Promessas às "Jotas"
Gostava de poder acreditar na
procuradora-geral Adjunta Cândida Almeida, mas na verdade é que não acredito na
justiça portuguesa, nomeadamente, no que diz respeito às acusações e processos
de políticos. Temos exemplos de que esta situação nunca chega a bom porto, ou
seja, pode-se achar culpados, fazer prova em Tribunal, mas até que a sentença
seja cumprida vai uma diferença abismal.
Exemplos: Isaltino Morais, Duarte
Lima, Dias Loureiro, José Oliveira e Costa, Armando Vara, Carlos Melancia, Caso
Freeport, Caso Portucale.
Estes são alguns exemplos do
funcionamento da justiça portuguesa para com os políticos deste país. Daí que
acreditar na procuradora-geral Adjunta Cândida Almeida, é a mesma coisa que
acreditar que a próxima geração de galinhas, tenham dentes.
Os portugueses já se habituaram a não
ter resultados dos casos de corrupção de políticos, mas estamos habituados a
ler nos jornais, que sem-abrigos são presos por roubo de chocolates de 14
euros, ainda a semana passada veio no DN o custo de 1.000 euros com a defesa de
um caso destes.
Nestes casos os políticos portugueses
estão todos unidos, não acusam ninguém, porque o telhado é de vidro e como tal
pode quebrar-se com o ricochete da pedrada.
Portanto, vamos esperar, mas não vale
a pena ter grandes esperanças de haver justiça neste caso, porque será apenas
mais um caso.
GARANTIA
DE CÂNDIDA ALMEIDA
Processo dos
submarinos não prescreverá
Por
Lusa, publicado por Ricardo Simões Ferreira01 setembro 2012
A
procuradora-geral Adjunta Cândida Almeida garantiu hoje que o processo judicial
relacionado com a compra de submarinos pelo Estado português não prescreverá e
haverá mesmo um despacho final.
"De
maneira nenhuma, antes de acontecer a prescrição há despacho final, de acusação
ou de arquivamento", respondeu Cândida Almeida, diretora do Departamento
Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), quando os jornalistas lhe
perguntaram pelo processo, à sua chegada à Universidade de Verão do PSD, em
Castelo de Vide, onde hoje à noite fará uma conferência.
A
Procuradora acrescentou que este caso é "uma história muito antiga
já" e que, neste momento, "não há nada de novo" em relação ao
que se sabe publicamente.
Há
algumas semanas, o DCIAP anunciou, em comunicado, que vão ser realizadas novas
diligências no caso dos dois submarinos comprados pelo Estado português e que
vai solicitar a colaboração dos anterior e atual ministros da Defesa - Paulo
Portas [atualmente ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros] e Aguiar
Branco.
O
negócio dos submarinos foi concretizado em 2004, durante o mandato de Paulo
Portas como ministro de Estado e da Defesa.
Questionada
sobre o alegado desaparecimento de documentos oficiais relacionados com o caso,
a Procuradora desvalorizou o assunto, sublinhando que os investigadores
reuniram a informação disponível, a qual permite "seguir o trabalho".
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