Refundar o primeiro-ministro


O que este neonazi pretende é mudar a Constituição da República, daí o repto lançado ao PS, para que este partido alinhe na “refundação” do programa de ajustamento da troika.
Antes de este senhor chegar ao Governo, que para ganhar eleições prometeu mundos e fundos, mas quando lá chegou fez exactamente o contrário do prometido. Só assim é que se ganham eleições em Portugal! Mas como dizia, antes de este senhor chegar ao Governo, já muitos outros primeiros-ministros governaram Portugal e a Constituição da República não foi empecilho para a governação. A diferença talvez esteja no primeiro-ministro, este é neonazi, está sempre e incondicionalmente ao lado da senhora Merkel, que tem ideias muito apertadas, (devem ter-lhe colocado umas palas em pequenina e a senhora não consegue ver mais longe) quanto à democracia e ao Estado Social.
Na segunda grande guerra, os alemães mataram milhões de judeus, pobres ou ricos não interessava, pretendiam acabar com uma etnia. Hoje, a Alemanha está a virar-se para os países do Sul, países onde gostam de passar férias, mas que pretendem que essas férias sejam muito baratas, daí pretender o empobrecimento forçado desses países do Sul, onde estamos incluídos. O ideal, seria correr para fora do euro os ditos países do Sul, para que a desvalorização cambial fosse bastante grande e então sim, daria para virem de férias para os países do Sul, ao preço da “uva mijona”.
Senhor Coelho, se quer continuar a governar Portugal, contente-se em ter um TC a fiscalizá-lo, porque uma mudança na Constituição, só se for para mudar o número de comedores para metade, baixar para menos de metade o Orçamento da Assembleia da República e começar a fazer cortes no poder central do Estado, ou seja, nos assessores nomeados por V. S.ªs, os ministros e secretários de Estado, que não têm vergonha na cara, e dão ordenados chorudos aos “boys”, mesmo que tenham muitos títulos e nada de experiência, como o novo secretário de Estado das Finanças, que tomou posse esta semana, seu vice no PSD. Portanto, senhor Coelho, o senhor continua a fazer as nomeações para o seu (des) governo, sem um mínimo de pudor, pois quer cortar em tudo o que é Social, mas para os seus “boys”, continua haver dinheiro para salários chorudos e mais carros de alta cilindrada que todos nós pagamos, para que V. S.ªs, continuem bem montados e fazer boa figura.
Para finalizar, digo que se quer fazer alguma coisa pelo meu Portugal, sim, pelo meu Portugal, não é seu, nem sequer andar com uma bandeirinha na lapela do casaco lhe dá o ar de patriota que pretende insinuar aos portugueses. Mas como dizia, se quer fazer alguma coisa pelo meu Portugal, demita-se que já está a mais no meu país. E digo meu país, porque já fui defender as cores deste Portugal numa guerra que outro ditador como o senhor pretende ser, me obrigou, mas mesmo assim defendi as cores do meu país com orgulho de ser português e não precisei de andar com bandeirinhas na lapela do casaco.
Viva a Constituição da República!
Viva Portugal!  

Passos quer “refundação” do acordo com a troika
27.10.2012 - 18:45 Por Luciano Alvarez
Fonte: Jornal Público
Passos falou numa coligação forte para vencer a crise (Miguel Manso)
 Pedro Passos Coelho afirmou neste sábado ser necessário uma “refundação” do programa de ajustamento com a troika que permita fazer “uma profunda reforma do Estado”.
No final das primeiras jornadas parlamentares conjuntas de PSD e CDS-PP, que decorrem na Assembleia da República, afirmou que para alguns “ficou implícito que uma reforma mais profunda do Estado” poderia ser feita depois do cumprimento do programa de ajustamento. “Não é verdade”, acrescentou.
Salientou então que para cumprir esta reforma é necessária uma “refundação, não uma negociação” do programa de ajustamento da troika, desafiando, ainda que de forma indirecta, o PS a participar na tal “refundação”, salientando que ela deve "comprometer todos aqueles que assinaram ou negociaram o memorando de entendimento".
Em nenhuma ocasião explicou, porém, o que significa essa “refundação”. “O Estado só deve fazer aquilo que faz bem, e deve fazer muito melhor aquilo que não pode deixar de fazer”, afirmou.
O primeiro-ministro voltou a salientar que pedir mais tempo para cumprir o pagamento da dívida é adiar por mais anos o regresso do país aos mercados.
No início do discurso, Passos Coelho falou para a oposição, afirmando que quem quiser escolher um caminho contrário ao do Governo tem de “explicar como o vai financiar”.
Com Paulo Portas ao seu lado, o líder do Executivo pediu aos deputados que expliquem com verdade aos portugueses o caminho que o Governo está a fazer e que digam que têm confiança nas medidas que estão a ser tomadas.
“A nossa obrigação é vencer esta crise, sejamos do PSD ou do CDS”, acrescentou.
Já no final, lembrou que não foram os partidos que formam o Governo que criaram a crise, mas manifestou confiança de que o CDS e o PSD serão “parceiros fortes para tirar o país da crise”.

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