O problema da Europa está na Alemanha


Como se pode ver, o problema da Europa reside na Alemanha e este país pretender por a “pata” no pescoço, nomeadamente nos países do Sul da Europa, como Grécia, Itália, Espanha e Portugal.
Não nos podemos esquecer, que os alemães têm a mania que no Sul da Europa não se trabalha, só gozamos, só estamos na praia apanhar banhos de sol, enfim que é só borga. Talvez seja inveja pelo clima e pelas praias mediterrânicas, que eles não têm, mas que adorariam ter, em vez do frio de rachar que por lá faz.
Se Cristopher T. Mahoney, diz que os países do Sul, se devem revoltar contra a Alemanha e o Bundesbank, e que devem ser liderados pela França, Itália e Espanha. Se um ex-Vice Presidente da Agência de notação Moody’s, afirma isto, é porque o problema da Europa pode estar num beco sem saída, pois nós sabemos a receita da Merkel, é austeridade, austeridade e mais austeridade.
A história repete-se, e como tal, podemos eventualmente estar a caminho de tumultos por toda a Europa, pois a situação pode não ficar só nos países do Sul, tais como Grécia, Portugal, Espanha e Itália. Pois quando a fome aperta, a tendência é de revolta. E uma coisa é certa, a partir do momento que se inicie uma onda de tumultos, pode ser difícil de parar e o contágio pode tornar-se em algo perigoso para a segurança e liberdade na Europa.
Pelos vistos, já não são só os partidos políticos da esquerda, que pedem a revolta contra a troika, pois o senhor Cristopher T. Mahoney, diz o mesmo, aliás diz que é necessário a revolta, antes que os venenos da troika façam capitular a Espanha e a Itália, porque a Grécia e Portugal, já estão de joelhos.

Ex-vice da Moody's apela a revolução na zona euro
O tempo para uma discussão "educada" terminou. O que está em causa no "Sul" da Europa é a diferença entre um futuro de prosperidade ou depressão. Palavras duras de Christopher T. Mahoney, ex-vice presidente da agência Moody's.
Jorge Nascimento Rodrigues (www.expresso.pt)
11:37 Sexta feira, 5 de outubro de 2012
"Está na hora de uma revolução na zona euro, o tempo para uma discussão educada terminou. O que está em causa não são um ou dois por cento de crescimento económico no Sul, mas, pelo contrário, a diferença entre um futuro de prosperidade e um de depressão", refere hoje Christopher T. Mahoney, ex-vice presidente da agência de notação Moody's, num artigo intitulado "Southern Europe Must Revolt Against Price Stability ", publicado no "Project Syndicate".
Essa "revolução" deve ser "liderada pela França, Itália e Espanha", com a França à cabeça, e os seus alvos principais são a Alemanha e o Bundesbank. "O tempo é agora, antes que a Espanha e Itália sejam forçadas a capitular à estricnina e ao arsénio da troika", sublinha.
Mahoney é um veterano de Wall Street que saiu de vice-presidente da Moody's em 2007. Considera-se um "libertário do mercado livre".
"Se o Sul continuar a permitir que o Norte administre o remédio envenenado da deflação monetária e da austeridade orçamental, sofrerá, desnecessariamente, anos e anos", adverte Mahoney, para, depois, apelar à "revolução" do Sul.
"A zona euro é uma república multinacional em que cada país, independentemente da sua notação de crédito, pode atuar como um hegemonista. A Alemanha tem apenas dois votos no conselho de governadores do Banco Central Europeu (BCE), não tem controlo e não tem poder de veto. A Alemanha é apenas mais outro membro da união e o Bundesbank apenas mais outra sucursal regional do sistema do euro. O Tratado do BCE não pretendeu ser um pacto de suicídio, e pode ser interpretado de um modo suficientemente aberto para permitir que seja feito o que tem de ser feito. Se o Tribunal Constitucional objetar, então a Alemanha pode sair."
E reforça: "O que advogo é uma rutura pública com o Bundesbank e com os seus satélites ideológicos".
A finalizar, diz: "Talvez seja mais prudente conduzir esta revolta em privado, mas o que acho é que só funciona como ultimato público".
Fonte: Semanário Expresso

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