Contas da Segurança Social


O Governo no passado ano para colocar o défice em valores mais baixos, foi à “Banca, sacar” os “Fundos de Pensões”, para receitas extraordinárias, tendo com isso feito um grande favor à dita Banca.
Nós queremos ser sempre o aluno excelente, para merecer os favores da senhora Merkel e com isso, estamos a hipotecar toda uma geração, além dos recursos daqueles que andaram uma vida a descontar para a Segurança Social, a fim de quotizar para a sua reforma. No entanto, com estes ladrões, que só têm força com os fracos, que são fracos com os fortes, (as ditas PPP, as rendas excessivas da energia).
Portanto, as atitudes menos pensadas e ajudadas pelos “conselheiros brilhantes” do primeiro-ministro (António Borges & companhia), dá no resultado de a Segurança Social apresentar um défice, devido às reformas dos bancários que passaram para a esfera da Segurança Social, graças ao “brilhantismo do Governo e dos seus conselheiros”, assim como, com o aumento de desempregados, também graças ao brilhante desempenho deste Governo, desde que tomou posse. Quem não consegue prever que as medidas recessivas que impõe ao país, não vão aumentar o desemprego, então são completamente burros e não deviam ter passado no exame do 1.º ano da Faculdade do Professor Borges.
Podemos ver que em Espanha, país aqui ao lado, que começa a estar na eminência de pedir resgate para o país, já o fez para a “Banca”, não cumpriu o défice e até foi bastante mais elevado 9,44%, em vez dos 8,96% anunciados. Para este ano o défice vai ser de 7,4%.
Olhando para estes números que são muito diferentes dos nossos, para pior, o Governo espanhol, não está de joelhos para com a senhora Merkel, pelo que devíamos ter estado na reunião dos primeiros-ministros em Roma, fez esta sexta-feira oito dias. Em vez disso, o nosso primeiro-ministro ficou por aqui no Conselho de Estado e não se quis envolver com os outros países da periferia. Porque será?



Pensões da banca fazem descarrilar Segurança Social
por Luís Reis Ribeiro
30-09-2012
Fonte DN
A receita irrepetível que permitiu salvar o défice público do ano passado - a transferência dos fundos de pensões dos bancários do sector privado - vai ter um custo pesado já este ano: a Segurança Social registará o seu primeiro défice em 11 anos e o maior desequilíbrio dos últimos 17.

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