Passos Coelho não alertou a UE do impacto social da crise


Aqui está o problema do nosso primeiro-ministro não ter estado presente na reunião que houve em Roma, entre os primeiros-ministros Italiano, Espanhol, Irlandês e Grego.
Passos Coelho optou por estar presente no Conselho de Estado e também prefere estar do lado da Alemanha, que no lado daqueles que realmente nos podem ajudar. Prefere ser o capacho da senhora Merkel e o resultado está aí.
Também não se entende, que Passos Coelho não tenha falado com François Hollande da crise social que o ajustamento imposto pela troika está a causar aos portugueses.
Não quer dar o braço a torcer e prefere prejudicar toda a comunidade portuguesa, com medidas muito impopulares e que estrangula definitivamente a economia. Portugal tem sobretudo de lutar pela alteração do programa da troika, nem que para isso, seja necessários os três maiores partidos darem as mãos e irem negociar com os nossos credores.
Não é assim tão difícil de explicar que sem crescimento da economia, será impossível criar riqueza para que consigamos pagar a nossa dívida. Porque por este andar, pagamos os juros no próximo ano e depois entramos em incumprimento total. O esforço pedido aos portugueses para o próximo ano, é gigantesco, o Estado vai buscar os seus impostos, mas os outros credores dos portugueses ficam sem o seu dinheiro, pelo que a esmagadora maioria dos portugueses entram em falência individual.

Portugal não consta entre os países que alertaram para o impacto social da crise
19.10.2012 - 06:52 Por Isabel Arriaga e Cunha
Fonte: Jornal Público
Os primeiros-ministros de Espanha e Grécia alertaram os parceiros da União Europeia (UE) para o impacto social da crise económica nos respectivos países, afirmou esta madrugada o presidente francês, François Hollande.
"A situação social foi invocada antes de mais pelos países afectados", afirmou Hollande aos jornalistas no final da primeira sessão de trabalho dos líderes europeus.
"Não me cabe a mim falar em nome do primeiro-ministro espanhol e do primeiro-ministro grego, mas eles descreveram a situação nos seus países. E nomeadamente o primeiro ministro grego relativamente às manifestações de hoje [ontem] no seu país", prosseguiu.
No seu relato sobre esta parte dos trabalhos dos líderes, Hollande não fez qualquer referência ao primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho.

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