A loucura deste Governo!


O Governo deve estar completamente louco!
Com tantos assessores, com tantos conselheiros e toda esta panóplia de gente dita muito classificada para o desempenho das funções, para as quais foram nomeadas, Portugal está pior que se fosse governado pelo simples “merceeiro de bairro”.
Desta forma, sempre que o dinheiro não chega, por pura teimosia ou estupidez dos governantes, por estão sistematicamente a cair no mesmo erro, é recessão atrás de recessão, e, isto acontece, porque não querem bater o pé aos nossos credores, nomeadamente à senhora Merkel.
Há limites para tudo, e o que este Governo está a fazer, não é ficar retido nos gabinetes com medo de sair à rua e poderem ser agredidos ou coisa pior, isso é o menos. O que vai acontecer é o povo a partir do momento que comece a sentir no bolso o “roubo” a que está a ser subtido, não vai mais ficar-se pelas manifestações pacíficas, pois a paciência tem limites e a fome não permite impunidade a quem a provoca.
Os actuais políticos, têm de entender que não foram os portugueses que criaram esta crise, muito menos o povo, pelo que a sua obrigação é defender o país dos ataques dos capitalistas que querem continuar a ganhar dinheiro à nossa custa.
O Governo tem de se bater pela introdução de uma política que nos permita crescer economicamente, de forma que possamos pagar as nossas dívidas como pretendemos fazer. Somos pessoas de bem, e as pessoas de bem, cumprem os compromissos que assumem, para isso, é necessário que os nossos credores nos deem condições de o fazer.
Portugal é como se fosse uma empresa, mas em tamanho gigante. Imaginemos que uma empresa entra numa situação económica difícil, o que tem de fazer em primeiro lugar, é negociar com os seus fornecedores, para conseguir mais tempo para pagar os seus débitos. Tem que procurar receber o que lhe devem e que está em atraso, tem que racionar os seus gastos, escolher prioridades nos pagamentos, tem de produzir mais, a fim de conseguir obter mais proventos e lucros suficientes para amortizar a dívida. Para produzir mais, necessita de reunir com os trabalhadores explicar a situação económica e pedir um esforço a todos para se produzir mais e melhor. Assim acaba por ultrapassar as dificuldades com o devido tempo que isso necessita.
No caso de Portugal, temos os neoliberais (mais neonazis) a querer fazer tudo o que a troika manda, em vez de negociar a dívida convenientemente, sem subserviência à Alemanha. Se somos parceiros, temos de ter a força suficiente para negociar, não nos podemos colar aos países ricos e que só estão a pensar no lucro fácil que lhe é garantido pelos países em dificuldades, como Grécia, Irlanda, Portugal, Chipre, Espanha e Itália. Temos de nos juntar com os países periféricos e entrar nas reuniões que são efectuadas pelos primeiros-ministros desses países, o que Pedro Passos Coelho não faz.
Como quer continuar a ser o bom aluno da Merkel, prefere colocar Portugal como um laboratório para os ensaios perpetrados pela Alemanha.
As medidas anunciadas por Vítor Gaspar, a não serem travadas, pelo chumbo do OE, ou pelo Tribunal Constitucional, ou pelo Presidente da República, tem de ser travado pelo povo. Temos de ir para a rua e fazer cair este Governo, não deixando que estas medidas entrem em vigor.
Isto não é empobrecer a classe média, isto é fazer desaparecer uma grande parte de um povo, porque muita gente acaba por se suicidar, devido a não conseguir cumprir os seus compromissos e de não conseguir dinheiro para o sustento da família.
Além destas medidas, ainda vem mais algumas agarradas ao corte das despesas, que também foram anunciadas por Vítor Gaspar, tais como:
Cortes na Saúde, Educação, Segurança Social, Forças Armadas, e Forças de Segurança.
Além dos cortes do costume, acrescentou as Forças Armadas e Forças de Segurança, pelo que a situação pode ainda ser pior, devido ao aumento do banditismo.
Continua por fazer os cortes nas PPP’s, nas rendas excessivas da energia, nas fundações, nas empresas públicas, nas empresas municipais, enfim nas verdadeiras gorduras do Estado. Aí não existe um mínimo de coragem para fazer o que quer que seja.
Os contrato feitos com os trabalhadores, que são tão blindados como os das PPP’s, são violados sem qualquer contemplação, retiram-se subsídios de férias e Natal, baixam-se salários, cortam-se reformas a quem tem só uma, mas deixam-se os políticos e ex-políticos, terem mais que uma e mais um ordenado e aí não se faz nada.
Portanto, parece que este Governo não vai muito longe, até porque a coligação, cada vez está mais fragilizada, porque não podemos deixar em claro, o mau estar provocado pela carta enviada aos militantes do CDS pelo Paulo Portas, que foi muito claro em relação a novos aumentos de impostos. E também, é preciso não esquecer, que o primeiro-ministro, desatou a rir, aquando das Moções de Censura do PCP e do BE, em que Jerónimo de Sousa pegou numa cópia da dita carta e leu trechos da mesma. Essa situação não foi nada confortável para Paulo Portas.
Com estas medidas, muitos portugueses, passaram a ser considerados ricos, pelo menos no pagamento de impostos, porque com a redução de escalões de IRS, aumentou substancialmente o confisco a quem tem um vencimento normal de 1500 ou 2000 euros. Mas não podemos esquecer que além do IRS, também existe o aumento “BRUTAL” do IMI, que abrange muitas famílias. Somando todos os aumentos de imposto, mais os aumentos constantes de combustíveis e transportes, da electricidade, da água, enfim, do custo de vida em geral, não há dinheiro para pagar coisa nenhuma, muito menos para comprar comida para por na mesa.
Portanto, este Governo está a semear ventos, que lhe vão trazer grandes tempestades!

14 medidas que vão mexer no seu bolso
03 Outubro 2012 | 23:30
Jornal de Negócios  Online - negocios@negocios.pt
Vítor Gaspar dissipou as dúvidas sobre a dose reforçada de austeridade que aí vem ao classificar o aumento de impostos como "enorme". O Negócios explica-lhe de que forma estas medidas vão mexer com o seu bolso.
Vítor Gaspar dissipou as dúvidas sobre a dose reforçada de austeridade que aí vem ao classificar o aumento de impostos como "enorme". O Negócios explica-lhe de que forma estas medidas vão mexer com o seu bolso.
1. Função Pública recebe só um subsídio pago em 12 meses
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