VAMPIROS


Estes são os vampiros que nos sugam o sangue!
Pedro Passos Coelho:
Pedro Passos Coelho, nasceu em 24 de Julho de 1964, em Coimbra, filho de António Passos Coelho (Vila Real, Vale de Nogueiras, 31 de Maio de 1926), médico, e de sua esposa (casados em 1955) Maria Rodrigues Santos Mamede (Ourique, Santana da Serra, c. 1930), enfermeira, o mais novo de quatro irmãos e irmãs (incluindo Miguel, que sofre de paralisia cerebral, e Maria Teresa, médica como seu pai) cresceu entre Silva Porto e Luanda, em Angola, onde o pai exercia medicina. Regressou a Portugal após o 25 de Abril de 1974, tendo ido viver com a família para Vale de Nogueiras, concelho de Vila Real, donde o seu pai é originário. Concluiu o ensino secundário na Escola Secundária Camilo Castelo Branco, no mesmo concelho. Em 1982/1983 leccionou a disciplina de matemática numa escola secundária de Vila Pouca de Aguiar. Ingressou na licenciatura de matemática na Universidade de Lisboa, mas acabou por não prosseguir esse curso.
Tendo aderido à Juventude Social Democrata em 1978, chegou a presidente da sua Comissão Política Nacional, em 1990, cargo que ocupou até 1995. Foi deputado à Assembleia da República, pelo círculo eleitoral de Lisboa, entre 1991 e 1999. Integrou a Assembleia Parlamentar da OTAN, até 1995, e foi vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD, de 1996 a 1999. Foi candidato a presidente da Câmara Municipal da Amadora, em 1997, exercendo o cargo de vereador até 2001.
É licenciado em Economia pela Universidade Lusíada de Lisboa, desde 2001. Anteriormente já tinha trabalhado na Quimibro, empresa que se dedica ao trading nos mercados de metais, de José Bento dos Santos, entre 1987 e 1989, e iniciado a sua actividade de consultor na Tecnoforma, em 2000. Em 2001 tornou-se colaborador da LDN Consultores, até 2004. Dirigiu o Departamento de Formação da URBE - Núcleos Urbanos de Pesquisa e Intervenção, entre 2003 e 2004. Em 2004 Ângelo Correia convida-o para ingressar no Grupo Fomentinvest, onde será director financeiro, até 2006, e administrador executivo, entre 2007 a 2009. Foi também presidente do Conselho de Administração das participadas Ribtejo e da HLC Tejo, a partir de 2005 e 2007, respectivamente. Entre 2007 e 2010 leccionou no Instituto Superior de Ciências Educativas.
Passos Coelho foi co-fundador do Movimento Pensar Portugal, em 2001, vice-presidente da Comissão Política Nacional do PSD, na direcção de Luís Marques Mendes, de 2005 a 2006, e é presidente da Assembleia Municipal de Vila Real, desde 2005. Em Maio de 2008 candidatou-se, pela primeira vez, à presidência do PSD, propondo uma revisão programática de orientação liberal. Derrotado por Manuela Ferreira Leite, fundou com um conjunto de apoiantes o think-tank Construir Ideias. Já em Janeiro de 2010 lançou o livro Mudar e assumiu-se, de novo, candidato às eleições directas de Março de 2010. Eleito presidente do PSD a 26 de Março de 2010, foi o líder do maior partido da oposição, viabilizando no parlamento três alterações ao Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC). A recusa de um quarto PEC, em sintonia com toda a oposição parlamentar ao Partido Socialista, e a necessidade de Portugal recorrer à ajuda externa (FMI, Banco Central Europeu e União Europeia) face à incapacidade autónoma de travar o défice das contas públicas portuguesas induziram o Primeiro-Ministro socialista José Sócrates a demitir-se do cargo de Primeiro-Ministro e obrigaram o presidente Cavaco Silva a convocar eleições antecipadas para 5 de Junho de 2011.
Pedro Passos Coelho foi assim candidato nas eleições legislativas de 2011, vencidas pelo PSD, tendo deixado em segundo lugar o Partido Socialista liderado por José Sócrates, primeiro-ministro demissionário e candidato a um novo mandato.
Primeiro-ministro de Portugal
É o primeiro-ministro de Portugal, liderando um governo de coligação PSD/CDS-PP que tomou posse a 21 de Junho de 2011.
No discurso de tomada de posse, afirmou que procuraria que o Estado desse "exemplo de rigor e contenção para que haja recursos para os que mais necessitam; e o [...] Governo será o líder desse exemplo, como de resto a decisão de não nomear novos governadores civis já sinaliza". Na mesma intervenção, Passos Coelho apontou as tarefas prioritárias do Governo: estabilizar as finanças, socorrer os mais necessitados e fazer crescer a economia e o emprego.
A 6 de Agosto de 2012 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito da Polónia e com a Grã-Cruz com Diamantes da Ordem do Sol do Peru.
Vida privada
Foi casado, em primeiras núpcias, com Fátima Padinha, uma das quatro vocalistas do grupo musical Doce, com quem teve duas filhas, Joana, em 1988, e Catarina, nascida em 1993. Casou-se, em segundas núpcias, com Laura Maria Garcês Ferreira, uma fisioterapeuta natural de Bissau, filha de Tomás Ferreira e de sua mulher Domitília Garcês, tendo com esta uma filha, Júlia, nascida em 2007, e uma enteada, Teresa, nascida em 1995 do primeiro casamento de sua segunda mulher. Reside actualmente em Massamá, concelho de Sintra.
Vítor Gaspar:
Vítor Gaspar licenciou-se em Economia pela Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa em 1982, e obteve um Doutoramento em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa em 1988.
Foi membro suplente do Comité Monetário Europeu de 1989 e 1998 e representante pessoal do Ministro das Finanças na IGC que conduziu ao Tratado de Maastricht, foi chefe do comité entre 1994 e 1998 e membro do Gabinete de Consultores Políticos da Comissão Europeia de 2005 a 2006. Em Janeiro de 2007, passou a chefiar o departamento.
Em Portugal, foi conselheiro especial do Banco de Portugal e director-geral da área de investigação do Banco Central Europeu de Setembro de 1998 até Dezembro de 2004. Também foi Director de Investigação e Estatísticas do Departamento do Banco de Portugal e Director de Estudos Económicos do Ministério das Finanças.
Gaspar também é autor científico e publicou vários livros e artigos em revistas cientificas, entre elas Public Choice, European Economic Review, Journal of the European Economic Association e o Journal of Development Economics.
Enquanto ministro das finanças, o controlo apertado das finanças públicas, o percurso político, o discurso de austeridade, os seus modos reservados e as suas origens rurais e beirãs, características partilhadas por Salazar, renderam-lhe a alcunha de "Salazarinho" entre os seus colegas do Governo. Coincidentalmente, em época também de crise, os seus poderes têm vindo a ser reforçados, tendo ficado encarregue das verbas dos fundos comunitários do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), antes a cargo do Ministério da Economia e de Álvaro Santos Pereira (passando a integrar uma Comissão de Gestão chefiada por Vítor Gaspar e do qual fazem também parte, por esta ordem, Paulo Portas, Miguel Macedo, Álvaro dos Santos Pereira, Assunção Cristas, Nuno Crato e Pedro Mota Soares).
Análise do Financial Times (2012)
Segundo a lista do Financial Times (jornal de economia inglês), publicada pelo sétimo ano consecutivo dos melhores ministros das finanças das dezanove potências ecónomicas da Europa, Vítor Gaspar, que estava em 18.º lugar em 2011, está agora em 10º lugar, numa lista onde o ministro das finanças alemão, Wolfgang Schäuble, está em primeiro e onde Luis de Guindos, ministro das finanças espanhol, está em último lugar. O ranking tem três critério, político, onde Gaspar fica em terceiro, crediblidade, onde Gaspar fica em décimo-quinto (apesar dos juros da dívida estarem a descer) e económico, onde fica em penúltimo lugar.
O website do diário inglês diz que Gaspar é como o “tecnocrata sediado em Bruxelas sem experiência política”. E Gaspar tem ainda de conseguir que as metas orçamentais para 2013, se tornem realidade, pois há pessimismo entre os especialistas, e ainda cortar 4 mil milhões adicionais euros na despesa.
Paulo Portas:
Estudou no Colégio de São João de Brito e licenciou-se em Direito, pela Universidade Católica Portuguesa.
Estreou-se no jornalismo aos quinze anos, como estagiário na redacção de O Tempo [carece de fontes]. Foi depois redactor de A Tarde e do Semanário [carece de fontes], acompanhando Vítor Cunha Rego [carece de fontes].
Iniciou a sua vida política na Juventude Social Democrata, em 1975, chegando a dirigir o seu jornal oficial, então designado Pelo Socialismo. Em 1979 aderiu também ao Partido Social Democrata, abandonando as duas estruturas em 1982.
Juntamente com Miguel Esteves Cardoso fundou O Independente, um jornal que pretendia revolucionar a imprensa portuguesa, contrapondo os jornais esquerdistas de então. Através d' O Independente protagonizou violentas críticas e denúncias contra os governos de Aníbal Cavaco Silva. A par do jornalismo leccionou, na Universidade Moderna de Lisboa, a disciplina de História das Ideias Políticas, e dirigiu a Amostra, centro de sondagens da mesma instituição.
Em 1995 abandona a direcção d' O Independente, iniciando uma carreira política. Foi eleito deputado à Assembleia da República, nas listas do Centro Democrático Social, pelo Círculo de Aveiro. Juntamente com Manuel Monteiro, protagonizou a revisão da orientação política do partido, que adoptara a designação de CDS-PP - Partido Popular.
Incompatibilizado com Manuel Monteiro, disputou a liderança do CDS-PP à sua sucessora designada, Maria José Nogueira Pinto, que derrotou. Foi deputado à Assembleia Municipal de Oliveira de Azeméis (1997-2001), presidiu ao Grupo Parlamentar do CDS-PP (1999-2001), foi deputado ao Parlamento Europeu (1999) e candidato a presidente da Câmara Municipal de Lisboa (2001), eleito vereador. A 17 de Agosto de 1998 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Mérito Civil de Espanha.
Entre 2002 e 2005 foi co-responsável pela coligação governativa entre o PSD e o CDS-PP, vindo a exercer funções como Ministro de Estado e da Defesa Nacional (2002-2004) e Ministro de Estado, da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar (2004-2005), nos respectivos XV e XVI Governos Constitucionais. Nas eleições legislativas de 2005, não conseguindo o objectivo de obter 10% dos votos e evitar a maioria absoluta do Partido Socialista, pediu a demissão, sucedendo-lhe alguns meses mais tarde José Ribeiro e Castro.
No entanto, em 2007, voltaria com uma candidatura à Comissão Política Nacional, que o trouxe de volta à liderança do CDS-PP. Obteve cerca de 75%  do votos sobre Ribeiro e Castro. No intervalo, dedicara-se à análise da atualidade política na SIC Notícias.
A 5 de junho de 2011 é candidato, e reeleito, deputado nas eleições legislativas para a Assembleia da República.
Conduziu as negociações para a constituição do XIX Governo Constitucional de Portugal pelo CDS-PP com o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, que culminaram na assinatura a 16 de junho de 2011 de um acordo político de governação denominado "Maioria para a Mudança".
No dia 21 de Junho de 2011, toma posse como Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros pelo XIX Governo Constitucional de Portugal. Nestas funções, sugeriu que as Embaixadas de Portugal se tornassem locais de mostras de produtos nacionais. Posteriormente, ficou encarregue da Economia para as questões externas, até então a cargo do Ministério da Economia e de Álvaro Santos Pereira.
A 16 de Julho de 2012 foi feito Comendador com Estrela da Ordem do Mérito da Polónia.
Polémicas
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Caso Moderna
O Caso Moderna ganhou notoriedade, quando Esmeraldo Azevedo, antigo dirigente da Dinensino, fez com que a PJ iniciasse um inquérito. Entre a muita informação alegadamente descoberta, focou-se atenção na hipótese de terem sido descobertas informações que Paulo Portas e a sua mãe, Helena Sacadura Cabral Portas, assim como outras personalidades, teriam recebido ofertas da cooperativa em causa, de forma a que esta ganhasse notoriedade e visibilidade nas altas esferas da sociedade. Um dos presentes alegadamente terá um sido uma viatura de luxo, da marca Jaguar. O "Caso Moderna", assim como é conhecido, culminou na detenção de José Braga Gonçalves, o qual foi mais tarde libertado no dia 25 de Outubro de 2005.
