Quebra de passageiros nos transportes públicos


As medidas adoptadas por este governo “do custe o que custar” e “para além do acordo da troika”, visa pura e simplesmente destruir toda a economia.
As medidas que tomou de cortes nos passes sociais, nomeadamente para os reformados e estudantes, nos transportes públicos, gerou uma quebra de passageiros, que provocou a inversão de resultados nas contas das empresas de transportes.
Este assunto já tem sido alvo de lamentações por parte das administrações das empresas de transportes de passageiros, mas o Governo continua a sua marcha de destruição do património de Portugal. Esta atitude deve visar interesses, que só o ministro das Finanças conhece, julgo que poderá ser para desvalorizar as empresas, a fim de as privatizar baratas. (Está na memória o que estão a fazer com a RTP)
Ainda esta semana foi noticiado mais cortes nos passes sociais para estudantes, só podendo aceder a esse desconto, que tiver de rendimento menos de 500 euros. Isto é pura e simplesmente ridículo, e só o ministro Gaspar é capaz de se lembrar de semelhante atitude. Nem no Estado Novo, havia uma limitação de rendimento para os passes de estudante. Quanto aos reformados, poderia haver algumas limitações de circulação nas horas de ponta, a fim de evitar congestionamento de passageiros que vão a caminho do trabalho, mas fora o horário das idas e regressos do emprego, poderia haver mais passageiros com os passes sociais e sempre entrava bastante dinheiro nos cofres das empresas de transportes públicos.
Com tantos cortes que tem sido efectuados por este Governo, não tarda e começam a ser cortados os próprios dedos, porque unhas já não existem.
Já não chegava a quebra de passageiros por causa dos desempregados, era necessário aumentar essa quebra, retirando os passes sociais e provocando uma quebra importante de receitas que as empresas obtinham.
Com a fusão da Carris e Metro de Lisboa, mais parece uma das receitas da troika, para Portugal, não se sabe ao certo o resultado, mas vamos experimentar e depois logo se vê. Se não funcionar, culpa-se a administração e se funcionar é um êxito do Governo.
Toda a gente já viu para onde nos leva o memorando da troika, só o governo é que não e continua a querer aumentar a austeridade, mesmo contra um dos parceiros de coligação. Pode ser que estas medidas acabem com este governo de tecnocratas que não sabem minimamente o que andam a fazer.
Temos um ministro da Economia, que anda completamente aos papéis, um Ministro-adjunto, que é o que todos sabem, não vale nada como pessoa e muito menos como governante, é um fracasso total, cobarde e usa meios pouco ortodoxos para conseguir o que pretende. O ministro das Finanças, não previu que as medidas que adoptou iria provocar uma derrocada colossal na economia, com o aumento de falências e de desemprego. Os restantes, ou não se ouve falar deles pela positiva, porque vão fazendo o seu trabalho sem alaridos, ou tomam medidas normais de um governante, sendo por isso poupados de críticas negativas. Mas não podemos esquecer Passos Coelho, que já devia ter ido embora há muito tempo, pois que vá chamar “piegas e histéricos” á família dele!

STCP perdeu seis milhões de passageiros no primeiro semestre
31.08.2012 - 21:33 Por Lusa
A receita da STCP cresceu 6,5% na primeira metade do ano
A STCP sofreu uma redução do número de passageiros em seis milhões no primeiro semestre deste ano, face a igual período de 2011, tendo passado do lucro de um milhão para 36,3 milhões de euros de prejuízo.
A perda de passageiros da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) foi de 10,6%, face ao primeiro semestre de 2011, o que levou a que o número total se ficasse por 51 milhões, justificando a STCP esta perda, em relatório enviado hoje à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), com o aumento do tarifário, a redução dos descontos nas assinaturas sociais e a racionalização da oferta.
O resultado líquido dos primeiros seis meses foi negativo em 36,3 milhões de euros, depois de no primeiro semestre do ano passado ter sido positivo em 1,1 milhão, o que foi uma variação negativa de 3.396%.
“O resultado líquido do período é explicado em 88% pelos resultados financeiros de -31,8 milhões de euros”, explicou a empresa, em parte resultantes do “agravamento das condições de financiamento”.
As assinaturas, “o tipo de título mais importante”, foram o modelo que registou “uma quebra de procura mais acentuada” do que a descida global, fixando-se em menos 11,4% do que no primeiro semestre de 2011.
Porém, a receita da STCP apresentou um crescimento de 1,6 milhões de euros na primeira metade do ano, equivalente a 6,5%.
O capital próprio sofreu uma contracção de 11%, enquanto o passivo aumentou em 9,3%, para 481,4 milhões de euros.
Ainda assim, a taxa de cobertura operacional sem subsídios “apresenta uma melhoria apreciável”, passando de 67 para 74%, o que significa que “as receitas de transporte cobrem 74% dos custos operacionais”.
Os gastos com pessoal desceram 13%, contando a STCP com 1.284 trabalhadores no final de Junho deste ano, 889 dos quais pessoal tripulante.
“As principais incertezas com que a STCP se debate são, por um lado, a inexistência da contratualização de serviço público com o Estado e de solução para o reequilíbrio económico-financeiro e, por outro, a grande instabilidade dos mercados financeiros”, escreve a administração da empresa.

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