Pensões miseráveis, com direito a declaração de IRS


Não tenho nenhuma dúvida que este Governo miserável, procura sacar a quem não pode pagar impostos.
Com a situação que está divulgada no Diário de Notícias, em que um reformado que tenha uma pensão inferior a 342 euros, mensais, tem de fazer a declaração de IRS e ainda por cima, está sujeito a ter de pagar algum valor de IRS. Se isto não é confisco, é o quê?
O pior disto tudo, é que muitos desses reformados vão achar, porque só ouvem o que os governantes dizem, que a culpa é do Sócrates. É preciso abrir as mentalidades de muitos portugueses que não sabem ler, ou não têm acesso à informação. Muitos dos nossos idosos, só vêem telenovelas, pelo que não se apercebem que estão a ser roubados de todas as formas e feitios.
Agora falta aplicar as devidas coimas pela não entrega da declaração do IRS, pois assim como os nossos idosos não lêem jornais, não ouvem notícias nem vêem telejornais, vai-lhes passar ao lado a questão de serem obrigados apresentar a declaração de rendimentos e daqui a uns meses, vou ter o problema da multa por falta de entrega da declaração. É mais uma forma deste Governo sacar receita extra.
Os nossos idosos, que na sua grande maioria, necessitam do dinheiro quase na totalidade para medicamentos, vão acabar por serem penalizados, devido a uns imberbes que estão assessorar o ministro Gaspar e que acham que os idosos devem seguir de imediato para o cemitério. Só falta fazer o mesmo que os nazis fizeram na segunda guerra mundial, que são os fornos crematórios para incinerar os corpos dos nos idosos, que morrem definhados pela fome e falta de tratamentos às suas doenças.
Quando vejo numa manifestação de estudantes da Faculdade de Direito de Lisboa, um coelho enforcado, só penso que foi pena terem enforcado o pobre do animal, pois em vez do coelhito, deviam ter pegado no primeiro-ministro e enforca-lo dentro da Faculdade de Direito, era o local ideal para o fazer. Fazia-se justiça!
A falta de sensibilidade destes governantes, incompetentes, salazarentos, é qualquer coisa de brutal, pelo que se alguém cometesse a loucura de “arrumar” com um deles, talvez os outros pensassem mais no social.
A perseguição que está a ser feita aos reformados, está a merecer da parte deste uma resposta concludente e muito precisa, para que vejam que quem trabalhou uma vida inteira, que descontou o que lhes pediram, que cumpriram com todas as suas obrigações fiscais, não foi para serem roubados aquando da sua aposentação. Houve um contracto e os trabalhadores de então, pensaram que estavam a lidar com uma entidade de bem, mas foi puro engano, pois o Estado, que somos todos, deixou de ser uma entidade de bem, não honra os compromissos assumidos com os seus cidadãos.
Para a classe política existe o direito a tudo, reformarem-se com 9 anos de trabalho e obter uma pensão de 2.800 euros, aos 51 anos, aos 55 anos, enfim, para essa escumalha existem todos os benefícios, para os cidadãos que deram tudo de si, não fica nada.

Reformados com 4104 euros/ano têm de entregar IRS
Os reformados com pensões iguais ou superiores a 4.104 euros anuais vão ter de entregar este ano declaração de IRS e alguns podem pagar imposto pela primeira vez, alerta a Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC).
"Podem ter de pagar, é uma questão muito complexa e até injusta, que resulta da decisão do Governo de aproximar as pessoas reformadas com as que estão no ativo. Deviam ter tido em atenção que os reformados têm mais encargos com a saúde e despesas, diferentes de quem tem boa saúde e boa capacidade de trabalho", disse à Lusa o bastonário da OTOC, Domingues Azevedo.
Pela primeira vez este ano, a dedução específica das pensões é equiparada à dedução dos rendimentos do trabalho dependente, baixando de 6 mil para 4.104 euros, e tornando apenas isentos da obrigação declarativa os reformados que recebem menos de 4.104 euros brutos por ano.
No caso dos pensionistas com reformas anuais acima dos 22.500 euros, a dedução específica é ainda mais reduzida, ficando sujeita a tributação uma parte maior do seu rendimento.
Fonte: http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3082096#sthash.gzS5OLqU.dpuf

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