Sousa Lara ex-vice-reitor da Universidade Moderna e um dos arguidos no Caso Moderna, acusou Paulo Portas numa sessão de tribunal de estar implicado no caso. Sousa Lara disse que em relação a Paulo Portas, existia matéria com implicações a nível penal. Segundo Sousa Lara, terão sido umas viagens que Paulo Portas terá alegadamente feito. No entanto, ao ser interrogado por mais informações acerca disto, Sousa Lara escusou-se a clarificar e pediu desculpas ao colectivo de juízes.
Este caso também parece ter ligações com a alegada gestão danosa por parte de Paulo Portas, quando este geria a empresa de sondagens Amostra, quando uma alegada carta de José Braga Gonçalves veio a público.
Alegada carta de José Braga Gonçalves a Paulo Portas
Alegadamente, José Braga Gonçalves terá escrito uma carta a Paulo Portas, enquanto cumpria prisão preventiva. O que saiu para a comunicação social foi uma carta que se pode ler no site do jornal "Público".
Alegado afastamento de Maria José Morgado
Em 2002, Maria José Morgado, na altura na Direcção Central de Investigação da Corrupção e Criminalidade Financeira da Polícia Judiciária, para surpresa geral, demite-se. Rumores acerca do papel da ex-ministra da justiça Celeste Cardona e Paulo Portas começaram a circular na comunicação social. A princípio, Maria José Morgado declarou serem falsos os rumores que davam a entender que esta teria sido pressionada pelos dois ministros para se demitir. No entanto, mais tarde, numa comissão de inquérito, Maria José Morgado revelou que foi Adelino Salvado, o então director nacional da PJ, que lhe tinha dito que eram Celeste Cardona e Paulo Portas que teriam receio que ela continuasse a liderar o combate ao crime económico na PJ.
Paulo Portas recusou-se a comentar as declarações de Maria José Morgado, porque tal, segundo ele, faria com que caísse numa armadilha e negou a ligação entre as demissões e o Caso Moderna.
Fotocópias de segredos de Estado
Em 2007, o público em geral tomou conhecimento de que Paulo Portas, antes de deixar as funções de ministro da defesa e do estado, tinha fotocopiado 60 mil paginas, nas quais alegadamente estariam segredos de Estado, antes de abandonar as funções de ministro da defesa e do Estado.
Compra de submarinos
A compra de submarinos para a marinha portuguesa a uma empresa alemã, referido como caso dos submarinos, e a burla e fraude associada às contrapartidas por essa compra, referido como caso das contrapartidas dos submarinos, ambos com origem na investigação do caso Portucale, está envolto em polémica, uma vez que alegadamente faltam 34 milhões de euros e que, desses 34 milhões de euros, 1 milhão alegadamente foi parar a uma conta bancária ligada ao CDS-PP. Está também envolta em dúvida a necessidade de tornar a Escom UK como mediadora do negócio e que papel isso poderá ter no dinheiro desaparecido.
Em Outubro de 2009, a PJ realizou buscas num escritório de advogados, para tentar encontrar o contrato que alegadamente anda desaparecido. Francisco Louçã, líder do partido Bloco de Esquerda, sugeriu que Paulo Portas talvez as encontraria entre as 61 mil fotocópias que alegadamente fez, antes de abandonar as funções governativas.
Paulo Portas reagiu dizendo que o caso dos submarinos é "uma história muito mal contada". A comunicação social fez um ataque cerrado ao líder do CDS-PP e apenas uma vez referiu o caso com anterior à passagem de Paulo Portas pelo ministério da Defesa. Nessa vez foi referida a hipótese de os submarinos terem sido encomendados na época em que António Guterres era primeiro-ministro e que, na altura, teriam sido encomendados, não dois, mas quatro submarinos e que teria sido Paulo Portas a conseguir reduzir esse número para dois.
Caso Portucale
O Caso Portucale refere-se a um caso de corrupção que envolve o XVI Governo Constitucional de Portugal relacionado com a aprovação de um empreendimento turístico da empresa Portucale, na Herdade da Vargem Fresca, em Benavente, Benavente. A aprovação foi concedida mediante um despacho assinado por Luís Nobre Guedes (ex-ministro do Ambiente), Carlos Costa Neves (ex-ministro da Agricultura) e Telmo Correia (ex-ministro do Turismo), poucos dias antes das eleições legislativas de 2005. Para o arranque desse empreendimento turístico foram abatidos vários milhares de sobreiros na véspera da tomada de posse do novo governo.
Apesar da ligação do caso a esse empreendimento turístico, durante a investigação foram ainda recolhidos indícios de corrupção em outros casos que envolvem o Banco Espírito Santo, como o acordo entre o Estado e o consórcio AENOR relativo à exploração de SCUTs e um empreendimento turístico da ESAF, empresa do grupo Espírito Santo, em Vila Nova de Gaia.
No início da investigação foram constituidos arguidos Abel Pinheiro, o ex-dirigente do CDS/PP, e três gestores do GES, Luís Horta e Costa, Carlos Calvário e José Manuel de Sousa. Em 31 de Maio de 2010 foram levados a julgamento onze arguidos: Abel Pinheiro, Carlos Calvário, José Manuel de Sousa e Luís Horta e Costa (estes três ligados ao Grupo Espírito Santo), António de Sousa Macedo (ex-diretor geral das Florestas), Manuel Rebelo (ex-membro da Direção Geral das Florestas), António Ferreira Gonçalves (ex-chefe do Núcleo Florestal do Ribatejo), Eunice Tinta, João Carvalho, Teresa Godinho e José António Valadas.
A investigação do caso teve origem numa denúncia por parte do Banco Espírito Santo, realizada ao abrigo da Lei 11/2004 que obriga as entidades bancárias a comunicarem operações suspeitas, de uma série de depósitos efectuados por Abel Pinheiro numa conta do CDS/PP, totalizando um pouco mais de um milhão de euros, realizada nos últimos dias de Dezembro de 2004.
José Pedro Aguiar Branco:
José Pedro Correia de Aguiar Branco (Porto, Lordelo do Ouro, 18 de Julho de 1957) é um advogado e político português e actual Ministro da Defesa Nacional.
É filho de Fernando Guilherme de Aguiar Branco da Silva Neves e de sua mulher Maria Laura de Amorim Rebelo Teixeira de Andrade e Castro.
Licenciou-se em Direito, na Universidade de Coimbra, em 1980, e foi admitido na Ordem dos Advogados em 1982. Advogado de profissão, foi vice-presidente da Associação Nacional de Jovens Advogados Portugueses (1988-1991), presidente do Conselho Distrital do Porto da Ordem dos Advogados (2002-2004) e membro do Conselho Superior da Magistratura (2000-2004). Em 2003 fundou a José Pedro Aguiar-Branco & Associados, com sede no Porto. É também árbitro do Centro de Conciliação e Mediação de Conflitos da Concórdia, dos Centros de Arbitragem da Associação Comercial de Lisboa e da Associação Comercial do Porto, e presidente da Assembleia-Geral de várias sociedades comerciais, como a Semapa, a Portucel e a Impresa.
Com uma longa carreira no Partido Social Democrata, foi membro do Conselho Nacional da JSD (1977-1984) e membro do Conselho de Jurisdição (1976 e 1995-1997), do Conselho Nacional (1982-1984 e 1988-1990) e da Comissão Política (1996-1998 e 2007-2010) do PSD. Foi ministro da Justiça do XVI Governo Constitucional, chefiado por Santana Lopes (2004-2005), presidente da Assembleia Municipal do Porto (2005-2009) e deputado à Assembleia da República (2005-2009), onde liderou o Grupo Parlamentar do PSD (2009-2010). Em 2010 foi candidato derrotado a presidente da Comissão Política Nacional do PSD, contra Paulo Castro Rangel e Pedro Passos Coelho.
Casou em Guimarães, Oleiros, a 6 de Setembro de 1980 com Maria Helena Moura Soares (Porto, Paranhos, 25 de Agosto de 1959, de quem tem cinco filhos.
José Pedro Aguiar-Branco & Associados-Sociedade de Advogados RL
José Pedro Aguiar-Branco começou a exercer advocacia em 1980, na primeira sociedade de advogados constituída em Portugal. Depois da dissolução desta, por cisão, José Pedro Aguiar-Branco e mais seis advogados decidiram criar a JPAB - JOSÉ PEDRO AGUIAR-BRANCO & ASSOCIADOS.
A 18 de Julho de 2003, a JPAB iniciava a sua actividade.
Um ano depois, a JPAB e a Francisco Pimentel, Varandas & Associados (Covilhã) deliberaram a sua fusão numa só sociedade, concretizada em 2006. Esse foi o ano que marcou o novo impulso da sociedade: a JPAB iniciou o seu processo de associação a vários escritórios distribuídos por cidades em Portugal e no estrangeiro.
Miguel Macedo:
É Militante do PSD desde jovem, Miguel Macedo foi Dirigente da JSD. Foi Eleito Deputado entre 1987 e 2002, regressando ao Parlamento em 2005, sempre pelo círculo de Braga. A sua primeira experiência governativa aconteceu no primeiro Governo de Maioria Absoluta de Cavaco Silva, como Secretário de Estado da Juventude do Ministro Couto dos Santos, entre 1990 e 1991.
Integrou depois, entre 2002 e 2005, os Governos de Coligação PSD/CDS-PP de Durão Barroso e de Pedro Santana Lopes, como Secretário de Estado da Justiça, trabalhando nessas funções com os Ministros Celeste Cardona e José Pedro Aguiar-Branco, seu antecessor na Liderança Parlamentar do PSD.
Na Direcção Social-Democrata de Marques Mendes, Miguel Macedo teve como colegas o actual Presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, que deixou o lugar ao fim de cerca de um ano por divergências políticas, e Paula Teixeira da Cruz, agora sua colega de Governo.
Nas legislativas de 2009, durante a Liderança Social-Democrata de Manuela Ferreira Leite, ocupou o segundo lugar da lista do PSD em Braga, a seguir a João de Deus Pinheiro.
Nas eleições autárquicas realizadas no mesmo ano foi eleito Membro da Assembleia Municipal de Braga. Anteriormente, foi Vereador da Câmara Municipal de Braga, entre 1993 e 1997.
Depois de Pedro Passos Coelho ter sido eleito Presidente dos sociais-democratas, em Março de 2010, Miguel Macedo foi escolhido para liderar o Grupo Parlamentar do PSD e nas legislativas de 5 de Junho encabeçou a lista do partido no círculo de Braga.
Antes de ser Líder Parlamentar do PSD, Miguel Macedo fez parte da Direcção Social-Democrata de Marques Mendes, ocupando o cargo de Secretário-Geral, e teve três experiências governativas.
Actualmente, exerce as funções de Ministro da Administração Interna no XIX Governo Constitucional.
Paula Teixeira da Cruz:
Paula Maria von Hafe Teixeira da Cruz (Luanda, 1 de Junho de 1960) é uma advogada portuguesa e desde 21 de Junho de 2011 Ministra da Justiça do XIX Governo Constitucional de Portugal.
É filha de Augusto Teixeira da Cruz e de sua mulher Maria Susana Casanho von Hafe, filha de pai Alemão.
Chegada de Angola em 1975, frequentou o Liceu Padre António Vieira, em Lisboa e licenciou-se em Direito, na Universidade Livre de Lisboa, em 1983. Até 1987 exerceu funções docentes na mesma Universidade, bem como na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, como assistente de Direito Administrativo. Ministrou a mesma disciplina no Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais, entre 1991 e 1992.
Advogada desde 1992, teve um escritório na Rua Garrett, em Lisboa,. Em 2006 ingressou na F. Castelo Branco & Associados, onde coordena o Departamento de Direito Público, Administrativo e do Ambiente. É também árbitra no Centro de Mediação, Peritagens e Arbitragens Voluntárias do Conselho Nacional de Profissões Liberais. Foi membro do Conselho Superior da Magistratura (2003-2005), do Conselho Geral da Ordem dos Advogados (2002-2005) e do Conselho Superior do Ministério Público (1999-2003). É membro da Direcção da Associação para o Progresso do Direito e da Abraço - Associação de Apoio a pessoas com VIH/SIDA conjuntamente com Paula Policarpo, Jose Amaral Lopes e Margarida Martins. É defensora da liberalização das drogas.
