Salazarento é pouco!


Vítor Gaspar não gosta que lhe chamem salazarento, tem toda a razão, o homem não é salazarento é nazi!
Está ao serviço da senhora Merkel, tanto ele como Passos Coelho, tudo o que fazem é para satisfazer a loira alemã, mais o seu ministro das Finanças .
Os portugueses estão a sofrer na pele o que estes dois lacaios negociaram com a troika, não passaram cavaco a ninguém, julgo que nem mesmo a Cavaco. Pelo menos ao Partido Socialista, que acusam constantemente de ter negociado este memorando com a troika e que na verdade este memorando nada tem a ver com o primitivo. Já foi revisto e renegociado cinco vezes e cada vez que existe uma renegociação é para haver mais austeridade.
Ora o memorando de entendimento inicial, era um programa elaborado para três anos e como tal o que deveria ter acontecido, era a troika verificar se estávamos a cumpri-lo ou não. O que acontece é que está constantemente em mudança, é vivo, evolui, mas sempre a prejudicar os mesmos. Isso é que não é compreensível.
Os cortes estão sempre no social, ou seja, Educação, Saúde e Segurança Social. Nesta última rúbrica, nem sequer devia haver discussão, pois o dinheiro da Segurança Social é dos trabalhadores. É dinheiro que tem sido quotizado ao longo de anos com um desconto de 11% por parte dos trabalhadores e 23,75% por parte das entidades patronais.
Tem havido Governos que de quando, em quando, resolvem tapar o buraco do Orçamento para atingir metas do défice, com os Fundos de Pensões, ora da PT, caso do engenheiro Sócrates, ora da Banca, caso de Passos Coelho. O resultado é negativo para a Segurança Social, porque não obteve descontos dos trabalhadores da PT, nem dos bancários e agora tem de pagar as reformas desses dois sectores. Julgo que também já aconteceu o mesmo com o sector dos seguros, que também foi aproveitado o Fundo de Pensões para tapar um buraco nas contas públicas.
O errado é que depois dizem que a Segurança Social não é sustentável, porque se esquecem que roubaram a Segurança Social, aquando da colocação de uns milhares largos de pensionistas que não descontaram para lá a auferirem as suas pensões a que têm direito, porque não têm culpa que o Estado lhes tenha ido buscar o seu Fundo de Pensões.
Portanto, chamar de salazarento a Vítor Gaspar até pode ser um elogio, apesar de ele se sentir insultado. Eu chamo-lhe nazi e acho que fica a dever qualquer coisa ao Hitler.
Como se diz na minha terra “quem não quer ser lobo, não lhe veste a pele”.

Gaspar "chocado" com linguagem "insultuosa" que o aproxima do salazarismo
30.10.2012 - 19:14 Por Lusa
Fonte: Jornal Público
Vítor Gaspar disse ter ficado “chocado com a linguagem utilizada por João Galamba”
 O ministro das Finanças considerou “insultuosas” as afirmações dos deputados João Galamba (PS) e Honório Novo (PCP), nesta terça-feira, que o aproximaram ou da linguagem ou das teses ideológicas do regime do Estado Novo.
Vítor Gaspar falava em plenário, na Assembleia da República, no debate na generalidade do debate da proposta de Orçamento do Estado para 2013.
Numa intervenção anterior, João Galamba tinha acusado Vítor Gaspar de ter uma linguagem salazarenta e, pouco depois, Honório Novo repudiou a ideia de Vítor Gaspar de falar em transição democrática em Portugal, situando-a em 1976.
“A sua intervenção foi um manifesto contra a Constituição e contra o 25 de Abril, um manifesto que chega a ter o descaramento de falar em transição de democrática em 1976. Se o senhor ministro se aproximava das teorias económicas anteriores ao 25 de Abril, agora também se aproxima em termos de discurso”, comentou Honório Novo.
O ministro de Estado e das Finanças afirmou-se então “chocado com a linguagem utilizada por João Galamba”, dizendo depois que a de Honório Novo lhe pareceu enquadrar-se na mesma categoria.
Dirigindo-se ao deputado socialista disse: “A minha geração conheceu, ao contrário da de João Galamba, o regime de Salazar”. “Para a minha geração, a transição para a democracia foi uma das transições mais marcadas da minha vida como cidadão. Desvalorizar essa transição parece-me totalmente inaceitável e a utilização da expressão ‘salazarento’ parece-me insultuosa”, reagiu.
Já em relação ao deputado do PCP, o ministro de Estado e das Finanças explicou a sua ideia de caracterizar 1976 como o ano da transição democrática, alegando que foi nesse ano que se procedeu à aprovação da Constituição da República “com o voto favorável do PCP, PSD e PS, que efectivamente marca o começo do regime democrático”.
“No período anterior a esta data, Portugal sofreu um período de indefinição e de tentação totalitária, que foi rejeitado pelo povo português”, declarou, recebendo palmas das bancadas do PSD e do CDS.

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