O país a caminho da ruina


Quando as duas principais figuras deste Governo, estão a rir-se à gargalhada no debate quinzenal e o ministro das Finanças Vítor Gaspar antes de anunciar a “brutalidade de aumento de impostos em conferência de imprensa”, também está com um ar muito feliz, pois está a “coitar” com todos os portugueses e isso dá-lhe um “gozo”.



                                           
Com estes governantes não vamos lá, não quero dizer que não se pague a dívida, que mandamos os credores irem receber a quem roubou, como os autores do roubo no BPN, que continuam impunes. Mas, temos de negociar com os credores, para que tenhamos mais tempo, para se produzir riqueza, a fim de ser possível pagar o que devemos. Basta ver o que nos está acontecer, desde que este Governo tomou posse e até hoje, a nossa dívida já aumentou 20.000.000,00 €, já estamos com uma dívida de 120% do PIB e com este OE, para o ano estaremos muito pior e não conseguimos pagar dívida nenhuma.
A questão da dívida, tem de ser vista desta forma: Imaginemos que uma família deve um determinado montante a uma entidade bancária, por exemplo, e esta última retira-lhe todos os proventos da família ao fim do mês, como a família não tem dinheiro para se alimentar, acaba por morrer antes de chegar ao fim do segundo mês, logo o banco não vai receber a sua dívida. Portugal é uma família muito grande, se lhe tirarmos toda a sua capacidade de produzir riqueza, não temos como pagar aos nossos credores. É isso, que é necessário negociar com a troika, sem subserviência, falar de igual para igual, nós queremos pagar e eles querem receber, para que isso aconteça, é necessário que haja produção, que haja consumo interno, porque o que estamos a exportar, é ouro das famílias, são os medicamentos que deviam ser consumidos pelos portugueses e produtos petrolíferos refinados, mas que temos de importar o crude, elo que a mais valia é muito pouca. Portanto, quando se diz que estamos no bom caminho, é mentira, porque as exportações não têm o mínimo de consistência.
Com este OE, para o próximo ano, vamos ter um aumento brutal de falências e consequentemente, um aumento exponencial de desemprego. Logo um aumento de encargos com subsídio de desemprego e um déficite nas contas da Segurança Social. Também sei que o ministro das Finanças, como o primeiro-ministro, pretendem exactamente o empobrecimento da classe média, porque para eles o futuro está sempre assegurado, acabam por ter um “tacho” à sua espera nas Instâncias Internacionais, tipo BCE, FMI, etc. Vejamos o que se passou com Vítor Constâncio, com Durão Barroso, com António Guterres, etc.
                        

Ontem ao fim da noite, em frente à Assembleia da República, houve os primeiros confrontos com a polícia, tendo havido 10 feridos por parte da polícia e 1 da parte dos manifestantes. Acabou as manifestações pacíficas, a população deixou de ser pacifista e a partir de agora, poderemos ter sempre as manifestações a descambar no seu final.



                                 











Esta carga fiscal, é um assalto às carteiras das pessoas, o Governo nem quer saber dos compromissos que os cidadãos assumiram com outras entidades, para eles tem de haver dinheiro, porque são os primeiros a receber, mas quem tem casa para pagar, mais carro, mais as contas normais de uma família, penso que com apenas 18% do seu salário, não consegue viver. Além disso qualquer família tem despesas com as usa deslocação para o trabalho e com a alimentação, se não houver dinheiro para isso, também não conseguem deslocar-se para o trabalho. Assim como assim, vou citar Bagão Félix, “mais vale deixar de trabalhar e toda a gente pedir o RIS”.

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