Este julgamento vai levar anos e acabar como muitos outros
Começa bem o caso dos
submarinos!
Na Alemanha já foi julgado e
os arguidos condenados, aqui, começou hoje o julgamento e logo com uma
suspensão da audiência. Será que os juízes não sabiam que tinham de ter um
tradutor para alemão?
Vai ser mais um caso que se
vai arrastar pelos tribunais e o fim será sempre o mesmo, “a culpa morres
solteira”!
Não vejo nem o Paulo Portas
nem o CDS/PP, metido neste julgamento. Será que vai haver outro?
Ou chegou uma tempestade de
areia do Deserto Sahara, que nos tapou os olhos a todos, para que não possamos
ver um julgamento de todos os implicados na corrupção na compra dos submarinos.
Isto vai ser mais um
julgamento de fachada para que ninguém seja acusado de coisa nenhuma, ou então,
arranjar arraia miúda para apanhar com as culpas da corrupção.
Julgamento dos submarinos
suspenso até segunda-feira
Hoje
19 de Novembro de 2012
Fonte:
DN
O
julgamento do caso das contrapartidas dos dois submarinos comprados por
Portugal ao consórcio alemão GSC, que hoje começou, foi suspenso e só será
reatado na próxima segunda-feira.
A
presidente do coletivo de juízes determinou logo na sessão inaugural do
julgamento, que decorre nas Varas Criminais em Lisboa, a sua suspensão para ter
tempo de tratar da questão da tradução simultânea, exigida pelos arguidos
alemães, e para que seja possível juntar aos autos cópia do contrato revisto
assinado entre o Estado português e o consórcio.
Desta
forma, as sessões previstas para hoje à tarde, terça-feira e quarta-feira
ficaram sem efeito tanto mais que todos os arguidos presentes manifestaram a intenção
de só prestar declarações depois do tribunal receber a cópia do novo contrato
das contrapartidas celebrado recentemente.
A
juíza presidente já solicitou ao Ministério da Economia uma cópia do novo
contrato e que, segundo o advogado Godinho de Matos, que defende os três
arguidos alemães da Ferrostal, implica vários projetos a cargo desta empresa
numa unidade hoteleira situada no Algarve.
Caso
o documento não seja incluído nos autos até à próxima segunda-feira e para não
se adiar por mais tempo o julgamento, os juízes já designaram as primeiras
testemunhas, entre os quais está Miguel Horta e Costa, da ESCOM.
No
final da sessão da manhã, a magistrada explicou que o coletivo de juízes pediu
exclusividade para este processo, mas que não foi concedido pelo Conselho
Superior da Magistratura, pelo que os três juízes terão de assegurar
cumulativamente outros casos que tenham natureza urgente.
Três
administradores da empresa multinacional Man Ferrostal (que pertence ao
consórcio alemão GSC) e sete empresários portugueses são os arguidos deste
julgamento, que sofreu vários adiamentos desde o início de 2012, motivado por
alterações no coletivo de juízes.
Horst
Weretecki, que era vice-presidente da multinacional Man Ferrostaal, Antje
Malinowski, sua subalterna, e Winfried Hotten, anterior responsável da empresa,
são os arguidos alemães.
José
Pedro Sá Ramalho, Filipe Mesquita Soares Moutinho, António Parreira Holterman
Roquete, Rui Moura Santos, Fernando Jorge da Costa Gonçalves, António Lavrador
Alves Jacinto e José Mendes Medeiros são os empresários portugueses ligados à
ACECIA, um grupo de empresas de componentes para a indústria automóvel.
O
Estado português contratualizou com o consórcio alemão GSC a compra de dois
submarinos em 2004, quando Durão Barroso era primeiro-ministro e Paulo Portas
era ministro da Defesa Nacional.
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