A impunidade dos políticos
Quanto mais leio, menos percebo, a
procuradora-geral Adjunta Cândida Almeida, diz que Porta não está indiciado no
caso dos submarinos, mas o que se lê nos diversos jornais sobre o assunto,
levam ao CDS/PP, cujo presidente é Paulo Portas e que na altura da encomenda
dos submarinos era ministro da Defesa de Portugal. Portanto, quem lê estas
notícias, consegue tirar ilações que deverá estar sobre suspeita o actual
ministro dos Negócios Estrangeiros.
É precisamente por estas coisas, que
todos os processos com os políticos têm sempre um final feliz para eles, nunca
serão julgados e se forem nunca serão condenados ao ponto de serem presos,
exemplo Isaltino Morais.
Perante estas situações, só temos uma
certeza, os políticos estão imunes a qualquer crime que cometam, sejam de cariz
financeiro ou outro qualquer.
A classe política está acima de tudo e
todos neste país, daí a minha revolta contra esta classe de privilegiados, que
espezinham todos aqueles para quem governam, nomeadamente nas pessoas que
votaram neles.
Os actuais políticos são a pior “casta”
desde o 25 de Abril de 1974, os seus ideais são os eus bolsos, não olham a
meios para atingir fins, colocam meninos e meninas de 24 anos nos seus
gabinetes a ganhar ordenados chorudos, porque é necessário dar trabalho aos “jotas”.
Este desabafo não tem cor partidária,
porque está relacionado com todos os partidos políticos, são todos iguais e
todos eles são privilegiados, tanto em termos remuneratórios, como estão imunes
a tudo, crises, austeridades, etc…
Mas há um ditado velhinho que nos diz,
“tantas vezes o cântaro vai à fonte, que um dia deixa lá a asa”…
Julgo que toda a gente anda a ferver
por dentro com toda esta política que nos está a ser imposta por coisa nenhuma,
porque quando se olha para os resultados, não vemos melhorias, até pelo
contrário, estamos pior hoje que há um ano atrás. O défice aumentou, a dívida
aumentou, os impostos aumentaram todos, os salários aumentaram para os
políticos, mas baixaram para a população em geral, o desemprego aumentou, as
falências aumentaram, o ensino piorou, a saúde está pior, o acesso não é igual
para todos, enfim a lista não tem fim daquilo que piorou.
É verdade que o Governo invoca que a
nossa balança comercial melhorou, pudera, seria muito mau que numa altura em
que não se vende coisa nenhuma, que os comerciantes estão todos com a forca na
garganta, por falta de vendas, também não exportássemos coisa nenhuma, sempre
temos uns “pastéis de nata” para exportar e sendo assim, a balança comercial
está a melhorar.
Um dia o rastilho acende-se e depois
quero ver onde estes senhores todos poderosos se metem, porque não pensem que a
polícia será capaz de travar uma revolta popular, o ministro da Economia, já
sentiu na pele o resultado de um pequeno ajuntamento de pessoas, agora se for
uma questão generalizada, não conseguem conter as pessoas.
Lucro de 25 milhões
nos submarinos terá pago "luvas"
Hoje
05.09.2013
Fonte
DN
25
milhões de euros de lucro da Escom por consultadoria nos submarinos terão
servido para pagamento de "luvas". As suspeitas são assumidas pelo
Ministério Público.
O
"Público" escreve que o Ministério Público (MP) suspeita que os 25
milhões de euros de lucro da Escom por consultadoria nos submarinos serviram
para pagamento de "luvas". A suspeita é assumida em carta rogatória
enviada às autoridades judiciárias alemãs em maio de 2011, na qual se relaciona
a compra dos aparelhos e os depósitos fraccionados de um milhão de euros que o
CDS-PP efectuou em numerário numa conta no Banco Espírito Santo.
O
MP estima que a Escom "terá suportado custos totais que não ultrapassaram
cinco milhões de euros com a prestação de serviços à Man Ferrostaal",
vendedora dos submersíveis, e "no entanto, recebeu como pagamento por
aqueles serviços 30 milhões de euros".
"Face
à disparidade de valores, bem como aos depósitos efectuados na conta de um
partido político de que era dirigente o então ministro da Defesa, existem
fortes suspeitas de que parte do pagamento efectuado pela Man Ferrostaal à
Escom possa ter sido utilizado para favorecer a escolha do consórcio alemão no
âmbito do fornecimento de submarinos á Marinha Portuguesa", escreve o
Ministério Público.
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