Militante do Partido Social Democrata, desde 1995, exerceu funções na Câmara Municipal de Lisboa, como vereadora (1998-2002) e presidente da Assembleia Municipal (2005-2009). É vice-presidente da Comissão Política Nacional do PSD, na direcção de Pedro Passos Coelho, desde 2010, e exerceu as mesmas funções na direcção de Luís Marques Mendes (2005-2006).
É divorciada desde 1 de Outubro de 2008 de Paulo Teixeira Pinto, com quem casou em 1984 e de quem teve uma filha Catarina em 1984 e um filho Paulo Guilherme em 1986, o qual morreu a 1 de Novembro de 2008.
Miguel Relvas:
Viveu em Angola até 1974. De novo em Portugal, frequentou o Colégio Nun'Álvares, em Tomar.
Educação
Universidade Livre
Inscreveu-se pela primeira vez no ensino superior em 1984, no curso de Direito da Universidade Livre, uma instituição privada. Em 1985 concluiu, após frequência escrita e prova oral, a disciplina de Ciência Política e Direito Constitucional, com a classificação de 10 valores. Em Setembro desse ano pediu transferência para o curso de História, ainda na Universidade Livre. Matriculou-se em sete disciplinas, mas não fez nenhuma.
Universidade Lusíada
Em 1995/96 pediu reingresso na Universidade Lusíada para o curso de Relações Internacionais. Não frequentou nenhuma cadeira. A Universidade Lusíada anulou a matrícula de Miguel Relvas em 1996 por estar a dever 160.272 escudos (cerca de 800 euros) de propinas.
Universidade Lusófona
Em Setembro de 2006 requereu a sua admissão à Universidade Lusófona. A Universidade Lusófona analisou o “currículo profissional”, bem como a frequência dos “cursos de Direito e História” anos antes. Em Outubro de 2007 Miguel Relvas concluiu a licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais, curso com um plano de estudos de 36 cadeiras semestrais distribuídas por três anos, com a classificação final de 11 valores. Esta licenciatura foi concluída em apenas um ano.
Relvas, obteve 32 equivalências e teve apenas de fazer exames a quatro disciplinas para poder concluir num ano a licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais na Universidade Lusófona de Lisboa.
Os cargos públicos que Miguel Relvas ocupou desde os seus 26 anos valeram-lhe a equivalência a 14 disciplinas. A sua avaliação das “competências adquiridas ao longo da vida” teve em conta os nove cargos que ocupou como membro da delegação portuguesa da NATO, entre 1999 a 2002, e como secretário da direcção do grupo parlamentar do PSD, entre 1987 e 2001.
Os cargos políticos desempenhados permitiram obter equivalências a três disciplinas do 2.º ano e ainda a mais uma do 3.º ano. Por fim, a avaliação do “exercício de funções privadas, empresariais e de intervenção social e cultural” permitiram adquirir equivalências a mais 15 disciplinas.
Relvas realizou apenas quatro exames para que pudesse concluir o 1.º ciclo de estudos (licenciatura). O aluno fez as provas nas cadeiras de Quadros Institucionais da Vida Económico-Político-Administrativo, do 3.º ano (12 valores), Introdução ao Pensamento Contemporâneo, do 1º ano (18 valores), Teoria do Estado, da Democracia e da Revolução, do 2.º ano (14 valores) e ainda Geoestratégia, Geopolítica e Relações Internacionais II, do 3.º ano (15 valores). O reitor da Universidade Lusófona, na altura em que Relvas estava inscrito, Santos Neves, deu-lhe a melhor nota do seu currículo académico - 18 valores na cadeira Introdução ao Pensamento Contemporâneo. Esta disciplina estava, no entanto, a cargo de Fernando Pereira Marques. Também dez alunos da “suposta” turma de Miguel Relvas (1P1) afirmaram que nunca o viram nem nos testes nem nas aulas da cadeira. Confirmam de igual modo que Santos Neves nunca foi professor da turma.
Foram-lhe até dadas equivalências a cadeiras que nem existiam em 2006/2007, ano lectivo em que esteve matriculado na Lusófona.
Registo biográfico
No registo biográfico entregue no Parlamento quando foi eleito pela primeira vez deputado (na IV Legislatura, iniciada a 4 de Novembro de 1985), Miguel Relvas escreveu na alínea das habilitações literárias: “Estudante universitário, 2.º ano de Direito” – informação semelhante à do registo entregue na legislatura seguinte. Tendo Relvas feito apenas uma cadeira do 1.º ano de Direito. Em julho de 2012 afirmou que foi um lapso ter declarado à Assembleia da República, por duas vezes, que tinha frequentado o 2.º ano do curso de Direito.
Carreira política
Foi secretário-geral da Juventude Social Democrata, de 1987 a 1989, deputado à Assembleia da República, entre 1985 e 2009, presidente da Assembleia Municipal de Tomar, entre 1997 e 2012, presidente da Região de Turismo dos Templários, entre 2001 e 2002, presidente da Assembleia-Geral da Associação de Folclore da Região de Turismo dos Templários (2001-2002), secretário de Estado da Administração Local de Durão Barroso, entre 2002 e 2004, e secretário-geral do PSD, de 2004 e 2005, e, novamente, a partir de 2010. É o actual Ministro dos Assuntos Parlamentares no governo de coligação PSD-CDS liderado por Pedro Passos Coelho.
Actualmente já está reformado e recebeu, em 2011, 14 mil euros a título de pensão. Relvas optou por suspender a pensão quando foi convidado a integrar o Governo de Passos Coelho.
Quando integrou o Governo de Passos Coelho deixou de receber 2800 euros mensais, uma subvenção vitalícia por 12 anos de atividade política.
Funções maçónicas
Integra como membro a Maçonaria através da Loja Universalis do GOL.
Polémicas
Segundo ficou provado, e tal como veiculado pela imprensa, falsificou a sua morada legal lesando o Estado, com o intuito de obter incrementos no seu vencimento, e assegurando ao mesmo tempo a candidatura nas listas do partido através dessas localidades quando tinha habitação em Lisboa. Também esteve envolvido no célebre caso das Viagens-Fantasma, polémica surgida a 20 de Outubro de 1989, publicada pelo O Independente.
Vida pessoal
Casou em Santarém com Ana Paula Milhano Pintão (Portalegre, 23 de Setembro de 1965), de quem tem uma filha, Filipa Pintão de Miranda Relvas, nascida em Lisboa a 17 de Fevereiro de 1992. A relação terminou em outubro de 2011, altura em que Relvas saiu de casa.
Está noivo e vai casar no dia 23 de março de 2013, em Lisboa com Marta Sousa (nascida a 10 de janeiro de 1977), assessora de imprensa de Pedro Passos Coelho.
Álvaro dos Santos Pereira:
Licenciou-se em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Doutorou-se em Economia pela Simon Fraser University, em Vancouver.
É docente na Simon Fraser University e professor visitante na University of British Columbia. Entre 2000 e 2004, ensinou no departamento de Economia da University of British Columbia[carece de fontes]. Entre 2004 e 2007, foi docente no departamento de Economia da Universidade de York, onde leccionou Economia Europeia e Desenvolvimento Económico[carece de fontes]. É colunista no jornal Publico. Desde 2001[carece de fontes], colaborou regularmente com o Diário de Notícias[carece de fontes] e o Diário Económico[carece de fontes], e tem escrito ocasionalmente para o Expresso[carece de fontes], a revista Exame[carece de fontes] e o Jornal de Notícias[carece de fontes].
É autor do blogue "Desmitos".
Em 21 de Junho de 2011 tomou posse como Ministro da Economia e do Emprego[1] no XIX Governo Constitucional de Portugal por Pedro Passos Coelho.
Um dos seus primeiros atos foi a quebra do formalismo no seu próprio tratamento, pedindo que, em vez de Ministro, fosse tratado simplesmente por Álvaro.
Uma das suas poucas medidas sugeridas em seis meses de governo, para além de vários anúncios do anúncio de medidas para breve, foi a internacionalização do comércio dos pastéis de nata. Desde a sua tomada de posse efetuou diversos cortes na gestão do seu Ministério, suspendendo a construção do TGV, apenas para chegar a acordo com um transporte de mercadorias de alta velocidade e, entre outras coisas, cortou direitos adquiridos e encerrou uma parte substancial da rede ferroviária nacional.
Devido à situação de intervenção de ajuda externa, o seu Ministério tem vindo gradualmente a perder competências em favor doutras pastas. Assim, as Privatizações e as Parcerias Público-Privadas foram entregues a António Borges, as medidas para dinamizar o emprego jovem ficam a cargo do Ministério dos Assuntos Parlamentares e de Miguel Relvas, o acordo na Concertação Social foi feito por um negociador da confiança do Primeiro-Ministro, as verbas dos fundos comunitários do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) ficaram a cargo do Ministério das Finanças e de Vítor Gaspar (passando a integrar uma Comissão de Gestão chefiada por Vítor Gaspar e do qual fazem também parte, por esta ordem, Paulo Portas, Miguel Macedo, Álvaro dos Santos Pereira, Assunção Cristas, Nuno Crato e Pedro Mota Soares) e a Economia para as questões externas ficou entregue ao Ministério dos Negócios Estrangeiros e a Paulo Portas.
Foi apontado como o próximo Embaixador de Portugal na OCDE.
Assunção Cristas:
Maria da Assunção de Oliveira Cristas Machado da Graça (Luanda, 28 de Setembro de 1974 [1]) é uma jurista, professora e política portuguesa.
No dia 21 de Junho de 2011 tomou posse como Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território no XIX Governo Constitucional de Portugal.
Assunção Cristas, nasceu em Angola, na cidade de Luanda, a 28 de Setembro de 1974.
Licenciou-se em Direito, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em 1997.
É casada com Tiago Pereira dos Reis Machado da Graça, mãe de três filhos e afirma ser católica praticante.
Em Janeiro de 2013 ao saber-se da sua gravidez tornou-se na primeira mulher em Portugal a estar grávida enquanto ministra.
Realizações
Profissionais
Foi assistente da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, entre 1997 e 1999, onde já era monitora, desde 1995.
Admitida na Ordem dos Advogados, em 1999.
Em 2004 tornou-se professora convidada na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, onde apresentou a dissertação de doutoramento em Direito Privado, Transmissão contratual do direito de crédito. Do carácter real do direito de crédito. Prosseguiu a sua carreira como professora auxiliar, em 2005, e professora associada, em 2009. Foi também Professora Assistente Convidada, no Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (ISCPSI).
É consultora jurídica na Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva e Associados, desde 2010.
Políticas
Foi assessora da Ministra da Justiça do XV Governo Constitucional, em 2002, e assumiu a direcção do Gabinete de Política Legislativa e Planeamento, até 2005.
Militante do CDS desde 2007, foi eleita deputada à Assembleia da República, pelo Círculo de Leiria, em 2009 e re-eleita em 2011.
Em Junho de 2011 fez parte da equipa do CDS-PP nas negociações com o PSD com vista à formação de uma coligação de incidência parlamentar que permitiu a formação do XIX Governo Constitucional que viria a integrar como Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território em 21 de junho de 2011, passando a tutelar dois ministérios que estavam separados no anterior governo.
Ficou conhecida no seu mandato por divulgar um despacho que dispensava os funcionários do Ministério de usar gravatas. Protagonizou outras decisões polémicas, como a extinção da empresa Parque Expo, gestora do Parque das Nações.
Paulo Macedo:
Paulo José Ribeiro Moita de Macedo GOIH (Lisboa, 14 de Julho de 1963) é um gestor e político português, antigo Diretor-Geral dos Impostos (2004-2007) e desde 21 de Junho de 2011, Ministro da Saúde do XIX Governo Constitucional de Portugal.
É filho de José Albano Pontes Santos Moita Morais de Macedo e de sua mulher Maria José Ribeiro e bisneto de José Luís Santos Moita.
Licenciou-se em 1986 em Organização e Gestão de Empresas pelo Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa e é pós-graduado em Gestão Fiscal [carece de fontes].
A 24 de Fevereiro de 2004 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.
É casado e tem um casal de gémeos.
Realizações
Ele foi o vice-presidente do conselho de administração executivo do Millennium BCP - Banco Comercial Português. Ocupa o cargo de vogal do Supervisory Board da Euronext e é Membro do conselho da escola do Instituto Superior de Economia e Gestão.
Nuno Crato:
Nuno Paulo de Sousa Arrobas Crato ComIH (Lisboa, São Jorge de Arroios, 9 de Março de 1952) é um conhecido matemático e estatístico português que tem tido uma extensa actividade de divulgação científica. Em 21 de Junho de 2011 tomou posse como Ministro da Educação e Ciência do XIX Governo Constitucional de Portugal.
