Continuam os cálculos errados de Vítor Gaspar
Como é que podemos acreditar no OE de
Vítor Gaspar, se ele aponta para uma queda do PIB de 1% para 2013, e, os nossos
amigos e credores do FMI, apontam para valores entre 2,8% e 5,3%.
Quando
temos todos os economistas portugueses, pelo menos aqueles que são mais
conhecidos e inclusive alguns foram ministros das Finanças em governos
anteriores, “QUASE” todos dizem que este Orçamento não é exequível, daí que ou
o ministro das Finanças não sabe o que anda a fazer e já se devia ter demitido,
ou os economistas portugueses são todos muito maus e temos um excelente
ministro das Finanças. Não me parece que seja o último caso, pois o próprio
FMI, tem divulgado ultimamente, que os cálculos da austeridade estão errados.
Portanto, seria de todo conveniente, que se fizesse a correcção, antes da
apresentação do OE na Assembleia da República, assim como ao povo em geral.
O
ministro das Finanças na apresentação à comunicação social, garantiu que não
havia margem de manobra neste Orçamento, mas agora, depois de ter sido apartado
e confrontado pelo CDS, que votaria contra o Orçamento, já diz que há margem de
manobra para alterações. Estes avanços e recuos nas posições assumidas pelo
ministro, não dão nenhuma garantia que esta austeridade seja efectivamente uma
medida para nos tirar da crise, até pelo contrário, garante que não existe
nenhuma certeza sobre esse tema.
Não
sei o que é melhor, se este Governo cair de podre, como está para acontecer, ou
se será preferível o Presidente da República formar um Governo de Consenso
Nacional, em que englobe também o PS. Para que haja mais força para negociar
com a troika mais tempo para o
ajustamento. Isso seria o ideal, mais tempo para se atingir as metas do
déficite, porque tem de haver mais vida para os portugueses, alem da troika.
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