Poupança nas subvenções dos Partidos políticos.
Finalmente os políticos começam a dar
sinais de cortar algum dinheiro nas benesses directas do Estado para os
partidos, ou seja, foi proposto um corte de 20% nas subvenções dos partidos e
das campanhas eleitorais. É melhor que nada, mais vale poupar 23,6 milhões de
euros com os partidos políticos, que ficar tudo na mesma.
No entanto, é tempo de avançar com
outras medidas também importantes, tais como, subvenções dos políticos, que
devem terminar de uma vez por todas e a todos os políticos sem excepção.
1.
Cortar
salários no poder político central (Governo).
2.
Cortar
no Orçamento da Presidência da República.
3.
Cortar
no Orçamento da Assembleia da República.
4.
Cortar
no poder local (autarquias).
5.
Cortar
nas Forças Armadas, com as Missões da ONU e ou da NATO.
6.
Cortar
com os subsídios aos PALOP’s.
Se o corte, para os quatro primeiros
casos for um corte de 20%, certamente, será uma poupança de bastantes mais
milhões de euros a juntar à “migalha”, como foi dito pelo senhor deputado e líder
do Grupo Parlamentar do PSD Luís Montenegro, assim como aos 180 milhões dos
cortes “parcos” das Fundações.
Quando se fala em ética, como o
Montenegro falou, deve-se estender a tudo o que se passa com os dinheiros que
os políticos em geral “sacam” ao erário público.
Mas como sabemos, ficam-se com um corte de 20%
do financiamento aos Partidos, mas pensam que com esta medida nos calam. Mas
não, senhores políticos, os portugueses sabem fazer contas, sabem ler o OE,
quando este é publicado, os portugueses passaram a ter acesso aos dados estatísticos
do Estado. Daí que, para nos calarem necessitam de tomar mais medidas “punitivas”
aos políticos, tal como o Governo está a fazer com o povo.
Neste preciso momento, está Luís
Montenegro no Jornal das Nove da SIC Notícias, abandeirar em arco o corte de
iniciativa dos partidos da maioria, nas subvenções partidárias.
Também falou nas reduções das despesas
do Estado, que são sempre nos mesmos, reformados e trabalhadores, sejam
públicos ou privados.
Para aumentar despesas, hoje foi
declarado que todos os membros do Governo, passam a ter seguranças à civil de
agentes da PSP, tanto nas deslocações dos governantes, como nas suas residências.
Na Lei, só o Presidente da República,
o primeiro-ministro, o ministro da Administração Interna, o ministro da Defesa,
é que têm direito à segurança. No entanto, devido à contestação que os
governantes estão a ter nas suas deslocações pelo País, foi alargado a todos os
membros do Governo. Este caso provoca um aumento das despesas com estes
senhores. Só acontece de serem mal recebidos onde quer que apareçam, porque são
péssimos governantes, são incompetentes e usam as medidas que já se provou que
não funcionam, mas agravam-nas para o ano de 2013.
Não quero dizer que as medidas
anunciadas hoje sobre as subvenções dos Partidos, não seja positivo, claro que
é!
Só que não deviam ter ficado por aqui,
deviam ter dado ouvidos ao Professor Freitas do Amaral, que disse na sua
entrevista do dia 19-09-2012, na SIC Notícias, basicamente o que transcrevi nos
pontos acima.
PSD e CDS propõem
poupar 23,6 milhões em campanhas até 2016
26.09.2012
- 13:06 Por Sofia Rodrigues
Fonte:
Jornal Público
A
iniciativa legislativa prevê uma redução de 20% no montante das subvenções dos
partidos políticos e campanhas eleitorais (Nelson Garrido)
Mais cortes durante mais tempo. É este o
espírito de um projecto de lei PSD/CDS que propõe uma redução de mais 10 por
cento nos gastos em financiamento partidário e com campanhas eleitorais até
2016. Os partidos estimam uma poupança de 23, 6 milhões de euros nos próximos
quatro anos, o que representa 20 % em relação ao total.
A
proposta da maioria terá o apoio do PS. O líder parlamentar Carlos Zorrinho
disse aos jornalistas concordar com "o princípio neste esforço nacional de
contenção" e manifestou disponibilidade para trabalhar o projecto dos dois
partidos.
A
iniciativa legislativa prevê uma redução de 20% no montante das subvenções dos
partidos políticos e campanhas eleitorais, mais 10% do que foi estabelecido em
2010. Esse corte é agora estabelecido até 2016 para abranger um ciclo de actos
eleitorais – autárquicas, europeias, legislativas e presidenciais. É sobre esse
montante global – que varia consoante os resultados eleitorais de cada
candidatura – que PSD e CDS estimam poupar 20%.
Na
conferência de imprensa de apresentação do projecto conjunto, esta manhã, Luís
Montenegro, líder do PSD, sublinhou a importância da poupança gerada. “É grão a
grão que podemos cumprir o nosso desígnio de despesa pública”, disse
Montenegro, que espera que a proposta tenha um “larguíssimo consenso no
Parlamento”. Ao seu lado, Nuno Magalhães, líder da bancada do CDS, também
sublinhou a proposta como um exemplo da “ética na austeridade”.
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