Tornou-se mais conhecido do grande público com a sua participação regular, como comentador, num programa de televisão (Plano Inclinado na SIC Notícias).
Vida
Filho de Paulo António Arrobas Crato (Lisboa, Santa Isabel) e de sua mulher Maria de Lourdes Machado de Sousa, ambos professores de Matemática. Viveu em Lisboa, nos Açores e nos Estados Unidos da América.
Licenciou-se aos 29 anos em Economia no Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa onde depois obteve o grau de Mestre em Métodos Matemáticos para Gestão de Empresas. Doutorou-se em 1992, em Matemática Aplicada na Universidade de Delaware, Estados Unidos. Foi professor na Escola Secundária Rainha Dona Leonor, no Instituto Superior de Economia, na Universidade dos Açores, no Stevens Institute of Technology e no New Jersey Institute of Technology. Desde 2000 é professor catedrático de Matemática e Estatística no Instituto Superior de Economia e Gestão e Presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática. Foi também Pró-Reitor da Universidade Técnica de Lisboa.
A 6 de Junho de 2008 foi agraciado pelo Presidente da República com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.
Em Junho de 2010 foi nomeado presidente executivo da Taguspark.
No dia 17 de Junho de 2011 foi anunciado como Ministro da Educação e Ciência do XIX Governo Constitucional de Portugal, sendo um dos quatro ministros independentes a ingressar neste governo.
O seu pensamento educativo rompe com a tradição construtivista e socio-construtivista que foi muito disseminada na Europa e nos Estados Unidos, sobretudo entre os anos 1980 e 2000. É a favor de uma maior liberdade de escolha das famílias, de uma grande autonomia das escolas e, sobretudo, de um ensino mais organizado, rigoroso, centrado nos conteúdos curriculares e não na noção de "competências", que tem acusado de ser uma noção vaga e que secundariza o conhecimento em favor da capacidade de fazer. Tem reforçado o ensino do que considera serem matérias fundamentais, nomeadamente Português, Matemática, História, Geografia, Ciências e Inglês. Introduziu mais avaliação externa no ensino e promoveu a elaboração de Metas Curriculares, rompendo com a tradição anterior contrária a exames e a objectivos cognitivos claros. Cita frequentemente Eric Hanushek, E.D. Hirsch, John Anderson e Stanisla Dehane, que parecem ser as suas referências fundamentais.
Tem também desenvolvido o ensino profissional e vocacional e defendido um reforço da sua vertente dual, isto é, da aliança entre a formação académica e a realizada em ambiente de trabalho, nas empresas. No campo externo, nomeadamente nos CPLP, tem ajudado a cooperação com diversos países, promovendo, por exemplo, a ida de professores para Timor Leste e a vinda de estudantes brasileiros para as universidades portuguesas.
No que se refere ao ensino superior, tem pugnado por uma distinção dos papéis das universidades e dos politécnicos e por uma maior competitividade nos fundos dedicados à investigação científica.
Obra
O seu trabalho de investigação incide sobre processos estocásticos e séries temporais com aplicações várias, nomeadamente climáticas e financeiras. Foi presidente e coordenador científico do centro de investigação CEMAPRE do ISEG.
Foi presidente do International Symposium on Forecasting em 2000. Foi presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática entre 2004 e 2010 e é membro dos corpos gerentes do Fórum Internacional de Investigadores Portugueses (FIIP).
É co-autor de Eclipses (Gradiva, 1999), autor de Zodíaco: Constelações e Mitos (Gradiva, 2001), co-autor de Trânsitos de Vénus (Gradiva, 2004), A Espiral Dourada, Coelhos de Fibonacci, Pentagramas, Cifras e Outros Mistérios Matemáticos d’ O Código Da Vinci (Gradiva, 2006), de Relógios de Sol (CTT, 2007), de Passeio Aleatório (Gradiva, 2007), de A Matemática das Coisas (SPM/Gradiva, 2008) e de outras obras de divulgação. A Sociedade Europeia de Matemática (European Mathematical Society) atribuiu-lhe em 2003 o Primeiro Prémio do concurso Public Awareness of Mathematics pelo seu trabalho de divulgação. A União Europeia atribuiu-lhe em 2008 um European Science Award na categoria de Science Communicator of the Year.
Intervindo no debate sobre o ensino, publicou O Eduquês em Discurso Directo: Uma Crítica da Pedagogia Romântica e Construtivista (Gradiva, 2006), coordenou Desastre no Ensino da Matemática: Como Recuperar o Tempo Perdido (SPM/Gradiva, 2006), organizou a colectânea Ser Professor, de textos de Rómulo de Carvalho (Gradiva, 2006) e organizou Ensino da Matemática: Questões e Soluções (Gulbenkian, 2011).
Foi um dos membros do painel permanente do programa Plano Inclinado no canal de televisão português SIC Notícias.
Casamento e descendência
Casou em Lisboa, Alvalade, a 19 de Junho de 1985 com Luísa Paula de Sousa Lobo Borges de Araújo (Lisboa, Alvalade, 20 de Maio de 1965), filha de Carlos Magro Borges de Araújo (Marco de Canaveses, Tuias, 11 de Janeiro de 1933) e de sua mulher (Ourém, Fátima, Santuário de Fátima, 28 de Julho de 1957) Maria Luísa Thedim de Sousa Lobo (Palmela, Palmela, 20 de Outubro de 1935), de quem tem um filho Nuno Borges de Araújo Crato (São Miguel, Ponta Delgada, 30 de Janeiro de 1987), e uma filha Inês Borges de Araújo Crato.
Pedro Mota Soares:
Luís Pedro Russo da Mota Soares (Lisboa, 29 de maio de 1974) é um advogado, professor e político português. Serve Portugal como ministro da Solidariedade e da Segurança Social.
Pessoal
Nasceu em Lisboa, a 29 de Maio de 1974, tendo-se licenciado em direito e especializado em legislação laboral, tendo sido ainda assistente universitário na Faculdade de Direito da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.
É casado e pai de dois filhos.
Profissional
Pedro Mota Soares foi advogado, Professor Universitário na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.
Política
Foi presidente da juventude centrista, actual Juventude Popular entre 1996 e 1999, e vice-presidente dos Jovens Conservadores Europeus. Entre 2002 e 2005 ocupou o cargo de secretário-geral do CDS-PP e membro da Comissão Directiva de CDS-PP. Na Assembleia da república, foi deputado na VIII Legislatura, vice-presidente do grupo Parlamentar do CDS-PP, membro da Comissão de Trabalho e Segurança Social na VIII Legislatura, membro da Comissão de Juventude e Desporto na VIII Legislatura, membro da Comissão de Saúde e Toxicodependência na VIII Legislatura. Foi ainda, e paralelamente, Deputado Municipal em Oeiras.
Em Junho de 2011 fez parte da equipa do CDS-PP nas negociações com o PSD com vista à formação de uma coligação de incidência parlamentar que permitiu a formação do XIX Governo Constitucional que viria a integrar como Ministro da Solidariedade e da Segurança Social, tendo sido empossado a 21 de Junho de 2011.
Luís Marques Guedes:
Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
 Luís Marques Guedes nasceu em 1957. Licenciou-se em Direito, sendo jurista de profissão
Foi Deputado desde 1995, tendo desempenhado as funções de Presidente do Grupo Parlamentar do PSD.
Foi Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro do XII Governo Constitucional e Subsecretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro do XII Governo Constitucional.
Foi Vice-Presidente da Câmara Municipal de Cascais com os Pelouros dos Departamentos Jurídico, de Polícia Municipal e de Proteção Civil e membro da Assembleia Municipal de Cascais. Foi ainda Presidente do Instituto da Juventude.
Carlos Moedas:
Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro
Carlos Moedas nasceu em Beja em 1970, tendo-se licenciado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico em 1993. Fez o último ano do curso na Ecole Nationale des Ponts et Chaussées de Paris e trabalhou até 1998 na área de engenharia para o grupo Suez Lyonnaise des Eaux, em França.
Obteve um MBA (Master in Business Administration) pela Harvard Business School (E.U.A.) em 2000. Regressou à Europa para trabalhar na área de fusões e aquisições no Banco de Investimento Goldman Sachs.
Regressou a Portugal em 2004 como administrador delegado da Aguirre Newman e membro da Comissão Executiva da Aguirre Newman em Espanha. Em 2008 criou a sua própria empresa de gestão de investimentos.
Integrou a equipa do PSD que negociou o Orçamento do Estado de 2011 e foi um dos representantes do partido nos encontros com a delegação da UE-FMI-BCE no âmbito da negociação do programa de ajustamento económico e financeiro.
Jorge Barreto Xavier:
Secretário de Estado da Cultura
Jorge Barreto Xavier nasceu em Goa, antigo Estado da Índia, em 1965.
É licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Tem a pós-graduação de Gestão das Artes do Instituto Nacional de Administração e o Diploma de Estudos Avançados em Ciência Política da Universidade Nova de Lisboa. Prepara o doutoramento em Políticas Públicas pelo ISCTE-IUL.
É professor auxiliar convidado do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa.
Foi director-geral das Artes e administrador do Fundo de Fomento Cultural do Ministério da Cultura entre 2008 e 2010.
Foi consultor da Fundação Calouste Gulbenkian para a Educação entre 2006 e 2008.
Foi vereador da Câmara Municipal de Oeiras com os Pelouros da Cultura, Juventude e Defesa do Consumidor entre 2003 e 2005.
Foi coordenador da Comissão Interministerial Educação/Cultura do XV Governo Constitucional entre 2004 e 2005.
Foi membro do Conselho de Administração do Instituto Português da Juventude entre 2000 e 2004.
Foi fundador e presidente da Direcção do Clube Português de Artes e Ideias entre 1986 e 2002 e fundador e diretor do Lugar Comum, Centro de Experimentação Artística entre 1998 e 2003.
Foi membro do Conselho Nacional da Educação entre 1997 e 2001.
Foi consultor do Conselho de Administração da Fundação das Descobertas/Centro Cultural de Belém entre 1995 e 2000.
Foi assessor para os Assuntos Culturais da reitoria da Universidade de Lisboa entre 1990 e 1994.
Foi membro de diversas redes europeias na área da cultura e educação, como a International Federation of Arts Councils and Cultural Agencies, o European Forum for Arts and Heritage, a European League of Institutes of Arts, o Informal European Theater Meeting.
Luís Morais Sarmento:
Secretário de Estado do Orçamento
 Luís Morais Sarmento nasceu em Coimbra em 1962. Licenciado em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa em 1986, concluiu o mestrado na mesma Faculdade em 1991.
Foi Adjunto do Secretário de Estado do Orçamento entre 2002 e 2003, técnico assessor do Departamento de Estudos Económicos do Banco de Portugal entre 2003 e 2005, Diretor-Geral do Orçamento entre 2005 e 2010 e Diretor Adjunto do Departamento de Estatística do Banco de Portugal em 2010-2011.
Maria Luís Albuquerque:
Secretária de Estado do Tesouro
Maria Luís Albuquerque nasceu em Braga em 1967. Licenciou-se em Economia na Universidade Lusíada de Lisboa em 1991 e é mestre em Economia Monetária e Financeira pelo Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa desde 1997.
Foi técnica superior na Direcção-Geral do Tesouro e Finanças entre 1996 e 1999, técnica superior do Gabinete de Estudos e Prospectiva Económica do Ministério da Economia entre 1999 e 2001, desempenhou funções de assessora do Secretário de Estado do Tesouro e das Finanças em 2001, foi Diretora do Departamento de Gestão Financeira da Refer entre 2001 e 2007 e coordenou o Núcleo de Emissões e Mercados do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público entre 2007 e 2011.

Foi docente na Universidade Lusíada de Lisboa, no Instituto Superior de Economia e Gestão e no polo de Setúbal da Universidade Moderna entre 1991 e 2006.
Manuel Rodrigues:
Secretário de Estado das Finanças
Manuel Rodrigues, nasceu em Cascais, em 1980. É doutorado em Gestão (Ph.D) com especialidade na área de Finanças pela Cranfield University School of Management, no Reino Unido. É licenciado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico. Tem um MBA (Master in Business Administration) pelo IESE Business School, Universidade de Navarra, tendo completado o MBA Exchange Program da Kellogg School of Management da Northwestern University, em Chicago. Realizou o Global Competitiveness Leadership Program na Universidade de Georgetown, Washington D.C., e uma pós-graduação em Fiscalidade pelo ISCTE.
