"Jotas" a por as garras de fora


Sem querer entrar em defesa do Partido Socialista, porque também tem culpas no cartório, venho expressar a minha opinião sobre o que Marco António Costa.
Mais um “jotinha”, do PSD, que chegou primeiro, a vice-Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, uma das mais endividadas do país, das muitas que são responsáveis pelo aumento da dívida pública do país. Depois, chegou a secretário de Estado deste Governo, que tem sido um descalabro total, no que diz respeito a previsões, assim como às medidas tomadas em prol da defesa dos mais favorecidos e do capitalismo.
Se o PSD, tivesse deixado passar o chamado PEC 4, hoje não estávamos com ajuda externa, não estávamos tão à beira do abismo que Marco António Costa, diz que o PS deixou o país. Se nessa altura estávamos à beira do abismo, então, neste momento vamos em queda livre para o abismo e com uma agravante é que não temos almofadas que nos ampare.
Um vice-Presidente de uma das Câmaras mais endividadas do país, não tem o direito moral de falar em endividamento de outros, porque parte da dívida do Governo anterior, diz respeito ao endividamento das Câmaras Municipais e que como toda a gente sabe, a maioria das autarquias pertencem ao PSD e não ao PS. Portanto, senhor Marco António, quem não sabe o que está a fazer na política, deve ser o senhor e outros “jotinhas” que proliferam na nossa sociedade.
“Jotinhas” que vieram para a política logo após o términus da Universidade, ou nem isso, como o caso de Miguel Relvas, mas que se aproveitam dos portugueses, apesar de dizerem que estão ao serviço do país e dos interesses públicos, o que não é verdade!
Todos os políticos estão na política com interesses pessoais e não para servir o seu país, se assim fosse, não havia a discrepância de rendimentos de antes para depois da política, as estatísticas falam por si, e não deixam mentir.
Quanto à equidade, gostaria de ver isso com os ex-políticos com rendimento milionários, que deveria ter havido escalões de IRS para taxar esses rendimentos e não compactar os escalões, para penalizar a classe média.
Quanto aos reformados e pensionistas, se 1.350 euros é uma grande reforma, o que é 9.180 euros de subvenção vitalícia mais reforma que aufere um ex-político, que por sinal tem no seu passado o caso de um “FAX”, que o liga a corrupção na construção do aeroporto de Macau, seu nome Carlos Melancia. Mas também existem pessoas do PSD, corruptas e ladrões que roubaram o erário público, através do BPN e que recebem subvenções vitalícias, tais como Duarte Lima, recebe 2.200 euros de subvenção vitalícia, Manuel Dias Loureiro, recebe 1.700 euros de subvenção vitalícia, deve ser para compensar ter entrado na política com 40 contos e hoje ter um património de mais de 400 milhões de euros (quem cabritos vende e cabras não tem, de algum lado ele vem).  
Além do mais o actual primeiro-ministro, consegue ser mais mentiroso que o engenheiro José Sócrates, porque pelo menos, este último não pode ser acusado de andar constantemente com adiamentos de crescimento económico para o semestre seguinte, depois para o ano seguinte e logo a seguir para passado dois anos. Também é verdade que durante o tempo que esteve no Governo, não aumentou muito o crescimento económico, mas aumentou, o que não se passa com o actual Governo. Este Governo é uma cambada de baratas tontas, que não sabem, nem o que dizem, nem o que prometem e depois acusam os outros disto e daquilo.
Marco António Costa, quando fala de decoro, não deve atirar pedras para o ar, porque tem telhados de vidro na Câmara Municipal de Gaia.
Quanto à “taxa especial solidária”, a que os reformados e pensionistas estão obrigados, espero que o Tribunal Constitucional lhes ponha cobro, porque não têm de ser os reformados e pensionistas a pagar a crise que os políticos criaram ao país.
Convém não esquecer, que os sucessivos governos utilizam os “Fundos de Pensões” dos seguros e da banca, para tapar os buracos do Orçamento de Estado e o dinheiro da Segurança Social pertence aos trabalhadores que para lá descontam, juntamente com as entidades patronais através da TSU. Esse dinheiro não pertence ao Estado, mas sim a quem o descontou que foram os reformados e os trabalhadores activos.

Corte nas reformas acima de 1350 euros aquece debate parlamentar
Publicado às 12.15 pelo JN
O corte nas pensões de reforma acima dos 1350 euros aqueceu, esta sexta-feira, o debate do Orçamento do Estado na especialidade, com uma troca de acusações entre o Governo e maioria PSD/CDS-PP e o PS.
Perante as críticas das bancadas da oposição ao corte nas pensões de reforma previsto para 2013, o secretário de Estado da Segurança Social, Marco António Costa, argumentou que a medida "tenta garantir equidade na distribuição dos sacrifícios".
Marco António Costa argumentou que o corte nas pensões acima dos 1350 euros e nas "pensões de sete mil euros" constitui uma "taxa especial solidária" para garantir os "meios necessários" ao aumento das pensões mínimas e sociais que beneficiará um milhão e 135 mil pensionistas.
"Não sendo uma medida que nenhum Governo deseja, é uma medida que tenta garantir equidade na distribuição dos sacrifícios e resolver os problemas que os outros nos deixaram como país, à beira do abismo", acusou.
Marco António Costa acusou o PS de "fugir às responsabilidades do que andou a fazer durante sete anos" ao país, afirmando que "ao menos, se exigia decoro".
Na resposta, o deputado socialista Pedro Marques responsabilizou o PSD pela "crise política" que levou a eleições antecipadas, num "regresso ao passado" que "aqueceu" o debate do OE para 2013.
"O PSD impediu o corte nas deduções fiscais em 2011 e obrigou-nos a congelar as pensões mínimas, votou o congelamento das pensões mínimas", afirmou, acusando o secretário de Estado de tentar "uma reescrita da História".
Marco António Costa acusou depois o PS de "andar de PEC em PEC [Programa de Estabilidade e Crescimento] até se apresentarem de joelhos aos credores internacionais porque já não tinham credibilidade", suscitando os aplausos das bancadas da maioria e os protestos do PS, com o deputado Nuno Sá a responder que o PSD tenta "fugir à autoria" da proposta orçamental.
Para além do corte nas pensões de reforma, as propostas do Governo para reduzir o pagamento do trabalho extraordinário, para despedir contratados na administração pública e para cortar nos subsídios foram os pontos mais contestados pelo PCP e pelo BE.
A proposta orçamental prevê que os reformados vão sofrer um corte nas suas pensões de 3,5% a partir dos 1350 euros, a que acresce um corte de 16% acima de 1800 euros.
Quando ultrapassam os 5030,64 euros (12 vezes o indexante dos apoios sociais - IAS) mas não exceda os 7545,96 euros sofre um corte de 15% na sua totalidade.
As pensões que excedam as 18 vezes o IAS sofrem um corte de 40%.

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