigos em revistas cientificas,
entre elas Public Choice, European Economic Review, Journal of the European
Economic Association e o Journal of Development Economics.[4]
Enquanto
ministro das finanças, o controlo apertado das finanças públicas, o percurso
político, o discurso de austeridade, os seus modos reservados e as suas origens
rurais e beirãs, características partilhadas por Salazar, renderam-lhe a
alcunha de "Salazarinho" entre os seus colegas do Governo.[5]
Coincidentalmente, em época também de crise, os seus poderes têm vindo a ser
reforçados, tendo ficado encarregue das verbas dos fundos comunitários do
Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), antes a cargo do Ministério
da Economia e de Álvaro Santos Pereira (passando a integrar uma Comissão de
Gestão chefiada por Vítor Gaspar e do qual fazem também parte, por esta ordem,
Paulo Portas, Miguel Macedo, Álvaro dos Santos Pereira, Assunção Cristas, Nuno
Crato e Pedro Mota Soares).”
Fonte:
Wikipédia
… Como os seus colegas de
Governo lhe chamam o Salazarinho, lá sabem porquê, mas não devo andar muito
longe se disser que vem de uma família que perdeu alguma coisa com o 25 de
Abril e isto será um “ajuste de contas”, entre o homem mais poderoso do momento
e o Estado português.
O se pai Victor Manuel
Rabaça Gaspar esteve ligado a:
“Estrutura
do comércio externo de Angola : alguns aspectos / Augusto L. Ferreira dos
Santos e V. M. Rabaça Gaspar; Junta de Investigações do Ultramar, Centro de
Estudos Políticos e Sociais.”
Portanto, estamos aqui com
um “potencial ditador”, a quem quer fazer jus a seu pai, que esteve ligado ao
Estado Novo e à (ex-província Ultramarina Angola)e escreveu um livro em
co-autoria Augusto L. Ferreira dos Santos. Nesse livro são encontradas frases
tais como:
Termos e frases comuns
acção actividade Administração agrária agrícolas Agricultura aliás Angola apoio aspecto assistência Benguela Cabinda ção certocolaboração colonato condições conhecimento construção cooperativas coordenação criação Cuanza-Sul curso dade departamentos desejodesenvolvimento deverá Discurso
proferido distrito domínio dúvida económica Educação efeito ensino ensino
secundário Escola esforço especialestrutura estudo facto Fomento Rural forma formação funcionamento futuro Governo-Geral hoje Huambo Huíla indispensável indus indústria industrialiniciativa Instituto interesse investigação Luanda maior Malanje meios melhor mento mercado Metrópole mil contos Ministério do
UltramarMoçambique Moçâmedes Mocidade
Portuguesa nacional nível Nova Lisboa objectivos oportunidade orientação País Palavras proferidas passado pecuária permite Planeamento política populações possível preparação primeira problemas produtos professores progresso promoçãopróprio Província Provincial de
Fomento público realização respeito responsáveis Saúde Secretaria
Provincial Secretário
Provincial sector Senhor
EngenheiroSenhor
Governador-Geral sentido Serviços de
Veterinária sessão Silvicultores situação social tarefa técnicos território tório trabalho Ultramar Universidade
de Luanda Veterinária Vossa Excelência
Resumindo, Vítor Gaspar é
apreciado nos meios fascistas e fascizantes, mas detestado nos meios normais
dos cidadãos portugueses, ou seja por todos nós democratas e pagantes.
Abebe Salassie, tem de dizer
o que o seu patrão manda dizer, ou seja o que o FMI e a senhora Lagarde, o
autorizou a dizer, nada mais que isso.
Vítor
Gaspar? “Um ministro muito impressionante”
PÚBLICO 21/11/2012 - 08:43
Abebe Selassie considera que
portugueses está a fazer "sacrifícios tremendos"
Retoma
arrisca ser demasiado lenta
“Será difícil reduzir a carga fiscal nos
próximos anos”
O chefe da missão do Fundo
Monetário Internacional (FMI) em Portugal, Abebe Selassie, elogia o ministro
português das Finanças, tal como os portugueses, que “fizeram sacrifícios
tremendos”. Porém, o trabalho de Portugal ainda não está completo. Ainda
“existe margem para tornar a despesa pública mais eficiente”, diz Selassie,
numa entrevista publicada nesta quarta-feira pelo Diário de Notícias e Jornal
de Notícias.
Face ao debate sobre a
“refundação” do Estado social em Portugal, o chefe da missão do FMI entende que
a Constituição não será um obstáculo. Acredita que o PS está envolvido e
empenhado na discussão sobre os cortes que ainda serão necessários,
nomeadamente a poupança de 4000 milhões de euros de despesa pública. "Do
lado da despesa, a grande fatia está nas transferências sociais e no sector
público", salienta.
À espera de ver a proposta
de reforma do IRC, cujo código actual "é demasiado complexo" e muitas
vezes ineficaz, Selassie recusa a ideia de que o país aguentará uma factura
fiscal mais pesada, embora defenda que há mais receita fiscal que o Estado
poderia arrecadar.
Dois terços do ajustamento
fiscal estarão conseguidos no final do ano, sublinha este representante de um
dos membros da troika, composta por FMI, Banco Central Europeu e Comissão
Europeia. Porém, mais impostos é um cenário inútil. “Mais útil” seria alargar a
base fiscal.
Questionado sobre se ainda
há margem para mais impostos, Selassie afirma: “Em termos fiscais, não gostaria
de ver mais aumentos de impostos. IRS e IVA têm de ser comparados com outros
países e aumentá-los para subir a receita não é útil. O que é útil é aumentar a
base fiscal, alarga-la.”
Colocar as contas de
Portugal em linha com os parceiros europeus em melhor situação orçamental é,
aliás, uma ideia que se repete diversas vezes nesta entrevista. Selassie
adianta que espera que o Governo baixe as indemnizações por despedimento para a
média da União Europeia (oito a 12 dias). E sobre as pensões, cujo sistema
português considera “generoso”, defende que é necessário “pensar melhor” sobre
como “equilibrar o sistema”. Também na educação pública, prossegue “o dinheiro
gasto e o número de professores por aluno tendem a ser muito elevados, mas nos
resultados [Portugal fica] na média ou até abaixo relativamente aos países de
referência”.
“A nossa visão é que, acima
de tudo, é preciso um grande debate nacional” sobre as funções do Estado. “Cabe
à sociedade decidir que nível de protecção social deseja ter, que nível de
impostos e qual o equilíbrio entre estas dimensões. (…) Terão de ser [os
portugueses] a decidir se querem ou não um modelo como o dos países
escandinavos, onde a protecção social é elevada, mas em que esta tem de ser
articulada com uma economia muito dinâmica com capacidade para gerar receita
fiscal que pague isso sem gerar distorções”, defende.
Certo é que “as distorções
existentes – os desvios claros face a outros países da OCDE – foram todas identificadas
e respondidas, à excepção de uma última que ainda está em curso: o pagamento de
indemnizações por despedimento”.
O mesmo responsável sustenta
ainda que o dinheiro que está a ser emprestado a Portugal “é muito barato”,
frisando que “há muitos países que estão a ser solidários”. Aponta como exemplo
a Itália, que “se financia a 4,5% para emprestar fundos a Portugal a 2,5%. Para
o FMI, o custo é o mesmo”.

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