Entre outros desempenhou os seguintes cargos: docente em Finanças na AESE - Escola e Direção de Negócios até 2012, diretor-geral da Naves - Sociedade de Capital de Risco em 2012, consultor, na área de estratégia, nos escritórios de Madrid da Boston Consulting Group, em 2006 e da A. T. Kearney, em 2005.
Foi Vice-Presidente do Partido Social Democrata entre 2010 e 2012, tendo integrado a equipa do PSD que negociou o Orçamento de Estado de 2011.
Realizou investigação na área de análise de risco de crédito, tendo desenvolvido uma extensão do modelo dos prémios Nobel Myron Scholes e Robert Merton, e Fisher Black, para pricing de credit spreads, apresentado na Financial Management Association, em Atlanta em outubro de 2012. Desenvolveu ainda investigação relativa à velocidade de disseminação de informação em mercados financeiros. É co-autor, entre outros, dos seguintes trabalhos científicos: «The Performance of Structural Models in Pricing Credit Spreads» e «Risk-adjusted returns of CDS and Equity Trading Strategies and a Test Market Efficiency and Price Discovery».
Paulo Núncio:
Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
Paulo Núncio nasceu em Lisboa em 1968. Licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa da Universidade Católica Portuguesa em 1991.
Advogado desde 1994, é especialista em Direito Fiscal, tendo desenvolvido a sua atividade na área da fiscalidade nacional e internacional.

É membro da Associação Fiscal Portuguesa, do Comité de Assuntos Fiscais da Associação Internacional de Advogados (Internacional Bar Association, IBA) e correspondente do Gabinete Internacional de Documentação Fiscal (International Bureau of Fiscal Documentation, IBFD). É autor de diversos artigos sobre fiscalidade nacional e internacional.
Hélder Rosalino:
Secretário de Estado da Administração Pública
Hélder Rosalino nasceu em Sintra em 1968. Licenciou-se em Organização e Gestão de Empresas pelo ISCTE em 1991, pós-graduou-se em Fiscalidade pelo Instituto Superior de Gestão em 1998 e fez um curso de especialização em Gestão pela Universidade Católica Portuguesa em 2006-2007.
Entre 1991 e 1994 foi auditor Financeiro e de Gestão na Marconi.
Desde 1994 que exerceu diversas funções no Banco de Portugal onde foi Diretor do Departamento de Emissão e Tesouraria, tendo sido ainda Presidente do Fundo Social dos Empregados do Banco e da Comissão de Acompanhamento dos respectivos Planos de Pensões.
Entre 2010 e Junho de 2011, foi Diretor do Departamento de Gestão e Desenvolvimento de Recursos Humanos, tendo sido ainda responsável pelo Desenvolvimento Organizacional e pelo Planeamento Estratégico.
Exerceu a docência como Assistente Universitário no Instituto Superior de Gestão entre 1998 e 2003, na licenciatura de Gestão de Empresas e nas pós-graduações de Fiscalidade e de Assessoria de Empresa.
Miguel Morais Leitão:
Secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Europeus
Miguel Morais Leitão nasceu em 1964, licenciou-se em Direito na Universidade Católica e fez o Programa Avançado de Gestão da Universidade de Stanford, na Califórnia.
Foi Vice-Presidente do Conselho de Administração e Presidente da Comissão Executiva da BPI-Gestão de Ativos, BPI Vida e BPI Pensões e Vice-Presidente do Conselho de Administração da BPI Global Investment Fund Management Company, no Luxemburgo, desde 2008. Entre 2005 e 2008 fora Diretor Central do BPI.
É vogal da Comissão Executiva do CDS-PP desde 2007.
Foi Presidente da Empresa Portuguesa de Defesa (Empordef), e das OGMA, Indústria Aeronáutica de Portugal entre 2002 e 2004, bem como Presidente da Edisoft em 2003-2004
Anteriormente, foi administrador de várias empresas do BPI entre 1998 e 2002, administrador da companhia de seguros Allianz Portugal, entre 1996 e 2002, e da companhia de seguros A Social, entre 1994 e 1997). Trabalhou no BPI a partir de 1989.
Luís Brites Pereira:
Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação
Luís Brites Pereira nasceu em Joanesburgo, África do Sul, em 1969. Licenciou-se em Economia na Universidade de Witwatersrand, Joanesburgo, África do Sul, em 1992, foi mestre em 1995 pela mesma universidade e doutorou-se em Economia Internacional na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa em 2005.
Entre 1992 e 1995, foi junior lecturer, tutor e assistente de investigação na Universidade de Witwatersrand. Assistente convidado/estagiário da Universidade Nova de Lisboa (1997-2005) e professor auxiliar convidado da mesma Universidade (2005-2008), foi research fellow do Instituto de Investigação Científica Tropical desde 2006. Foi também Director Adjunto do Centro de Globalização e Governação da Universidade Nova de Lisboa a partir de 2008 e professor convidado da Wits Business School, em Joanesburgo, África do Sul, a partir de 2010,
A partir de 2003, foi consultor em projetos nacionais e internacionais, nomeadamente com o Banco Central de Cabo Verde e a Autoridade Monetária de Macau. Em 2005, trabalhou no Plano Tecnológico e foi membro de Júri (suplente) no concurso externo de ingresso na carreira diplomática, do Ministério dos Negócios Estrangeiros, em 2006 e 2008.
É autor ou coautor de vários livros na sua área de especialidade, bem como de numerosos artigos em revistas especializadas.
José Cesário:
Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas
José Cesário nasceu em 1958 e é licenciado em Administração e Gestão Escolar. É professor do Ensino Básico.
Foi Deputado em várias Legislaturas, tendo sido Vice-Presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, Vice-Presidente da Delegação Portuguesa ao Fórum Parlamentar Ibero-Americano, Presidente do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Argentina e Secretário da Mesa da Assembleia da República nas VI e VIII Legislaturas.

Foi membro das Assembleias Municipais de Viseu e de Cinfães.
Coordenador do Secretariado das Comunidades Portuguesas do PSD, foi presidente da Comissão Política Distrital de Viseu, membro do Conselho Nacional e vogal da Comissão Política Nacional da JSD. Foi igualmente Secretário-Geral adjunto do PSD.
Foi ainda membro da Direção do Sindicato de Professores da Zona Centro e fundador da Associação Nacional de Professores do Ensino Básico.
Vânia Dias da Silva:
Subsecretária de Estado Adjunta do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros
Vânia Dias da Silva nasceu em 1977, é licenciada em Direito pela Faculdade de Direito de Coimbra e doutoranda em Ciência Política, Cidadania e Relações Internacionais da Universidade Lusófona do Porto.
Foi advogada no escritório Pita da Costa e leccionou no Instituto Superior da Maia.
Foi autarca na Junta de Freguesia de Massarelos de 2005 a 2009, adjunta do Vereador com o Pelouro da Proteção Civil, Controlo Interno e Fiscalização da Câmara Municipal do Porto, de 2006 a 2011, e presidente da Mesa da Assembleia de Freguesia de Paranhos de 2009 a 2011.
No CDS-PP foi diretora de campanha do Distrito do Porto nas eleições legislativas de 2009 e de 2011, secretária da Comissão Política Distrital do Porto, Vice-Presidente da Comissão Política Concelhia do Porto e membro do Conselho Nacional.
Paulo Braga Lino:
Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional
Paulo Braga Lino licenciou-se em Economia pela Universidade Portucalense (1989), tendo uma pós-graduação em Estudos Europeus (1992) e um MBA (2002) pela Universidade Católica.
Frequentou os programas de Alta Direção de Empresas da AESE/IESE, da Universidade de Navarra, (1998) e Interest Rate Derivatives Intensive pela Goldman Sachs University (2007), estando inscrito como Técnico de Oficial de Contas na DGCI e na Ordem dos Técnicos Oficiais.
Foi consultor de empresas, nas áreas de organização administrativa, elaboração e acompanhamento de projetos de investimento, bem como de análise e acompanhamento da gestão financeira e, ainda, auditor consultor sénior na multinacional Deloitte & Touche (1990).
Entre 1995 e 1999, foi Controller, Diretor Administrativo e Financeiro e Administrador da Felino, Fundição e Construções Mecânicas; em 2004, foi membro da Comissão Instaladora da Autoridade Metropolitana de Transportes do Porto; entre 2000 e 2006, foi Controller da Metro do Porto e Diretor Administrativo e Financeiro da mesma empresa entre 2006 e 2011.
Juvenal da Silva Peneda:
Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Administração Interna
 Juvenal Silva Peneda nasceu em 1954 e é licenciado pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Seguiu o programa de Alta Direção de Empresas da AESE/IESE, da Universidade de Navarra, em 1993, e o curso Driving Government Performance da Escola de Governo John Kennedy da Universidade de Harvard e do INA, em 2004.
Técnico superior da Comissão de Coordenação da Região do Norte desde 1977, onde desempenhou várias funções, foi docente do curso pós-graduação da Universidade Católica em Economia e Direito Europeu em 1987-1992, presidindo seguidamente à Unidade de Gestão do Programa Operacional do Alto Minho do Quadro Comunitário de Apoio de 1989-1994.
Foi Chefe do Gabinete do Ministro Adjunto do Primeiro-Ministro entre 1992 e 1994.
Foi coordenador da Comunidade de Trabalho Galiza-Região Norte entre 1994 e 2002 e da Comunidade de Trabalho Norte de Portugal-Castela e Leão entre 1999 e 2002 e secretário executivo da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho entre 2008 e 2011.
Foi Presidente do Conselho de Administração da STCP (2003-2006), membro da Comissão de Gestão Empresarial da União Internacional de Transportes Públicos (2004-2006) e administrador da empresa Metro do Porto, entre 2004 e 2008.
Filipe Lobo D'ávila:
Secretário de Estado da Administração Interna
Filipe Lobo d'Ávila nasceu no Porto em 1975. Licenciou-se em Direito pela Universidade Católica de Lisboa em 1999, fez uma Pós-Graduação em Ciências Jurídico-Administrativas pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa em 2000, foi auditor do Curso de Defesa Nacional em 2003/2004, fez o Curso para Altos Dirigentes do Ministério da Justiça em 2004 e o Curso Avançado de Gestão Pública em 2006.

Exerceu a profissão de advogado nas sociedades Moser & Lobo d'Avila, Abreu & Marques e Associados, Alves Mendes, Jardim Gonçalves & Associados e foi assessor jurídico e fiscal do Banco Português de Investimento.
Foi Diretor do Gabinete para a Resolução Alternativa de Litígios e Subdiretor e Diretor Geral da Direcção-Geral da Administração Extrajudicial, no Ministério da Justiça, onde exerceu também funções no Gabinete do Secretário de Estado Adjunto da Ministra da Justiça.
Deputado do CDS-PP eleito pelo círculo eleitoral de Santarém nas XI e XII Legislaturas, foi membro da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, da Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, da Comissão Eventual para a Revisão Constitucional e da Comissão de Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, e Vice-Presidente da Comissão Eventual para o acompanhamento político do fenómeno da corrupção.
Membro da Comissão Diretiva e da Comissão Política Nacional do CDS-PP, coordenou o Grupo de Missão para a Celeridade da Justiça do CDS-PP.
Foi membro do Conselho de Acompanhamento dos Julgados de Paz (junto da Assembleia da República), em representação do Ministério da Justiça (2004-2008) e em representação do CDS-PP (2009-2011), e coordenador do Conselho Consultivo do Sistema de Mediação Laboral (2006-2008).
É membro associado da Associação Portuguesa de Arbitragem e membro fundador da Associação Europeia de Mediação.
Fernando Santo:
Secretário de Estado da Administração Patrimonial e Equipamentos do Ministério da Justiça
Fernando Santo nasceu em Alcobaça em 1950. Licenciou-se em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico em 1974 e concluiu o curso de gestão da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa em 1991.
Membro da Ordem dos Engenheiros na especialidade de Engenharia Civil desde 1974, é especialista em Direção e Gestão da Construção pela Ordem dos Engenheiros desde 2000 e membro Conselheiro da mesma Ordem desde 2010.
Foi Bastonário da Ordem dos Engenheiros entre 2004 e 2010, Presidente do Conselho Nacional das Ordens Profissionais (2004 a 2011), membro do Conselho Económico e Social (2005 a Abril de 2011) e Vice-Presidente da Comissão Especializada do Desenvolvimento Regional e Ordenamento do Território.
