Nomeados pelo Governo com subsídios pagos


Não sou a favor da violência furtuita ou provocatória como a que aconteceu na passada quarta-feira em frente à Assembleia da República, mas sou a favor de violência contra aqueles que cometem violências psíquicas, contra os cidadãos.
A denúncia do PS, não é nada de novo, já se sabe que todos os nomeados por este Governo, têm direito ao subsídio de férias e de Natal, isso foi publicado nos diversos Diários da República, aquando das nomeações.
O que está em causa é estes “boys” do PSD e do CDS, terem direitos que foram retirados aos demais funcionários públicos e reformados. Muitos desses “boys”, são assessores de 1º. Emprego, pois com 24 anos e se forem formados em alguma área (desde que não seja, licenciatura tipo Relvas), com essa idade, não tiveram tempo de ter trabalhado em lado nenhum.
A escandaleira de sempre, é que ao questionar quem de direito, vêm sempre com a indicação que são férias do ano anterior, como se os portugueses fossem “burros” e não soubessem ir ver a data das nomeações dos ditos assessores.
O valor pagão indevidamente a estes “boys e girls” foram 765 mil euros, mas para a esfera do Governo e ou dos políticos, não existe corte, apenas naquele que nada podem fazer senão manifestar-se. Depois queixam-se que são arruaceiros que provocam os desacatos, podem ser alguns profissionais da desordem, mas também estão lá pessoas sérias a que foram cortados os subsídios de férias e de Natal, mas que nada serve os protestos e a paciência tem limites.
“Quem semeia ventos, colhe tempestades” e este Governo tem andado a semear muitos ventos, pelo que as tempestades vão começar a surgir de todos os lados. É preciso ver que o primeiro-ministro, na passada quarta-feira, nas suas saídas programadas, levou do dobro dos seguranças que habitualmente utiliza. Portanto, está “borrado” de medo, já o Presidente da República também teve saídas na quarta-feira, mas levou os seguranças normais.
Quando Vítor Gaspar diz que não margem para cortes na despesa, não é verdade, porque na esfera do Governo existe muito onde cortar, também nas autarquias. É preciso acabar com esta roubalheira que todos nós vemos acontecer diariamente e somos impotentes para acabar com ela. Temos uns políticos desonestos, mentirosos e cobardolas. Já é tempo de se olharem ao espelho e procurarem ver o que lá está reflectido, e, com toda a certeza que verão a imagem dum corrupto!
Acabem com as mordomias que “todos” os políticos portugueses têm e pouparão com toda a certeza alguns milhões de euros anualmente. Também devem fazer o mesmo que está a ser feito em Espanha, que só os ministros e secretários de Estado são que têm carro distribuído. Todos os gestores de empresas públicas e chefes de gabinetes, deixam de ter carro de serviço atribuído e com isso são milhões de euros de poupança.
Não é difícil encontrar verbas para cortar no Estado, é preciso é ter coragem de o fazer, o que não acontece com este Governo, apesar de estar lá o ministro da Economia, que antes de ser governante, escreveu no seu blog, onde o Estado devia cortar nas despesas públicas.
Quando se é sério e se cumpre o que se promete para ganhar eleições, não se anda com demagogias de anunciar crescimento, primeiro para o segundo semestre de 2012, depois o arranque passou para 2013 (anúncio feito na festa do Pontal) e agora já só acontecerá em 2014. Todos sabemos que nada disso vai acontecer, até porque quando chegarmos ao fim do primeiro trimestre de 2013, vamo-nos deparar com umas contas públicas de terror e nessa altura, vai ser adiado sine die o arranque da economia.


Subsídio de férias pago a 1500 nomeados pelo Governo
16.11.2012 - 08:46
Por PÚBLICO
Cortes determinados pelas Finanças não se aplicam aos novos contratos de 2011, diz o Governo
 Quase 1500 pessoas nomeadas pelo actual Governo receberam subsídio de férias em 2012, noticia nesta sexta-feira o Diário de Notícias. O jornal cita informação prestada pelo executivo ao grupo parlamentar do PS. A maioria dos subsídios diz respeito a férias vencidas em 2011 e não a 2012, ano em que o subsídio foi cortado aos funcionários públicos.
Em Junho, soube-se que 131 assessores que entraram em funções no segundo semestre de 2011 iriam receber subsídio de férias. A justificação, segundo o Governo, é a de que o Orçamento do Estado 2012, que previa o corte dos subsídios de férias e de Natal aos funcionários públicos, "não tem efeitos retroactivos" quando o contrato de trabalho é novo. Na resposta enviada pelo Governo ao PS em Junho, o executivo explicava: "“Encontramo-nos perante direitos adquiridos em 2011, que por força da lei não estão abrangidos pela suspensão decretada para o pagamento de subsídio de férias relativos a direitos vencidos a partir de Janeiro de 2012".
Porém, segundo o Diário de Notícias, o pagamento não se resume àqueles 131 assessores. Na última resposta sobre o assunto, também por carta, o Governo refere que foram pagos subsídios a mais 1323 pessoas. Um número muito superior aos 233 que, dois dias antes, tinham sido assumidos pelo Governo aos socialistas, numa outra resposta por escrito. Tratou-se, no entanto, de "um lapso de escrita", agora corrigido.
A estas 1323 pessoas também se aplica a mesma regra: "ao pessoal [que entrou em 2011 na administração pública], quer dos gabinetes do Governo, quer de outros serviços, organismos ou entidades públicos, é devido e foi pago subsídio de férias na exacta proporção do trabalho prestado". O total de encargos é de 591.495,23 euros. Somando os 171 mil euros pagos aos 131 assessores, a conta final em subsídios para estes 1454 trabalhadores ascendeu a 765 mil euros.
No que diz respeito ao pagamento de subsídio de férias, o Governo distingue e detalha outros dois grupos: trabalhadores que recebera, verbas referentes a subsídios de férias por motivos de cessação de funções e acertos e funcionários da administração pública que receberam subsídio de férias por terem salário base inferior a 1100 euros.
No primeiro caso foram contabilizados 5890 pessoas, diz o Governo, com o total da despesa em 4,6 milhões de euros, diz o DN. No segundo caso estão 95.208 funcionários, segundo os números do executivo. "Verba gasta: 32,7 milhões de euros", acrescenta o mesmo jornal.

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