Silva Carvalho e Miguel Relvas juntos de novo


A pouca vergonha deste Governo nas nomeações é deplorável!
Porque será que este Governo quando toma qualquer medida, seja ela qual foi, tem de haver polémica.
Juntar Silva Carvalho e Miguel Relvas, é uma dupla que deixa muito a desejar, ou não estarão os dois metidos na mesma alhada da questão da espionagem de Silva Carvalho?

Adjunto de Relvas demite-se
por J.P.H. Hoje 25 de Maio de 2012

Ilustração 43 Silva Carvalho (SIED)
Adelino Cunha disse à revista "Sábado" que o seu pedido de demissão foi aceite.
Segundo a edição online da revista "Sábado", foram encontradas mensagens 'sms' trocadas entre o adjunto e o ex-director do SIED Jorge Silva Carvalho entre 8 e 15 de Setembro.
Questionado pela revista, Adelino Cunha, ex-jornalista, terá dito: "Apresentei o pedido de demissão, que o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares aceitou". Adelino Cunha acrescentou que conheceu Silva Carvalho antes de ser adjunto de Relvas, tendo continuado a contactá-lo por sua iniciativa quando já exercia funções no Governo.
Fonte: DN de 25 de Maio de 2012
Portanto, o que se passa a refazer um favor, ou seja, era necessário dar um “emprego” a Silva Carvalho e nada melhor que o colocar na Presidência do Conselho de Ministros. Assim, pode fazer espionagem à vontade, porque só tem de comunicar com uma pessoa, com o primeiro-ministro, desta forma não tem de enviar SMS, que possam futuramente criar algum problema com a oposição.
Este Governo mal sai de uma asneirada, entra logo de seguida noutra, aliás nem sequer sai, está a fazer asneiras atrás de asneiras. O único problema, é que em Belém quem lá está não vê, não ouve, apenas come, porque nos custa 15 milhões de euros ao ano.
Nesta altura do campeonato, em que se anuncia despedimentos por “mútuo acordo” na função pública, tem o Governo de empregar quem pediu a demissão, devido a um escândalo, curiosamente, a favor deste Governo.
Ainda na passada semana foram feitas duas novas nomeações de pessoas com 21 e 22 anos para o gabinete de Carlos Moedas, secretário de Estado-adjunto do primeiro-ministro. Assim fica tudo no mesmo sítio, ou seja os dois nomeados por Carlos Moedas, devem ser aprendizes de espiões e Silva Carvalho o seu professor e orientador.

Governo cria posto de trabalho para "ex-espião" Silva Carvalho
O governo determinou a criação de um posto de trabalho na Presidência do Conselho de Ministros para o "ex-espião" Silva Carvalho, envolvido no caso das secretas, porque este "preencheu os pressupostos de aquisição de vínculo definitivo ao Estado".
De acordo com um decreto publicado hoje em Diário da República, "determina-se a criação de um posto de trabalho no mapa de pessoal da secretaria-geral da Presidência do Conselho de Ministros" para o ex-diretor do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa Jorge Silva Carvalho.
O posto de trabalho criado para Silva Carvalho será "na carreira e categoria de técnico superior, em posição remuneratória automaticamente criada de montante pecuniário correspondente à remuneração base da carreira e categoria de origem, e com efeitos reportados à data da cessação de funções".
O decreto, assinado pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e pelo ministro das Finanças, Vitor Gaspar, justifica que "o colaborador do Serviço de Informações de Segurança, Jorge Manuel Jacob da Silva Carvalho preencheu os pressupostos de aquisição de vínculo definitivo ao Estado".
"Nos termos do n.º 4 do artigo 50.º da Lei n.º 9/2007, de 19 de fevereiro, o trabalhador tem direito a ser integrado no mapa de pessoal da secretaria-geral da Presidência do Conselho de Ministros, em categoria equivalente à que possuir no serviço e no escalão em que se encontrar posicionado", pode ler-se no decreto.
Jorge Silva Carvalho foi constituído arguido no caso das secretas juntamente com o presidente da Ongoing, Nuno Vasconcelos. O ex-espião pediu ao Conselho Superior de Magistratura (CSM) a aceleração do processo, tendo, dias depois, sido notificado do despacho do juiz de instrução a declarar aberta a fase de instrução do processo.
O início da fase de instrução do chamado caso das secretas foi marcado para 03 de abril.
A acusação no caso das secretas foi notificada a 07 de maio de 2012 e, apesar de Silva Carvalho não ter solicitado a abertura da instrução, o arguido Nuno Vasconcellos requereu a abertura desta fase processual a 01 de junho de 2012, pelo que a mesma deveria ter começado num prazo de quatro meses.
Jorge Silva Carvalho está acusado de acesso indevido a dados pessoais, abuso de poder e violação de segredo de Estado, enquanto o presidente da Ongoing, Nuno Vasconcellos, foi acusado de corrupção ativa.
João Luís, diretor do departamento operacional do SIED, foi também acusado, em coautoria com Silva Carvalho, de acesso ilegítimo agravado, acesso indevido a dados pessoais e abuso de poder (na forma consumada).
O DIAP concluiu que os três arguidos "agiram em conjugação de esforços e de intentos" e "sempre de forma livre e deliberada, sabendo que as suas condutas eram contrárias à lei".
Jorge Silva Carvalho pediu a exoneração do cargo de diretor do SIED a 08 de novembro de 2010, tendo, em 02 de janeiro de 2011, iniciado funções na Ongoing durante um ano, altura em que se demitiu.

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