A partir de 2002, foi docente no Instituto Superior de Economia e Gestão da disciplina de Desenvolvimento de Empreendimentos Imobiliários  na pós-graduação em Gestão e Avaliação Imobiliária. Foi também administrador da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa, de 2009 a 2011, e Presidente do Observatório do Imobiliário da Cidade de Lisboa, de 2009 a 2011, tendo sido ainda Presidente do Conselho de Associações de Engenheiros Civis dos Países de Língua Oficial Portuguesa e Castelhana, de 2008 a 2011.
Foi projetista, diretor de obras e de fiscalização de empreitadas, tendo exercido várias funções no sector público empresarial, nomeadamente no sector de contratação pública de empreitadas e gestão de empreendimentos. Entre 1972 e 1976, foi técnico do Gabinete de Planeamento do Ministério das Obras Públicas e do Ministério da Habitação.
Feliciano Barreiras Duarte:
Secretário de Estado Adjunto do Ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares
Feliciano Barreiras Duarte nasceu em 1966. É licenciado em Direito, na menção de Ciências Jurídicas e Políticas, e está a concluir o doutoramento com uma tese sobre «Políticas Públicas e Direito da Imigração» em parceria com a Universidade Pública de Berkeley, Califórnia, EUA, onde tem o estatuto devisiting scholar. Foi professor de Ciência Política e de Direito nos cursos de licenciatura e de mestrado na Faculdade de Ciência Política, Lusofonia e Relações Internacionais da Universidade Lusófona.
Foi Secretário de Estado Adjunto do Ministro de Estado e da Presidência do XV Governo Constitucional (2002-2004) e Secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto do Primeiro-ministro no XVI Governo Constitucional (2004-2005) e Deputado à Assembleia da República (1999-2002 e 2005-2009), tendo sido eleito na atual legislatura pelo círculo eleitoral de Leiria.
É Presidente da Assembleia Municipal de Óbidos.
No XIX Governo, tutela a imigração, a modernização administrativa e a comunicação social.
Teresa Morais:
Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade
Teresa Morais nasceu em 1959. Licenciada pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde também fez o Mestrado e foi doutoranda, foi docente da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e da Universidade Lusíada.

Foi membro da Assembleia de Representantes e do Conselho Diretivo da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, dos júris de apreciação do Exame Extraordinário de Acesso à mesma Faculdade e de avaliação das Provas Específicas de Acesso ao Ensino Superior, e do Senado da Universidade de Lisboa (2000-2001).
Foi advogada entre 1984 e 1987, assessora jurídica da Presidência do Conselho de Ministros no X Governo, membro da Comissão para a Reforma e Reinstalação do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, bolseira da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses (1989-1990) e da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica (1993-1994). Foi professora auxiliar da Universidade Moderna (1990-2002), docente do Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais (1993-1994) e adjunta e, mais tarde, assessora do Provedor de Justiça.
Foi Deputada à Assembleia da República em 2002-2005, tendo sido membro das Comissões de Defesa Nacional, Assuntos Constitucionais, Direitos Liberdades e Garantias e da Comissão Eventual para a Reforma do Sistema Político. Foi Presidente da Subcomissão Parlamentar de Justiça e Assuntos Prisionais (2002-2005) e membro do grupo de trabalho para a Revisão do Regime Jurídico da Adopção.
Na legislatura de 2009-2011, foi Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PSD e coordenadora das áreas da Justiça e da Igualdade, e membro da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos Liberdades e Garantias e das Comissões Eventuais de Acompanhamento da Corrupção e para a Revisão Constitucional. Foi Presidente da Subcomissão de Igualdade, membro do Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informações e da Comissão Fiscalizadora dos Centros Educativos.
Ana Rita Barosa:
Secretária de Estado da Administração Local e da Reforma Administrativa
Ana Rita Barosa nasceu em Lisboa em 1969. Licenciou-se em Economia na Universidade Nova de Lisboa em 1992. Concluiu também uma especialização em Produtos Financeiros Derivados no INSEAD em 1998. Iniciou a sua carreira profissional no Banco Português do Atlântico (BPA) onde exerceu funções até 1996 nas áreas comercial e financeira.
Em 1996, passou a integrar o Departamento Financeiro do Banco Espírito Santo (BES) onde exerceu funções de direção com responsabilidades na gestão das actividades de negociação de Obrigações e Produtos Derivados, incluindo a execução de operações de emissão de dívida nos mercados internacionais pelo BES, responsabilidades na gestão dos Gabinete de Gestão de Activos/Passivos e Gabinete de Análise de Risco.
A experiência adquirida no Departamento Financeiro no âmbito dos mercados financeiros internacionais e derivados, levou a que fosse convidada para liderar a criação da divisão de Estruturação e Securitização de Crédito com o objectivo de definir e gerir de toda a oferta de crédito a empresas e institucionais e potenciação da sua capacidade de securitização em mercados internacionais. As suas responsabilidades incluíam a análise de operações de crédito estruturado e apoio a clientes institucionais na concepção e desenvolvimento de soluções de financiamento, assim como a definição de oferta e portfolios de crédito com objectivo de securitização.
Foi também responsável pela gestão de toda a oferta de produtos de poupança do Banco Espírito Santo (BES Portugal e Internacional) incluindo as componentes qualitativas e quantitativas da oferta de produtos de balanço, banca seguros, fundos de investimento e outros, correspondendo a uma carteira total de poupança de 50 mil milhões de euros. No domínio da gestão da área de poupança foi ainda responsável pelo lançamento de abordagens pioneiras nas áreas da poupança idealizadas com o objectivo de alargar os conceitos e alternativas de poupança a novos aforradores, nomeadamente aforradores de menores rendimentos, adaptando as soluções de poupança a um contexto económico difícil.
Entre 2004 e 2013 foi administradora de diversas empresas do Grupo Banco Espírito Santo, Banco Best, ES PLc (Irlanda), Espírito Santo Activos Financeiros, Espírito Santo Fundos de Investimento Mobiliário, Espírito Santo Gestão de Patrimónios, Capital Mais Assessoria Financeira, e Espírito Santo Participações Internacionais.
Alexandre Mestre:
Secretário de Estado do Desporto e Juventude
Alexandre Mestre nasceu em Lisboa em 1974. Licenciou-se na Faculdade de Direito de Lisboa, tendo feito pós-graduações em Estudos Jurídicos e Económicos da UE (Universidade de Paris I, 1999), em Legística (Universidade de Lisboa, 2004) e em Estudos Olímpicos (Universidade de Loughborough/Academia Olímpica Internacional, 2005) e um Mestrado em Estudos Europeus (Universidade Católica de Lisboa, 2007). É doutorando pela Universidade de Edge Hill, no Reino Unido.
Foi investigador no Colégio da Europa, em Bruges (1999-2000), assistente de investigação na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa (2000-2001), jurista na Confederação dos Agricultores de Portugal (2001-2002) e advogado (2005-2011).
Leccionou na Faculdade de Direito de Lisboa (1998-1999), na Escola Superior de Educação Almeida Garrett (2002), nas Universidade de Évora e da Extremadura espanhola (2007), na Universidade Lusófona (2008-2011) e na Universidade Autónoma de Lisboa (2009-2011).
Foi adjunto do Secretário de Estado da Juventude e Desportos e do Secretário de Estado do Desporto e Reabilitação (2002-2005) e participou na elaboração do European Independent Sports Review (2006).
É autor de vários livros e de artigos publicados em revistas científicas e em jornais.
Membro do grupo de constituição do Tribunal Arbitral do Desporto, no âmbito do Comité Olímpico de Portugal (2007-2011), foi membro do Conselho Diretivo da Academia Olímpica de Portugal (2002-2011) e da Direção do Panathlon Clube de Lisboa (2005-2009) e Vice-Presidente para a Europa do Sul da Associação Internacional do Direito Desportivo (2004-2008).
Em 2010, foi considerado pela revista Sport Bussiness International como um dos 20 advogados mais influentes do mundo na área do Direito do Desporto.
Em novembro de 2012, foi formalmente designado pelo Conselho da União Europeia para representar os 27 Estados-membros no Conselho de Fundadores da Agência Mundial de Antidopagem.
António Almeida Henriques:
Secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional
António Almeida Henriques nasceu em Viseu, em 1961. É advogado e dedicou os últimos vinte e cinco anos à atividade empresarial e ao associativismo empresarial em diversos sectores.
Deputado nas IX, X e XI legislaturas, foi Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PSD na XI Legislatura, com a coordenação da área económica, tendo sido também Vice-Presidente da Comissão de Assuntos Económicos da Assembleia da República e Vice-Presidente da Delegação portuguesa à Assembleia Parlamentar da OSCE.
Foi Vice-Presidente da Confederação da indústria Portuguesa (CIP), Presidente do Conselho Empresarial do Centro-Câmara de Comércio e Indústria (CEC-CCIC) e Presidente da Associação Industrial da Região de Viseu.
É Presidente da Assembleia Municipal de Viseu e da Assembleia Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal Dão-Lafões.
Pedro Roque:
Secretário de Estado do Emprego
Pedro Roque nasceu em 1963, em Setúbal. Foi líder dos Trabalhadores Social-Democratas (TSD), a partir de 2011, secretário geral Adjunto da União Geral de Trabalhadores (UGT), em 2009-2011, e membro da  Direcção dos TSD, em 2004-2011. Foi também vice-secretário geral do Sindicato Nacional e Democrático dos Professores (Sindep), de 1990 a 2002 e de 2005 a 2009.
É Professor do Ensino Secundário de profissão, desde 1989, tendo sido formador de Professores em Tecnologias de Informação e Comunicação, em 1998-2001.
Foi Deputado na legislatura iniciada em 2011, integrando as Comissões de Segurança Social e Trabalho, de Orçamento, Finanças e Administração Pública, e de Assuntos Europeus. Foi também deputado em 2002-2005, tendo integrado a Comissão de Segurança Social e Trabalho, e desempenhado funções de coordenação no Grupo Parlamentar do PSD.
Foi candidato a Presidente da Câmara Municipal de Almada, em 2005, tendo sido vereador no mandado subsequente. Entre 1997 e 2005 foi membro da Assembleia Municipal de Almada.
Licenciado em História na Universidade Lusíada, em 1987, fez uma Pós-Graduação em Ensino de História na Universidade Lusíada, em 1993, e a parte curricular de uma segunda Pós-Graduação em Comunicação Educacional Multimedia, na Universidade Aberta, em 1995.
Fez o serviço militar em 1988-1989 como furriel miliciano, nas forças especiais.
Franquelim Alves:
Secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação
Franquelim Alves nasceu em 16 de Novembro de 1954, é licenciado em Economia pelo Instituto Superior de Economia (actual ISEG) e MBA em Finanças pela Universidade Católica Portuguesa. Realizou subsequentemente o Advanced Management Program da Wharton School da Pensilvânia (Filladélfia). Tem duas filhas de 28 e 24 anos.
Iniciou a sua carreira, em 1970, como auditor e consultor da empresa internacional Ernst & Young, onde atingiu a categoria de Partner in Charge da área de Consultoria de Gestão, desenvolvendo a sua atividade em vários grupos económicos de primeira dimensão nos sectores químico, farmacêutico, cimenteiro pasta e papel, incluindo projectos de reestruturação financeira e de gestão em empresas portuguesas e angolanas (navegação, aviação, cimentos e petróleos).

Subsequentemente foi Director de Corporate Finance no Grupo Banco Português do Atlântico (Conselho, SA) e Director de Research e Corporate Finance da Sociedade de Corretagem Financeira Socifa & Beta.
Foi, entre 1992 e 1996 e 2000 e 2003, Administrador Financeiro do Grupo Lusomundo e CEO dos negócios online (Internet) do Grupo, tendo sido responsável pelas principais operações de colocação de acções em bolsa e de refinanciamento das operações do Grupo, quer no sector de audiovisuais quer na área de media (Jornal de Notícias, Diário de Notícias e TSF, entre outros). Realizou vários road shows nas praças financeiras de Nova Iorque, Londres, Edimburgo e Europa Continental e era responsável pelas relações com investidores.
Entre 1996 e 2000, foi Director Financeiro da holding de topo do Grupo Jerónimo Martins, com a responsabilidade da gestão financeira e de tesouraria de todo o grupo, controlo de investimentos e planeamento financeiro, incluindo as operações de financiamento da expansão internacional para o Brasil e Polónia. Foi responsável pelas relações com investidores e dirigiu e participou em várias operações de refinanciamento e recapitalização do Grupo.
