Continuam os cálculos errados de Vítor Gaspar


Como é que podemos acreditar no OE de Vítor Gaspar, se ele aponta para uma queda do PIB de 1% para 2013, e, os nossos amigos e credores do FMI, apontam para valores entre 2,8% e 5,3%.
Como todos nós sabemos que o ministro das Finanças não sabe fazer previsões, pois todas as previsões que fez para 2012 falharam todas, para 2013, não será diferente, até porque, com o OE que nos foi apresentado e enviado para a Assembleia da República, tudo indica que será mais um redondo fracasso em termos de previsões e de execução.
Quando temos todos os economistas portugueses, pelo menos aqueles que são mais conhecidos e inclusive alguns foram ministros das Finanças em governos anteriores, “QUASE” todos dizem que este Orçamento não é exequível, daí que ou o ministro das Finanças não sabe o que anda a fazer e já se devia ter demitido, ou os economistas portugueses são todos muito maus e temos um excelente ministro das Finanças. Não me parece que seja o último caso, pois o próprio FMI, tem divulgado ultimamente, que os cálculos da austeridade estão errados. Portanto, seria de todo conveniente, que se fizesse a correcção, antes da apresentação do OE na Assembleia da República, assim como ao povo em geral.
O ministro das Finanças na apresentação à comunicação social, garantiu que não havia margem de manobra neste Orçamento, mas agora, depois de ter sido apartado e confrontado pelo CDS, que votaria contra o Orçamento, já diz que há margem de manobra para alterações. Estes avanços e recuos nas posições assumidas pelo ministro, não dão nenhuma garantia que esta austeridade seja efectivamente uma medida para nos tirar da crise, até pelo contrário, garante que não existe nenhuma certeza sobre esse tema.   
Não sei o que é melhor, se este Governo cair de podre, como está para acontecer, ou se será preferível o Presidente da República formar um Governo de Consenso Nacional, em que englobe também o PS. Para que haja mais força para negociar com a troika mais tempo para o ajustamento. Isso seria o ideal, mais tempo para se atingir as metas do déficite, porque tem de haver mais vida para os portugueses, alem da troika

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