Em 2003, desempenhou o cargo de Presidente da Simab, SGPS, SA, holding do Estado para a área dos mercados abastecedores.
Foi subsequentemente, ainda no mesmo ano e até julho de 2004, Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Economia do XV Governo Constitucional, com a tutela das áreas da energia, telecomunicações, inovação e qualidade. Participou em vários Conselhos de Ministros Europeus da Competitividade, em reuniões internacionais da OCDE e participou em diversas visitas de Estado incluindo à China e à Turquia.
Entre 2004 e 2006, desempenhou o cargo de Presidente do Instituto de Gestão do Crédito Público, organismo responsável pela gestão da dívida pública portuguesa. Foi responsável pela primeira colocação de dívida pública portuguesa a 15 anos e preparou as condições para a colocação de dívida pública a 30 anos. Participou em diversas reuniões anuais do Banco Mundial e do FMI e em road shows internacionais de colocação da dívida pública portuguesa.
Em 2006 e 2007 foi CFO  da Cinveste SGPS, SA, family office da família Luís Silva (anteriormente acionista maioritário do Grupo Lusomundo), onde geriu uma carteira de investimentos de cerca de mil milhões de dólares, orientada para o investimento em acções blue chip, cotadas em bolsas internacionais nos sectores das telecomunicações, banca e seguros, infraestruturas, energia e equipamentos industriais.
Entre Janeiro e Outubro de 2008, foi, a convite dos seus accionistas, administrador para a área não financeira da SLN com o objectivo de efectuar a reestruturação dos negócios não financeiros, nomeadamente saúde, hotelaria e retalho automóvel.
Foi ainda, entre 2006 e 2009, administrador não executivo e membro da Comissão de Governo da Portugal Telecom, SGPS e, em 2003 administrador não executivo da PT Multimédia SGPS (actual Zon).
Foi membro da Comissão de Acompanhamento do Livro Branco das Empresas Municipais.
Foi até 2012, administrador da GI10, SGPS, SA e GI Capital Solutions, SA, empresas especializadas na reestruturação de activos financeiros e na gestão de distressed assets, desenvolvendo ainda várias actividades de consultoria e assessoria financeira e estratégica.
Foi, até 2012, assistente convidado da Universidade Católica Portuguesa no Mestrado de Gestão e Direito, membro do Conselho Consultivo do MBA do ISEG, membro do Conselho Fiscal da Sociedade de Titularização de Créditos Sagres e membro do Conselho de Disciplina Profissional da Ordem dos Economistas.
Desde Fevereiro e até ao presente. desempenha as funções de Gestor do Compete - Programa Operacional Factores de Competitividade (POFC), entidade do QREN responsável pela gestão do programa de incentivos e apoios, associados ao fortalecimento da competitividade da economia portuguesa.
Sérgio Silva Monteiro:
Secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
Sérgio Silva Monteiro nasceu em Mangualde, em 1974. Licenciado em Organização e Gestão de Empresas pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, é pós-graduado em Ciências Empresariais pela mesma Faculdade e possui o Curso de Especialização em Finanças do ISCTE.
Foi membro do Grupo de Trabalho para a reavaliação das Parcerias Público-Privadas (PPP) e Concessões, bem como de diversas organizações internacionais na área financeira.
Exerceu diversos cargos de direção na área da banca e transportes.
Artur Trindade:
Secretário de Estado da Energia
Artur Trindade nasceu em Moçambique, em 1971.

Licenciado em Economia pela Universidade Católica Portuguesa de Lisboa (1994), Mestre em Economia pela Universidade de Kent, Reino Unido (1996). Foi igualmente docente na Universidade Autónoma de Lisboa, curso de Economia, entre 1995 e 1996 e no Instituto Superior de Administração (ISLA), Lisboa, entre 1996 e 1999 tendo sido docente no The Energy MBA do ISCTE Business School até março de 2012.
Especialista em Regulação Económica e em Economia da Energia, com cerca de 12 anos de experiência profissional a nível nacional e internacional nessas matérias. Ocupa, desde de 2009, a  função de Diretor de Custos e Proveitos da ERSE, sendo responsável pela aplicação de metodologias de regulação económica às empresas do sector elétrico e do sector do gás natural. É autor de vários artigos e outras publicações na área da regulação económica no sector elétrico e de gás natural.
Adolfo Mesquita Nunes:
Secretário de Estado do Turismo
Adolfo Mesquita Nunes nasceu em 1977 e exerce a profissão de jurista, sendo Mestre em Ciências Jurídico-Políticas (2008), pela Universidade de Lisboa, e licenciado em Direito, pela Universidade Católica Portuguesa.
Deputado na XII Legislatura, eleito pelo Círculo Eleitoral de Lisboa, integra as comissões de Ética, Cidadania e Comunicação, de Orçamento, Finanças e Administração Pública e de Acompanhamento das Medidas do Programa de Assistência Financeira a Portugal, bem como o Grupo de Trabalho sobre Registo de Interesses.
É também membro da Assembleia Municipal de Lisboa, e vogal da Comissão Executiva do CDS-PP, e Vice-Presidente da Comissão Política Concelhia de Lisboa do CDS-PP.
Advogado na sociedade  Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva e Associados (Abril 2005-Junho 2011), foi também Chefe do Gabinete do Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território do XVI Governo Constitucional (Julho 2004-Março 2005), adjunto da Secretária de Estado da Segurança Social do XV Governo Constitucional (Setembro 2003-Julho 2004), e assessor de Vereador da Câmara Municipal de Lisboa (Junho 2002-Agosto 2003).
José Diogo Albuquerque:
Secretário de Estado da Agricultura
José Diogo Albuquerque nasceu na Grã-Bretanha em 1972.

Licenciado em Engenharia Agronómica, com especialização em Economia Agrária e Sociologia Rural, pelo Instituto Superior de Agronomia (1999), fez o curso de formação avançada no programa de doutoramento de Alterações Climáticas e Desenvolvimento Sustentável da Universidade Nova de Lisboa, com a colaboração da Universidade de East Anglia (2010).
Estagiário na Direção Geral de Agricultura da Comissão Europeia, em Bruxelas (1997), foi responsável pelos sectores do vinho, azeite, tabaco, algodão, linho e cânhamo e arroz no Comité das Organizações Profissionais Agrícolas e Cooperativas junto da UE, em Bruxelas (1998-2000), auditor da despesa agrícola relacionada com medidas de mercado, na Direção Geral de Agricultura da Comissão Europeia, e representante da Confederação dos Agricultores de Portugal junto da UE, em Bruxelas (2000-2004). Investigador e professor convidado da Universidade de Lincoln, na Nova Zelândia (2006), trabalhou como membro da equipa responsável pelo futuro da Política Agrícola Comum na Comissão Europeia, em Bruxelas, a partir de 2007.
É autor de vários artigos sobre a Política Agrícola Comum e foi orador em dezenas de seminários sobre o assunto.
Francisco Gomes da Silva:
Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural
Francisco Gomes da Silva nasceu em 1963. Doutorou-se em Agronomia em 1998, no Instituto Superior de Agronomia (ISA), depois de ter feito a componente lectiva do curso de mestrado em Gestão Estratégica e Desenvolvimento Empresarial, em 1990, no ISCTE, e de se ter licenciado em Engenharia Agronómica, em 1987, também no ISA.
Docente do Instituto Superior de Agronomia desde Julho de 1987, com a categoria de Professor Auxiliar, tem leccionado (licenciatura, mestrado e doutoramento) e efectuado investigação nas áreas de Economia Agrária, Análise de Projetos, Políticas Agrícolas e de Desenvolvimento Rural. Nestas funções, tem colaborado em diversas publicações, seminários e congressos, quer nacionais quer internacionais.
Para além atividade desenvolvida na universidade, foi assessor do Gabinete da Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (2011/2012), coordenador de projetos da Agroges, Sociedade de Estudos e Projectos, (1989/2011 e 2012/2013), administrador da Agromais Plus, (2008/2011 e 2012/2013), diretor agrícola da DAI, Sociedade de Desenvolvimento Agroindustrial, (1999/2011), membro do Conselho de Gestão da Casa Agrícola da Quinta da Foz (2000/2005) e administrador da Sociedade Agrícola do Faiel (1995/1998).
Manuel Pinto de Abreu:
Secretário de Estado do Mar
Manuel Pinto de Abreu concluiu a Licenciatura em Ciências Militares Navais, Oceanologia, pela Escola Naval (1983), tendo obtido um MSc em Oceanografia Física pela Escola de Pós-Graduação Naval dos Estados Unidos da América (1989).
Obteve o grau de PhD em Oceanografia Física pela mesma Escola (1991), o grau de Engenheiro Hidrógrafo pelo Instituto Hidrográfico (1992) e o grau de Doutor em Física pela Universidade de Lisboa (1995).
Foi professor catedrático na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia, da qual foi vice-Reitor (2003-2008), e professor no Instituto de Estudos Superiores Militares e na Escola Naval.
Foi responsável pela Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar e pela Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental de Portugal, membro da Comissão Interministerial para a Delimitação da Plataforma Continental e Presidente do seu Conselho Consultivo e membro da Comissão Estratégica dos Oceanos.
Foi consultor da Organização Marítima Internacional e membro de diversas comissões da Organização Hidrográfica Internacional.
É oficial de Marinha na reserva, tendo sido chefe da Divisão de Cartografia e Hidrografia do Instituto Hidrográfico.
Paulo Lemos:
Secretário de Estado do Ambiente e do Ordenamento do Território
Paulo Lemos nasceu em 1963, sendo licenciado em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa, em 1987, e feito um mini MBA no Indeg/ISCTE, em 2012.
Vogal do Conselho Diretivo da Agência Portuguesa do Ambiente e membro do Conselho de Administração da Agência Europeia de Químicos e do Grupo de Alto Nível junto da Comissão sobre Eco-Inovação, desde janeiro de 2012, foi conselheiro técnico da Representação Permanente de Portugal junto da União Europeia, de 2005 a 2011, responsável pelo acompanhamento dos dossiers ligados às alterações climáticas, qualidade do ar, responsabilidade ambiental, químicos, e organismo geneticamente modificados. Presidiu ao Grupo Ambiente do Conselho durante a Presidência portuguesa do da União Europeia em 2007.
Foi adjunto do Secretário de Estado Adjunto do Ministro do Ambiente em 2004, tendo também sido director do Centro de Emprego de Caldas da Rainha de 2002 a 2004, responsável pela Divisão sub-regional do Oeste da Direcção Regional de Ambiente e Ordenamento do Território de Lisboa e Vale do Tejo, de 1993 a 2002, e assistente convidado da Universidade Autónoma de Lisboa leccionando na área do Direito Civil e do Direito Administrativo, de 1993 a 2003.
Foi consultor da DG XI da Comissão Europeia para o Programa Life-Natureza, de 1993 a 1996, adjunto jurídico e para as relações internacionais do Ministro do Ambiente, de 1991 a 1993, tendo organizado e participado em vários eventos da Presidência Portuguesa da Comunidade Europeia em 1992 e na Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento, em 1992, bem como responsável pela cooperação no Gabinete de Relações Internacionais do Ministério do Ambiente, de 1988 a 1990, membro do Conselho Directivo do Instituto Nacional do Ambiente, designado pela Assembleia da República, de 1988 a 1996, secretário-geral da Comissão Nacional aara o Ano Europeu do Ambiente, de 1986 a 1988, e membro da Comissão Executiva para o Programa de Ocupação dos Tempos Livres (OTL), em 1986.
Foi igualmente fundador e presidente do Grupo de Estudos do Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA), de 1984 a 1986, vice-presidente da Associação Portuguesa para o Direito do Ambiente, de 1990 a 1992, membro da Direcção da Rede Internacional de Direito Ambiental, de 1991 a 1993 e membro Conselho Económico e Social (CES) de 1994 a 1996.
Nuno Vieira e Brito:
Secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar
Nuno Vieira e Brito nasceu em 1961. Doutor em Ciências Veterinárias pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em 2002, tem Mestrado em Produção Animal pelo Instituto Agronómico do Mediterrâneo de Zaragoza em 1993, Espanha, com equivalência na mesma área pelo pela Escola Superior de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa, em 1994. Fez ainda uma Pós-Graduação em Produção Animal pelo Instituto Agronómico do Mediterrâneo de Zaragoza, Espanha, em 1985, tendo-se licenciado em Medicina Veterinária pela Escola Superior de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa, em 1984.
Entrou para a Administração Central do Estado em 1985 como técnico superior da Direção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho.
É Docente da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo desde 1988, sendo Professor Adjunto desde 1994. Foi também vice-presidente do Instituto Politécnico de Viana do Castelo entre 2007 e 2011 e teve à sua responsabilidade os Gabinetes da Avaliação e Qualidade, de Mobilidade e Cooperação Internacional, de Comunicação, Imagem e Inovação.
A par da sua atividade de Docente foi também diretor e responsável do Laboratório de Sanidade e Genética Animal da Escola Superior Agrária de Ponte de Lima, de 1989 a 2006, presidente do Conselho Pedagógico da Escola Superior Agrária de Ponte de Lima, de 1995 a 2000, coordenador científico da Pós-Graduação em Saúde e Segurança Alimentar, de 2006 a 2008; e coordenador do Curso de Enfermagem Veterinária, da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, de 2006 a 2012.
Foi fundador e coordenador do Food and Safety Quality Group, onde desenvolveu atividades técnicas e científicas na área da Qualidade e Segurança Alimentar, desde 2010. Foi ainda, responsável pela Candidatura do Garrano a Património Nacional e coordenou numerosos projectos de valorização de recursos alimentares, nomeadamente, coordenador científico do Programa Conservação e Melhoramento das Raças Avícolas Portuguesas do Programa de Desenvolvimento Rural entre 2008-2010.
Foi nomeado Diretor Geral de Veterinária entre Novembro de 2011 e Março de 2012. Em Abril 2012 assumiu o cargo de Diretor Geral de Alimentação e Veterinária.
Internacionalmente, assumiu os cargos de Chief Veterinary Officer (CVO), Delegado por Portugal da World Organization for Animal Health (OIE), Manager Board of the European Medicine Agency (EMA), Vice-Chairman of Regional Steering Committee of the Global Framework of the Progressive Control of the Transboundary Animal Diseases (GF-TADs), Board Member of the European Association Animal Production e Board Member of the Veterinary European Transnational Network for Nursing Education and Training (VETNNET).
É autor de numerosas publicações científicas e técnicas, nacionais e internacionais, na sua área de especialidade, bem como orientador e co-orientador de diversas teses de doutoramento e mestrado.
Fernando Leal da Costa:
Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde
Fernando Leal da Costa nasceu em 1959. É licenciado em Medicina pela Universidade de Lisboa. Consultor de Hematologia Clínica da carreira médica hospitalar, foi chefe de serviço de Hematologia do Instituto Português de Oncologia de Lisboa. É especialista de Hematologia Clínica e de Oncologia Médica e fez o Programa de Alta Direção de Instituições de Saúde da Escola de Direção e Negócios (AESE).
Foi membro da Comissão de Avaliação de Medicamentos do Infarmed, onde também foi avaliador de ensaios clínicos. Entre 2001 e 2002, foi Subdiretor Geral da Saúde. Em 2003 e 2004, integrou a Comissão de Coordenação para a elaboração do Plano Nacional de Saúde, tendo sido membro da Comissão de Acompanhamento do Plano Nacional de Saúde, de 2004 a 2006. Foi representante do Ministro da Saúde para a elaboração da Diretiva 2004/23/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, sobre tecidos e células, e representante de Portugal no Comité Regulador de Tecidos e Células da Comissão Europeia.
De 2003 a 2005, representou Portugal nos Comités Diretores de Saúde Pública e do Acordo Parcial do Conselho da Europa. Foi coordenador nacional para as Doenças Oncológicas em 2005-2006. Foi consultor para os Assuntos da Política da Saúde na Casa Civil do Presidente da República de 2006 a 2011. Entre 2003 e 2006, foi membro da Direção do Colégio de Oncologia Médica da Ordem dos Médicos.
É autor ou coautor de mais de 100 trabalhos nas áreas da hemato-oncologia e da gestão de serviços. Foi docente em várias iniciativas de formação pré e pós-graduada, cobrindo hematologia, oncologia, doenças infecciosas, medicamentos, ética e gestão da saúde em diversas instituições universitárias. Foi professor auxiliar convidado da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa.
Pertence a diversas sociedades científicas nacionais e internacionais nomeadamente a Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa.
Integra o Comité de Acidentes Nucleares do Grupo Europeu de Transplantação de Sangue e Medula Óssea.
Manuel Ferreira Teixeira:
Secretário de Estado da Saúde
Manuel Ferreira Teixeira nasceu em 1954. Licenciou-se no Instituto Superior de Economia, possui uma pós-graduação em Economia Europeia na Universidade Católica e um mestrado em Economia da Universidade Técnica de Lisboa. Foi assistente no Instituto Superior de Economia e Gestão, professor convidado do Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais e do Instituto Superior de Estatística e Sistemas de Informação (Universidade Nova de Lisboa).
Foi membro de comissões e conselhos de várias entidades, entre as quais: Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação Ricardo Espírito Santo, Instituto de Gestão dos Fundos de Capitalização da Segurança Social, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Fundo para a Revitalização e Modernização do Tecido Empresarial e Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos do Serviço Nacional de Saúde.
Foi Subdiretor Geral da Junta do Crédito Público, Subdiretor Geral da Saúde, Diretor Geral da Contabilidade Pública, Diretor Geral do Orçamento, vogal do Conselho de Administração do Instituto de Financiamento e Apoio ao Desenvolvimento da Agricultura e das Pescas, Presidente do Instituto de Gestão Informática e Financeira da Saúde, Presidente do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social e Presidente da Administração Central do Sistema de Saúde.
Publicou vários artigos e livros nas áreas das Finanças Públicas, Macroeconomia e Economia Pública.
João Filipe Queiró:
Secretário de Estado do Ensino Superior
João Filipe Queiró nasceu em 1956, é matemático e professor catedrático da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, onde foi Presidente do Centro de Matemática, da Comissão Científica do Departamento de Matemática, da Assembleia e do Conselho Científico do Instituto de Investigação Interdisciplinar. Foi também membro da Assembleia Estatutária da Universidade e do Conselho Geral.
Fez parte de painéis de avaliação da Fundação para a Ciência e Tecnologia e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e foi consultor da Fundação Calouste Gulbenkian. Entre 2007 e 2011, foi membro do júri do Prémio Gulbenkian de Educação.
Foi membro do Conselho Editorial de três revistas internacionais de investigação matemática e da Comissão Científica responsável pela publicação das Obras de Pedro Nunes.
Em 1997 e 1998, foi membro do Grupo de Missão sobre Acreditação da Formação de Professores. Foi membro correspondente da Academia das Ciências de Lisboa. Apresentou conferências por convite em Portugal, Espanha, Alemanha, Irlanda, Eslovénia, Israel, Estados Unidos, Canadá e China.
É autor de vários artigos e livros sobre investigação matemática, história da matemática e políticas universitárias e educativas em Portugal, entre os quais «A Universidade Portuguesa - Uma Reflexão» (Gradiva, 1995) e, em coautoria com Júlio Pedrosa, «Governar a Universidade Portuguesa» (Fundação Gulbenkian, 2005).
Leonor Parreira:
Secretária de Estado da Ciência
Leonor Parreira nasceu em 1952 e foi investigadora de Ciências da Vida no Instituto Gulbenkian de Ciência e no Instituto de Medicina Molecular da Universidade de Lisboa, Pró-Reitora para a investigação da mesma universidade bem como médica e professora catedrática da Faculdade de Medicina de Lisboa.
Especialista em Hematologia, trabalhou no Hospital Universitário de Santa Maria até 1988. Fez investigação na Royal Post-Graduate Medical School, Hammersmith Hospital, em Londres (Hemato-Oncologia), no Instituto Gulbenkian de Ciência e no Instituto de Medicina Molecular, onde criou a Unidade de Biologia Hematopoiética.
Coordenou o Gabinete de Apoio à Investigação da Faculdade de Medicina de Lisboa e dirigiu o Instituto de Histologia e Biologia do Desenvolvimento da Faculdade de Medicina de Lisboa a partir de 1993. Foi membro dos Conselhos Pedagógico e Científico da Faculdade.
Foi Presidente da Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa e é membro titular da Academia Portuguesa de Medicina. Dirigiu o primeiro programa doutoral para médicos clínicos do país, criado pela Fundação Gulbenkian em 2008, em parceria com a Fundação Champallimaud, o Ministério da Saúde e a Fundação para a Ciência e Tecnologia.
Foi membro do Painel de Avaliação de Bolsas de Doutoramento e Pós-Doutoramento em Ciências da Saúde da FCT desde 1996 e sua cocoordenadora entre 2004 e 2010. Foi membro do Conselho Nacional de Procriação Médica Assistida em 2007-2008. É autora de várias publicações científicas, em revistas nacionais e internacionais.
João Casanova de Almeida:
Secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar
João Casanova de Almeida nasceu em 1957. É licenciado em Administração e Gestão Escolar pela Universidade Lusófona e é doutorando em Educação na Universidade da Extremadura espanhola.
Foi professor nos cursos de pós-graduação da área da Educação na Universidade Fernando Pessoa. Professor do Ensino Básico e Secundário desde 1980, foi nomeadamente subdiretor pedagógico num colégio do ensino secundário e orientador de estágio do ramo educacional.
Foi chefe de gabinete da Secretária de Estado da Educação no XV Governo Constitucional e chefe de gabinete do Grupo Parlamentar do CDS-PP na XI Legislatura. Foi igualmente dirigente do Sindicato Nacional e Democrático dos Professores. Pertenceu ao grupo de trabalho responsável por generalizar, na DREL, a Reforma do Ensino Secundário em 1993/94.
É coautor de manuais escolares da Raiz Editora e de livros na área da Política Educativa, entre os quais «Avaliação do Desempenho Docente» (Lisboa Editora, 2011) e, com David Justino, «A Reforma do Ensino Secundário - 2004» (Porto Editora, 2006). É ainda autor de artigos científicos na área da Educação.
João Grancho:
Secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário
João Grancho nasceu em 1958. É professor do Ensino Básico desde 1980, e está integrado no quadro do Agrupamento de Escolas Manoel de Oliveira, no Porto, desde 2006. Foi nomeado em setembro de 2011 como Diretor Regional de Educação do Norte. Tinha já desempenhado diversas funções na administração educativa, tais como a de coordenador Adjunto do Centro de Área Educativa do Porto e coordenador das vertentes do Pré-Escolar, 1.º Ciclo e EBM.
Além do Ensino Básico, foi professor também de Educação Especial e da Telescola. Na Universidade Portucalense, deu aulas em regime de colaboração, no Curso de Especialização em Administração Escolar. Desde 2001 era formador de professores e pessoal não-docente. Foi também Presidente da Associação Nacional de Professores e Diretor do Centro de Formação de Professores Leonardo Coimbra. No plano internacional, foi coordenador da European School Heads Association Portugal e Membro da Comissão Executiva da CESI (European Confederation of Independent Trade Unions), tendo exercido a função de vice-presidente do Departamento de Educação da mesma confederação.
É autor das publicações «A autonomia das escolas em Portugal. Quadro de Desenvolvimento e Influências Internacionais» (Universidade de Salamanca, 2008) e «Avaliação e Autonomia das Escolas» (Associação Nacional de Professores, 2009). Apresentou várias comunicações em conferências e congressos no domínio da Educação, em Portugal e no estrangeiro. Produziu e publicou pareceres no âmbito da organização do sistema educativo, organização curricular, autorregulação da profissão docente, gestão e administração das escolas e convivência escolar.
Concluiu o Curso do Magistério Primário em 1980. Em 1993, concluiu o Curso de Estudos Superiores especializados em Administração Escolar pelo Instituto Superior de Ciências Educativas. Mestre em Administração e Planificação da Educação desde 2007, apresentou a tese «A Autonomia das Escolas em Portugal - Contextos Político - legais e perspectivas de desenvolvimento nos estabelecimentos de educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário». Concluiu também a parte curricular do Doutoramento na Universidade Portucalense em 2008.
Marco António Costa:
Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social
Marco António Costa nasceu em Gondomar, em 1967. Licenciado em Direito pela Universidade Católica do Porto, exerceu a profissão de advogado.
Foi Vice-Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia e Administrador da Empresa Metro do Porto, bem como Vice-Presidente da Câmara Municipal de Valongo.
Deputado à Assembleia da República na IX e X Legislaturas, foi Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do Partido Social-Democrata.




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